Um dia Percebemos Mário Quintana
A luz do sol,
Sempre nos permite,
Algo que em prol,
Dentro de nós insiste,
No reconhecimento,
Do infinito saber,
Basta um argumento,
Pra nos entreter,
A buscar consciência,
Em nosso interior,
Com paciência,
Vencemos a dor,
Espalhando amor,
Por onde for,
Conseguimos driblar,
Todo o torpor,
Da nossa ruindade,
Que nos cega,
Nos deixa em alarde,
Quando emprega,
O EGO sombrio,
Que nos aprisiona,
Nos da calafrios,
Quando desmorona,
Sentimos a morte,
Dessa ilusão,
Que era mais forte,
Nos causando exaustão,
Nos fazendo Perder o norte,
Ficarmos sem rumo,
Por grande sorte,
Voltamos ao prumo,
E lembramos da fé,
Que nos trás de volta,
Para a paz e calma,
Que se refaz dentro do alma,
E nos permite entender,
A razão da simplicidade,
E talvez perceber,
Toda essa sagacidade,
De uma vida,
Sem disputas,
Pode ser sofrida,
Mas alguém sempre ajuda,
E no além,
Talvez nós espere,
Algo do bem,
Que em nós se supere,
O sorriso,
No simples improviso,
De tudo isso.
Cumplicidade e carinho.
O que vemos a beira de um ninho,
Não vemos uma cidade inteira,
Por que um só passarinho,
Não consegue fazer tanta sujeira,
Muitos humanos poluem,
Se entorpecem,
Muitas vezes se iludem,
Muitas outras se esquecem,
Vivem por covardia,
Fugindo da obrigação,
Com muita melancolia,
Pouca conservação,
Querem tudo do seu jeito,
Reclamam em muitas horas,
Querendo tudo perfeito,
Até as senhoras,
Se entregam nessas atitudes,
Chorando todo dia,
Pedindo que alguém ajude,
Sem muita alegria,
Não há quem as mude,
Podíamos repensar,
O agir e o falar,
As vezes poder seguir,
Em frente pra algum lugar.
Mas devo revelar,
Que já criamos as cidades,
As casas fechadas de muros,
Que se alguém pular,
Vai estar em apuros.
Dentro tem cachorros e armas,
Um egoísmo protegido,
Se tocar na simples sandália,
Tá tudo perdido,
São ferozes no possuir,
E algozes de si mesmos,
Tentando as vezes fugir,
Se encontram largados a esmo.
A esmola do trabalho,
E só um ensaio,
Pra poder passar o tempo,
Na sua humilde batalha,
A ruína são seus pensamentos,
Achando tudo perigoso,
Um mundo de covardia,
Anda sempre medroso,
Seja de noite ou de dia.
Vivem sempre egoístas,
Cercados em suas rotinas,
Lutam sem deixar pistas,
De suas horas cretinas,
A trocar o desapego,
Pelo feroz egocêntrismo.
Na luz do desassossego,
Fazendo malabarismos.
Aí chega a velhice,
E ficam todos perdidos,
Caminharam na mesmice,
Mas querem ser compreendidos.
Nem sei mais o que falar,
Pra mim tudo é absurdo,
Se nós unissemos já.
Poderíamos atravéssar o muro,
E ir pro lado de lá.
Mudar a nossa história,
Recusarmos de ser idólatras,
Deixar políticos na memória,
Deixar de ser alcoólatras,
Começar mudando as cidades,
Limpando tudo em sua volta,
Juntando todas as idades,
Plantando nossas próprias hortas,
Retirando nossas vaidades,
Ajudando os nossos irmãos,
De todas as formas possíveis,
Com dinheiro e instrução,
Para que se tornem incríveis,
Compreendendo que com união
Podemos ser vistos pela luz do invisível.
E com luz no caminho,
Podemos tirar os espinhos,
De um tempo passageiro,
E voltar para o ninho,
De uma vida obreira,
E continuar com carinho,
Uma vida mensageira,
Assim poderemos morrer em paz,
Descansar de verdade,
Sem medo de olhar pra traz,
Sabendo que viveu com bondade,
A vida muda de pressa,
Os anos passam a fio,
Pro tempo tudo que interessa,
É sombra, calor e frio,
A vida no vazio,
Refaz os pensamentos,
Pode dar calafrios,
Mas também tirar os tormentos,
Saber que ninguém morre junto,
No mesmo corpo quero dizer,
E esse imenso conjunto,
É tudo que pude saber.
