Um dia Percebemos Mário Quintana
O silêncio
Que esplêndida lagoa é o silêncio
Ali na margem um sino espera
Mas ninguém ousa afundar o remo
No espelho das águas quietas
Ecos da Existência
Na vastidão do ser, onde o tempo se faz poeta e a vida, sua musa, há uma melodia que ecoa, suave e constante. Ela dança nas sombras do passado, brilha nas promessas do amanhã e reside no calor de cada hoje. Esta é a sinfonia da existência, a canção que Vinícius poderia ter cantado, entre goles de poesia e suspiros de amor.
Na tessitura desse tecido chamado vida, cada fio é um instante, entrelaçado com a arte e a dor, o riso e o choro. Aprendemos a ter força na coluna não por rigidez, mas pela flexibilidade de saber dançar com o vento, de não quebrar quando a tempestade vem. Em cada curva, em cada esquina da existência, há uma história a ser contada, um aprendizado a ser abraçado.
O amor, ah, o amor! Esse sentimento que Vinícius cantou com tanta paixão, é o vinho que embriaga a alma, é o sol que nunca se põe no horizonte do coração. Amor que é rio, fluindo sem fim, amor que é mar, profundo e imenso. Em suas águas mergulhamos, buscando a pérola da verdadeira conexão. O amor é encontro, é a fusão de almas, é o toque que transforma o comum em extraordinário.
E a morte, essa inevitável companheira, que nos sussurra sobre a impermanência de tudo. Ela não é o fim, mas uma transição, um portal para um mistério maior. Nos ensina a valorizar cada respiração, cada risada, cada lágrima. A morte nos lembra que viver é um ato de coragem, um desafio constante para abraçar a plenitude do agora.
No espírito reside a essência, o imaterial que nos faz mais humanos. É a chama que arde, inextinguível, mesmo quando o corpo cansa. É a parte de nós que se conecta com o infinito, que toca o céu em momentos de pura alegria e profunda tristeza.
As lembranças são as páginas desse livro que escrevemos a cada dia. Algumas trazem sorrisos, outras lágrimas, mas todas são preciosas. Elas são o mapa do nosso caminho, as marcas deixadas na areia do tempo. Saudade é o preço que pagamos pelas boas memórias, é o doce-amar de ter vivido algo que vale a pena ser lembrado.
E a memória, essa artista caprichosa, pinta os quadros do passado com cores ora vivas, ora desbotadas. Ela é o museu da nossa história, o lugar onde revisitamos nossos amores, nossas aventuras, nossas perdas e conquistas.
Viver, portanto, é um ato de equilíbrio entre tudo o que foi, é e será. É ter força na coluna, sorriso no rosto e abraços apertados. É saber que, em cada fim, há um novo começo. É entender que, em cada adeus, há a promessa de um reencontro. Pois a vida, em sua infinita sabedoria, é um ciclo eterno de aprender, amar e, acima de tudo, viver.
O Refúgio do Agora
Há uma arte esquecida, quase secreta, no turbilhão de nossos dias – a arte de pausar a mente e simplesmente ser. Em um mundo que se move em ritmo frenético, onde o passado é uma sombra que persegue e o futuro uma tempestade no horizonte, existe a sublime graça de viver no presente.
Não é uma fuga, mas uma redescoberta, um retorno ao núcleo da existência, onde o passado, com suas palavras não ditas e amores não revelados, perde seu poder de afligir. Na quietude do agora, o "eu te amo" não dito se transforma em uma promessa para o momento seguinte, e os arrependimentos se dissolvem na luz da consciência presente.
As ansiedades, medos do escuro, preocupações sobre a pobreza, a doença, as guerras e a miséria – todos eles têm seu tempo e lugar, mas não precisam ser os senhores de nossos pensamentos. Há uma fortaleza dentro de cada um, um santuário interno onde podemos nos refugiar e observar o caos do mundo como uma tempestade vista de uma janela segura.
Flutuar acima das turbulências da vida é um ato de rebelião sutil. É encontrar paz na respiração, um ritmo constante que nos lembra da vida pulsando dentro de nós. É na meditação, nesse encontro silencioso consigo mesmo, que descobrimos a serenidade. Como disse um sábio, "a paz não é a ausência de caos, mas a presença de equilíbrio".
E a leitura, ah, a leitura é o bálsamo para as almas inquietas. Cada livro é uma janela para outro mundo, uma fuga, um refúgio, uma lição. Com um bom livro e uma xícara de café, sentados confortavelmente enquanto as notas suaves de um jazz ou as harmonias complexas de Bach preenchem o ar, encontramos um tipo de contentamento que é quase celestial.
Neste refúgio, os problemas do mundo parecem distantes. Não que sejamos indiferentes a eles, mas porque aprendemos a arte de não permitir que nos consumam. Conhecemos a maldade e a ignorância do mundo, mas escolhemos não permitir que envenenem nossos corações.
Em suma, é na capacidade de estar plenamente presente, de se apossar do momento atual, que encontramos nossa maior força. É um estado de ser onde cada respiração é uma afirmação da vida, cada batida do coração uma melodia de resistência contra o caos do mundo. No refúgio do agora, somos verdadeiramente livres.
