Um dia Percebemos
O que fazemos com tudo que vemos, lemos, ouvimos e percebemos espiritualmente?
Reagimos ou agimos?
Questionamentos e reflexões ou imediatismo primitivo?
A Imagem que Refletimos
Nos dias de hoje, percebemos uma crescente preocupação com a imagem, especialmente nas redes sociais. Muitas vezes, nos preocupamos excessivamente com a aparência que transmitimos aos outros. No entanto, é importante lembrarmos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. E essa semelhança precisa estar evidente em nossa vida, pois fomos criados para expressar a glória de Deus.
Lembro-me de uma experiência recente que ilustra bem essa situação. Eu estava prestes a comer uma maçã que, por fora, parecia perfeita, sem nenhum defeito. No entanto, ao cortá-la, descobri uma pequena mancha que indicava que seu interior estava comprometido.
Assim somos muitas vezes: por fora, aparentamos estar bem, mas por dentro carregamos marcas, dores, traumas e rejeições. Tentamos mascarar nossos conflitos através de fotos que mostram apenas o exterior, quando na verdade, o que precisamos é de cura, renovo, paz e refrigério para a nossa alma.
Se você se sente machucado, angustiado ou ferido, saiba que o mesmo Deus que disse “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” pode curar suas dores, sarar seus traumas e enxugar suas lágrimas. Para isso, é necessário ser sincero consigo mesmo e reconhecer as áreas da sua vida que precisam da intervenção de Deus. Só assim você poderá viver uma vida plena, tanto por dentro quanto por fora.
A frase do dia nos lembra: “Quando entregamos nosso interior a Deus, o nosso exterior reflete a sua imagem”. Como está o seu interior? Reflita sobre isso e, se necessário, permita-se ser curado.
André Luiz Santiago Eleuterio
Quando percebemos que o outro depende de nós e tem medo de nos perder, a conquista e a sedução tendem a desaparecer.
Nunca conhecemos o outro em sua totalidade; percebemos apenas uma fração do que ele revela, entrelaçada ao que imaginamos e projetamos.
Ao nos esforçarmos para ver as coisas na perspectiva do tempo, percebemos que o que antes era gigante hoje não passa de grãos de areia.
Infelizmente notamos tarde de mais que havia algo de errado nesse mundo, quando percebemos que as vítimas passaram a adorar o seu carrasco
Nossa mente acelerada, tão cheia de afazeres que mal percebemos as correntes invisíveis que nos prendem a uma vida de trabalho incessante, de consumo desenfreado, de uma liberdade ilusória.
Cada dia é uma corrida, um empilhamento de tarefas, um constante estado de urgência, que nos impede de contemplar a beleza do mundo. De nos conectarmos com outros, de vivermos em plenitude.
Estamos tão cheios de afazeres que nos tornamos escravos de uma cadeia que não vemos, de uma prisão que criamos com nossas próprias mãos.
Temos tanto a fazer, tantos compromissos a cumprir, que mal percebemos a cadeia invisível que nos mantém presos sem sentir.
A corrente que nos aprisiona, não é de ferro ou aço, mas sim a pressão do mundo, que nos faz viver como embaraço.
Precisamos desacelerar, reconhecer as correntes, e nos libertar.
Às vezes me sinto perdido, sem lugar para pertencer, mas abraço a liberdade que me faz viver.
Eu sou um estrangeiro em qualquer lugar, sem raízes fixas, sem um lar para chamar. Eu sou um estrangeiro, um viajante sem lar. Não tenho terra, não tenho bandeira, apenas a solidão a me acompanhar.
Sinto a distância, o desconforto. Tento me encaixar, sem sucesso, como se eu fosse de outro porto.
Não me sinto em casa em nenhum lugar, nem na cidade, nem na natureza.
Sou um estranho, sem lar para habitar, sem pertencer a essa grandeza.
Minha avó sempre dizia que o tempo revelaria muitos absurdos. À medida que a vida avança, percebemos que suas palavras eram proféticas, testemunhando um mundo onde o inusitado se torna comum, e a sabedoria de gerações passadas continua a guiar-nos diante do inesperado.
"Aquele que entendeu o propósito vai saber que quando andamos na escuridão percebemos que a luz não está no fim do túnel e sim em nós mesmo, não é a vontade de chegar ao fim do túnel e sim a esperança de ter a luz própria da vitória em si"
Nós somos tão imediatistas e impacientes que, às vezes, não percebemos que é só um trecho ruim no meio de um bom caminho.
Somente quando descobrimos que todos os nossos atos têm uma consequência é percebemos que não somos livres, que liberdade é uma coisa inventada, distante do significado que achávamos que ela tinha.
Conhecendo-se o percurso da história e sua essencial falta de linearidade, percebemos os constantes avanços e retrocessos; o que, em tese, poderia contribuir para traçarmos planos e ações que tragam mais resultados positivos do que negativos.
O tempo é como o vento, que passa tão rápido, e quando percebemos ele deixará apenas a sensação de sua brisa. Por isso, devemos valoriza-lo sabendo que a cada segundo passado será apenas uma doce lembrança, ou uma armargura a dilacerar a nossa alma.
O Poder Transformador do Perdão de Deus
Quanto mais somos perdoados por Deus, mais percebemos o seu amor eterno, perfeito, imutável e incondicional por nós. É nesse amor que compreendemos o poder transformador do seu perdão, que nos preenche com sua graça. Testemunhamos sua bondade e fidelidade, que trazem vida à nossa existência tão carente de sua graça e glória.
Todos nós precisamos continuamente do seu perdão, da sua misericórdia e do seu cuidado diário. O amor de Deus não vê barreiras para transformar todo aquele que o busca com um coração quebrantado, proporcionando um encontro transformador em sua presença de santidade.
"Percebemos a quantidade tempo que perdemos com pessoas vazias, fúteis e sem propósito quando conversamos com elas e saímos da conversa piores do que entramos."