Quem busca, PAZ tem PAZ.
Quem fala em guerra tem guerra.
Que sorri tem felicidade.
Quem é mau humorado, infelicidade.
Quem ora pelos outros alcança o bem para si.
Quem ajuda, recebe ajuda.
Quem se ajoelha, pode se levantar.
Quem se exalta haverá de cair.
Quem agradece, senti gratidão.
Quem não agradece se perde na escuridão.
Quem pensa em coisas boas.
Livra -se das más coisas.
Quem pensa coisas ruins logo as encontra.
Quem olha pro sol sabe o que luz.
Quem reclama do sol, vive na escuridão.
Em um dia tão lindo,
E tão especial,
Simplesmente vou indo,
De forma natural,
Para algum lugar,
No infinito,
Para canto tão bonito,
E ali passar,
Como um mito,
A revezar nessa história,
De algo sofrido,
Em algum lugar alguém aínda chora,
Tudo isto fica na memória,
Gravado para sempre,
Nessa humilde trajetória,
De acordar,
Se levantar,
Comer se satisfazer,
E a tarde poder passar,
Para de noite descansar,
E meio a tudo isso poder aproveitar,
Tudo que existe,
Em todo lado está,
A vontade que insiste,
Na simples razão,
E alguém sempre persiste,
Pedindo e dando as mãos,
Tudo pra você,
Entender que vida Bela,
Foi criada pra saber,
Que és uma sinderela,
Na vida e no viver,
Por tudo que faz,
Gravado estas,
No infinito Ser,
Que sempre pede mais,
Bom dia pra você.
Sou cachorro,
Sou viola do mato,
Quem é que não se apaixona,
Por mulher de retrato,
Sou perdido,
Mas não deixo de me encontrar,
Pros amigos um beijo,
Por onde quer que está,
No imenso desejo,
De poder te falar,
É que enfim eu vejo,
A beleza do mar,
Tudo isso pra que,
Só pra te demonstrar,
Que a alegria em você,
É o melhor que há,
Nesse dia tão lindo,
Nessa história tão bela,
Quem é que já vai indo,
Se esquecendo dela,
Uma flor tão bonita,
Que tinha comigo,
Então pare e reflita,
Por favor meu amigo,
Que a vida é boa,
Tem que aproveitar,
Pois o tempo voa,
Não tem quem faz parar,
E por isso eu te peço,
No meio desse verso,
Olhe a sua volta,
Pense no seu regresso,
Para depois da vida,
Não se lamentar,
Dessa história querida,
Que vc está a criar,
Viva com muito amor,
Seja só luz e paz,
Te peço por favor,
Não se esqueça jamais,
Que caixão não tem fundo,
Só tem alça,
E tem beira,
Onde o próprio defunto,
Não fede nem cheira,
E reconhece de vez,
Que a vida passou,
Lhe fez só um freguês,
Sabe lá quem gostou,
Da sua proza,
E de suas ações,
Por que, quem chora,
Jamais esquece os palavrões,
A falta de perdão,
Que pode te afundar,
Ouça só meu irmão,
O que vou te falar,
A vida é um simples sopro,
Na eternidade sem fim,
E só sendo louco,
Pra não pensar assim,
Sou o ar que respiras,
Sou tua vida em tudo,
Ouço todas suas mentiras,
E também seus absurdos,
Gosto tanto de você,
Que se soubesse entenderia,
Que a verdade é você.
Na sua maior alegria,
Tudo que faz me encanta,
Aonde estás sou tua manta,
Na natureza te vejo vagar,
Fazendo proezas,
Por todo lugar,
Estou tão perto,
Que as vezes te assusto,
Então fica esperto,
Para ser sempre justo,
Pois na luz da criação,
Você ainda é uma criança,
Tem que viver com atenção,
Sem fazer lambança,
Na sua incrível andança,
Fazendo de tudo,
Um pedaço MEU,
Pois somos todos juntos,
Ou você se esqueceu?