Apara as tuas pontas todos os dias, mas não se compara, treine em ser o amor, talvez até apara-dor.
É o momento de opinião que honra e opinião da onda, parte que explica e a outra que aplica a penalização e aborto precoce do banal. Um grupo que pensa o certo que se emociona e a outra parte que pensa o certo e cala porque é o tempo que a razão precisa de resguardo. A opinião do Brito Semedo não é nada de novo, não há um ponto profundo de que já não sabíamos desse debate, também ela não é e nem foi impositiva, e tem direito a ela, igual a quem pensa o contrário. Liberdade aos libertadores.
Há um discurso reinante com características de ofensa e descrédito de contra quem pensou contrário do senso comum referente ao que ele acha completamente certo nas suas convicções, essas pessoas, normalmente, defendem a africanidade, cabralismo, teorias mirabolantes de pretos e brancos. Os que realmente conhecem sobre esses assuntos debatem e ensinam sobre, não mostram ser dono de África e Cabral. Até porque, há tanto por onde argumentar que não há espaço para deselegância.
Você pode estar no lugar errado e na hora errada. Isso pode acontecer. O importante é não ser o tipo de pessoa errada, pois isso estragaria qualquer hora e momento.
"Não tenho muitos amigos, mas não faço questão de ter amigos ou parentes que disseminam e replicam ódio, admito e respeito todos que pensam diferente de mim, mas não admito mais homofóbicos, racistas, segregadores e afins... Pessoas que achincalham o próximo simplesmente por se acharem os donos da razão e do direito de ofender por prazer, explicite, diga o que pensa, mas mantenha a civilidade, integridade e austeridade, tente merecer o respeito dos seus pares e próximos."
(Mário Luíz)
Já é tempo de pararmos de agir com malandragem, já é hora de cada cidadão encarar e se conscientizar que o famoso e famigerado "JEITINHO BRASILEIRO" é falha de caráter, parar de ludibriar e exigir o mesmo, ao invés de usar o famoso e mal visto lá fora "jeitinho brasileiro". Sejamos éticos sempre!De uma forma que quando nossos filhos pensarem em honestidade, integridade e justiça, lembrem-se de nós.
(Mário Luíz)
Que religiosos larguem suas doutrinas, seus dogmas, suas Bíblias, seus Livros Sagrados, o termo "Deus" na boca,e pratiquem na prática e não na teoria dentro de seus templos, a solidariedade, fraternidade e mais humanidade... Menos eu, e mais eles!
(MárioLuíz)
Muitas vezes aliada a fé, a esperança tem como fama ser a ultima a morrer, aquilo no qual nos agarramos até o fim, no desejo de dias melhores ou da permanência de dias bons. Para ter esperança é preciso mais do que crer, é preciso também saber os limites dos seus planos, a grandiosidade de seus sonhos, para saber o que é possível fazer a respeito disso – e é aí – nesse momento que entra a força de vontade, sem ela a esperança seria fraca, quase inexistente, a força de vontade é a capacidade que nós temos de superar as maiores dificuldades de nossas vidas mesmo quando ninguém mais acredita na gente, mas você acredita!
Acreditar que é possível, mesmo estando sozinho pode não dar em nada no final, mas quando se acredita, e consegue o que tanto almejava e surpreende não fulano ou sicrano, mas a si mesmo, é possível ver que nada é impossível, e que você é capaz de fazer coisas que você nem mesmo imaginaria que fosse capaz de fazer.
Uma vez, escrevi sobre paciência e mostrei a um amigo meu, poeta, músico e compositor potiguar Mirabô Dantas, e quando ele terminou de ler ele me disse as seguintes palavras: “ – Mario, A paciência é como a espera. No I Ching a espera está definida assim: Observe as coisas sem ilusões e ansiedade. Não se desespere, apenas espere com serenidade. O perigo se encontra na precipitação e no medo. Aguarde uma época oportuna. Calma.” Isto, me faz lembrar que a esperança não pode caminhar no desespero, ela precisa ter calma, pisar em chão firme e caminhar a passos lentos ao invés de correr.
Dizer que a esperança é a ultima que morre, é a mais pura verdade, porém, se você tiver pressa no que almeja não acreditar que seja possível, não ter força de vontade, nem fé, nem paciência, você pode ainda assim conseguir o que quer, mas será muito mais difícil. Portanto, é preciso acreditar em si mesmo, e se tiver fé em Deus, (como eu tenho) não colocar tudo nas mãos dele, O que sonhamos será realizado no momento que for devido, e a tentativa nunca é inútil, pois nela, aprendemos mais do que quando conquistamos, e conquistar o que se quer é uma das melhores coisas que um ser humano pode sentir na vida.
"Sair da zona de conforto e perdoar quem nos feriu é um ato de coragem que nos liberta, abrindo caminho para a paz interior e novas possibilidades."
"Às vezes, o maior peso que carregamos não está nos ombros, mas na falta de perdão que guardamos no coração."