Sou tua mãe e teu pai,
Pedaço grande de sua vida,
Até quando você sai,
Achando que é escondido,
Só eu sei dos teus choros,
De seus amores também,
Me encontra nos morros,
Basta olhar mais além,
Sou o infinito,
O grande espaço,
Sou seu grande amigo,
SOU seu cansaço.
Na luta desenfreada,
Atrás do ouro e do saber,
Olhando a lua enluarada,
Você também pode me ver,
No mar profundo estou,
Te disse que tudo sou,
Só quem mergulha pra saber,
O quanto custa seu viver,
Sou a chuva que cai,
O vento e a brisa suave,
Só não me vê no egoísmo,
Até que você se lave,
E entenda que eu existo,
E persisto nas rosas,
E nas flores do jardim,
Ouço suas prozas,
Vou contigo até o fim,
Não importa o que faça,
Fico te esperando,
Você pensa que disfarça,
Mas estou me disfarçando,
E na hora que se ajoelha,
Ali também estou chorando,
Pra que ninguém te veja,
Verifico se estão te olhando,
E quando está em família,
Me anima com bondade,
Pois só quem compartilha,
Me sente na eternidade,
Sou o grande amor,
E até na morte,
Também estou,
Pra sua sorte,
Estou na terra,
Na natureza,
Só quem não erra,
Vê minha beleza,
Sou até sua comida,
Sou também a sua cama,
Pra você ver como é a vida.
Sabe de mim quem se ama,
Atrás de uma alma perdida,
Espero que você vá,
Acho que já tenha entendido,
O que EU quis te provar,
Sou doação,
Sou paciência,
Na oração,
Sente minha essência,
Sou a água na correnteza,
Peixe que nada também sou,
Pra me entender com clareza,
Precisa saber o que é o amor,
Fique sozinho,
Respire fundo,
Vou estar pertinho.
Contigo sempre junto,
E no universo,
Sou sua esperança,
Em um simples verso,
Te peço perseverança,
Fique tranquilo te peço,
Entenda a dança,
Do universo,
Pra você não desistir,
De sempre lutar,
Pois bem ali,
Quando acabar,
O teu martírio,
A tua ruína,
E o grande alívio,
Que te anima,
Vai te encontrar,
E te revelar,
Que sou seu tudo,
Em tudo que há...
Parece que cansa?
Mais só quem espera,
Sem fazer alarde,
Sempre alcança,
Paz e amor,
Na eternidade...
A morte
E se eu dormisse,
E não voltasse,
Talvez precise,
Alguém preparasse,
O meu funeral,
Minha última despedida,
Fugindo de todo mau,
Em toda minha vida,
Comprometido estou,
Vendo na solidão,
Grande gesto de amor,
Mas falarão,
Ele sempre gostou.
Mas perai,
Quem te falou?
Ele ficava ali,
Sorria discretamente,
Era sempre Gentil,
Amigo de toda gente,
Pra mim sempre viu,
Alguém necessitado,
Grande lutador,
Pra outro um ingrato,
Que em sua dor,
Deixou simples vestes,
Nenhuma herança,
Viveu sempre campestre,
Com ar de mudança,
Sem guerras,
E desafios,
Só quem erra,
Pra sentir o calafrio,
Da insegurança,
Em sua batalha,
Mas a esperança,
Nunca falha,
E lhe alcança,
Com sua medalha,
Com sua lança,
E sua simples sandália.
Toda bonança,
Que experimentara,
Humilde ganância,
Que sempre falhara,
E te fez indigente,
Vazio em todo lugar,
Passando por essa gente,
Que está sempre a vagar,
Sempre invisível,
E reflexivo,
Quase desperceptivel,
Pra uns o alívio,
Por toda terra,
Todo lugar,
Mas algo encerra,
Mais um falar,
Desta vez sou eu,
Desculpas devo pedir,
Jesus sempre prometeu,
Te amparar te acudir,
Que dia engraçado,
Fico sorrindo,
As vezes calado,
E assim vou indo,
Pros últimos minutos,
Tudo ainda normal,
Ainda tenho assuntos,
Parece natural,
Sempre estamos juntos,
Acredite em mim,
Sou absoluto,
Firme até o fim,
Vou virar adubo,
Planta de jardim,
Agora isso tudo,
Faz sentido pra mim,
Só tentando expôr,
Toda minha história,
Vai saber a dor,
E misericórdia,
Que tentamos,
Por toda parte,
Sempre juramos,
Sem expor necessidades,
E lutamos,
Nessa humilde passagem,
Assim conquistamos,
Nossa última homenagem.
Força divina,
que nos ilumina,
Nos faz perceber,
Como é breve,
Nosso viver,
E tão leve,
O nosso merecer,
Nos receba,
Com todo amor,
E nos entenda,
Por favor,
Nos nossos erros,
Na solidão,
Em fim me entrego,
Em tuas mãos.
Ladrilho de Pedra,
Me perco a vagar,
Só quem não erra,
Pode me encontrar,
Me perdi pelo chão,
Procurando você,
Olhe com atenção,
Você vai perceber,
Mesmo que te diga,
Que te faça saber,
Se algo te complica,
Você pode resolver.
Olhe para céu,
Olhe para todo lado,
Quem se atreveu,
Ja está enjoado,
Cantiga de galo,
Me acorda de manhã,
Se eu não te falo,
Você me apanha.
Continuo escondido,
Você sabe por que?
Os melhores amigos,
Sou eu e você.
Manias,
E regalias,
Todos os dias,
Parecem alegrias,
A nos dar consultoria,
Disfarçados de sabedoria,
Que em nós contagia,
Sem válida autoria,
Parece energia,
É só letargia,
Na agonia,
De dia,
Iria.
Mas não vôo...
O porta voz:
No infinito a sós,
Assim somos nós,
De alguma forma atroz,
Juntos com nossos avós,
Parecendo feroz.
Mas só tirando o nó,
Que o nosso algóz
Nos impoz,
Pensando nos prós,
Conversando a sós,
Ali vamos nós,
No gigante guarda pó.
Ouvindo essa voz,
Que se mostra veloz,
Parecendo esquimós,
Enquanto os dominós,
Presos nos cipós,
Dos índios tapajós,
Parentes dos caiapós,
Em meio ao sol.
Virou pó,
Só
Irineu,
Viveu,
Filho de liceu,
É judeu,
Foi no Coliseu,
Se entorpeceu,
Falou do fariseu,
Se comoveu,
Depois escafedeu,
Quando Entendeu,
Aí escreveu,
Esclareceu,
Que Sou seu,
Cresceu,
Leu,
Virou ateu,
Prometeu,
Depois concedeu,
Do que assucedeu,
Mas dependeu,
Do Morfeu,
Foi pro parque Ateneu,
Quando ele bebeu,
Ganhou e perdeu,
O pneu,
Então se converteu,
Tudo esqueceu,
Quando se submeteu,
Algo lhe favoreceu,
Foi pro breu,
Quando ocorreu,
Que se envolveu,
Em algo bateu,
Era o museu,
Que acometeu,
Disse que doeu,
Então adoeceu,
Algo lhe absoveu,
Quando ele creu,
Achou que valeu.
Faleceu...
A noite a lua,
De dia o sol,
Vivo tudo,
O frio,
O calor,
Alegria,
E a dor,
Até amor,
A família,
Amigos,
Mas Sozinho sigo,
Tento achar,
O mar,
Pra poder me encontrar,
Me perco,
Depois te acho,
Olho e vejo,
Daí percebo,
Pequeno riacho,
E uma vizinha,
Sozinha,
Lavando roupa,
Criança no colo,
E bem lá no solo,
A plantação,
Bonitas maçãs,
E hortelãs,
No meio um sorriso,
Por que,
tudo isso?
Nem sei,
Pra que?
Ou mesmo,
Por que?
Que o vento sopra,
O dia raia,
A tropa,
E a traia,
Se arruma,
Se vai perder o rumo,
E tudo vai,
Morrer.
O EGO
Você pode sair da prisão!
Você quer sair da prisão?
Você se acha livre?
Acha que vive?
Então pensa o que quer?
Ou faz o que quer?
Não obedece o tempo?
Você controla o tempo?
Ou te controlam?
As vezes você enrrola?
Vai pra onde quer?
Ou tem o que quer?
Pra que isso?
Por que isso?
Vida, mundo, trabalho, lugares e pessoas,
Um fardo,
Ou uma diversão?
Você tá de que lado?
Se vê libertado?
Ou na prisão?
Tudo pode?
Ou chora também?
Acha isso um trote?
Como eu também?
Ou
Muito surreal,
O bem e o mau.
Até o final.
Tchau...
Desleixado,
Jogado na rua,
Olhar parado,
Contemplando a lua,
Passar da noite,
Ouvindo os açoites,
Querendo viver,
Pensando como fazer,
Tem esperança,
Nessa luta,
Nunca se cansa,
Da labuta,
O sol já vem vindo,
Já estou sentindo,
Luz para nós,
Pra todos vocês,
E os que estão a sós,
Parece que vai chover,
Debaixo da ponte,
Pode se proteger,
Alguém mais se esconde,
Daqui dá pra ver,
Pensei ser sozinho,
Da pra entender?
Vamos ficar juntinhos,
Ali vamos nos esconder,
A chuva passou,
O sol raiou,
Lindo dia começou,
Fico de pé,
Vou logo correndo,
Quem mais quiser,
Vai lendo,
Essa passagem,
Que é homenagem,
A solidão nas ruas,
Das almas nuas,
A vagar,
A vida passa devagar,
Da a impressão,
Talvez não.
Não tem como saber,
O triste viver,
De alguém deste jeito,
Perdido desnorteado,
Meu amigo,
Falar é fácil,
Difícil é poder ajudar,
Feito madre Teresa de Calcutá,
São Francisco de Assis,
Que em algum lugar está,
Mahatma Gandhi,
Só pra agradecer,
Chico Xavier,
Não da pra esquecer,
Buda e Lao Tse,
Bezerra de Menezes,
Quantas vezes,
Jesus,
E tantos outros
Que a eternidade,
Lhes eternize,
E gratifique,
Como merecem...
A vida agradece,
E ninguém esquece,
A bondade,
E a caridade,
De verdade,
Solidariedade,
Por toda parte.
A morte é tão doce,
quanto a sorte que te trouxe,
Se não fosse,
A tosse,
Tudo que se retorce,
Em sua passagem,
Até que forcem,
A homenagem,
Que deveria ser,
Um incrível viver,
Caridade e amor,
Provando ser professor,
De matéria tão repetida,
Por tantos nessa história,
E quantos nessa vida,
É só buscar a memória,
Sair da corrida,
Da tentação,
Da reprovação,
Desta massa falida,
Que destroe o viver,
Só quem não vive pra saber,
Que o animal morre,
Só pra comer,
O desmatamento,
Só pra comer,
Acham que dura pra sempre?
Vamos ver...
Também gostaria,
Mas nossa rebeldia,
Me fez refletir,
Nessa covardia,
Que fazemos aqui,
Somos seres humanos,
A causar tantos danos,
E a proibir,
O saber,
Desta ilusão,
Que acaba com a morte,
Ou com a devastação,
Quando vem o furacão,
Terremotos e guerras,
Aí toda ilusão
Se quebra,
E enxergamos a verdade,
Fim da nossa vaidade,
Somos frágeis
Basta tempestade,
Pra ficarmos amáveis,
Como entender,
Uma vida inteira,
Ou várias pra ter,
Uma razão passageira,
Uma intenção
Verdadeira,
Pra todos,
Pra tudo,
Absurto...
Acordei e me pus a falar,
Levantei sai pra andar,
Caminhando devagar,
Protestando na vida,
Alguém a vagar,
Alma perdida,
Ou não,
Atenção...
Era reflexão,
Com toda razão,
Cheguei na conclusão,
Que alivia o nosso coração.
Cai a chuva,
Nasce a uva,
Enfeita a viúva,
Para o velório,
No envoltório,
O Sr. Pretório.
Que faleceu.
Morreu.
Começar de novo.
Uma dia novo,
No meio do povo,
Comendo ovo,
Pra se entreter,
Ver o tempo passar,
Tudo isso pra que?
Um novo dia esperar,
Para começar de novo.
Vir.
Vida,
Planeta,
Grande teatro,
Palco de ilusões,
Parecem ter corações,
Mas sempre vivem em aflições.
Precisamos de boas intenções,
Já Chega de falar palavrões
Necessitamos de perdões,
Mais colaborações,
Boas funções,
Boas ações,
Canções,
Morte,
Fui.
D'ia clareou
E'ntendeu?
L'ugar lindo,
Ì'amos juntos,
R'ua parada,
I'gual ontem,
O'utros viram,
S'ua face.