Um dia e dá Caça e outro e do Caçador
Vieste a mim (eu só) com tal braveza
E vieste a fim de guerra, em campanha,
Buscando caça mais fraca e em lerdeza.
Porém vê só como é a vida estranha:
Tu que vieste atrás de fraca presa
Foste presa abatida em tal façanha.
caça palavras
Jogando meu caça palavras diário
Percebo o preconceito estampado
Quem disse que para ser educado é preciso ser estudado.
A escola da vida ensina humildade, respeito e dignidade.
Escolas físicas perdendo seu conceito de ensino
Matérias que fazem o ser humano pensar, sendo tiradas da grade escolar
Google sendo referência de respostas para as provas
Atrofiando o cérebro e perdendo critérios
Vamos voltar ao tempo dos mais velhos
Pensa futuramente
Onde a exigência será doutorado para se ter um emprego decente
O mundo se diluindo e vocês pensando que tecnologia é bom para a gente.
Futura guerra sobre os nossos olhos
Velocidade de informação sendo o declínio do futuro das nossas gerações
Educação vem do lar, essa é combustão.
Inquérito das Fake News
Estamos vivendo um verdadeiro Juízo de exceção, uma caça às bruxas no inquérito das Fake News.
Esse inquérito é bem parecido com um inquérito do Tribunal do Santo Ofício, onde o inquisidor acumulava as funções de investigador e juiz.
Vítima, acusador e juiz são os mesmos no inquérito das Fake News.
Quando ouço que devemos regular a liberdade de expressão logo penso em Coreia do norte, Cuba, Irã, Venezuela. Que preço nós Brasileiros iremos pagar para que os ministros do Supremo Tribunal Federal silenciei os seus críticos, calem a liberdade de protestar.
A espinha dorsal de uma democracia é a liberdade de expressão, nós brasileiros não podemos abrir mão desse sagrado direito, direito esse de discordar, de protestar, de formar as nossas próprias conclusões sem medo do estado, sem medo de represálias.
Limitar a liberdade de expressão é abrir a porta para a censura, sepultar à democracia e convidar a ditadura para reinar uma vez mais na nossa Pátria.
Eu jamais defenderei o fechamento do Supremo, mas temo que nos dias de hoje o Supremo não esteja mais cumprindo o seu papel de guardião da Constituição Federal.
“Que o sol da liberdade, em raios fúlgidos” brilhe mas uma vez sobre o nosso Supremo Tribunal Federal.
Assinado um cidadão
Tomé Pereira Peixoto
"CAMPO DESERTO"🍂
Mato seco camuflagem traçada
Mata a fome caça felino
Voo da águia aranha rastejante
Faro do lobo pele de cobra
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Olhos de coruja raposa inteligente
Formiga no capim fera ferida
Alma sentida criança perdida
Ciência abafada pele de galinha
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Becos escuros viúvas na solidão
Pensamentos solitários palavras mudas
Olhares maliciosos sombras malignas
Segredos no túmulo suspiros de desejo
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Silencio vazio gritos de dor
Jardim abandonado sangue venenoso
Grades de ferro retratos de sonho
Sentimentos intriguistas vergonha escondida
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Corpo manipulado carne apodrecida
Loucos, tontos intolerantes, invejosos
Cantam, dançam sorriem, choram
Perdidos, estendidos ao sol, à chuva
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Tempestade esquecida arriscam o amor
Mouros encantados, elos perdidos
Batalhas enfurecidas, intrigas embriagadas
Consome o coração, sem dor ou paixão
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Sem ver, sem tocar, sem ouvir, sem falar
Palavras ditas, não ditas, escritas
Nos dias silenciosos, à chuva ao vento
Onde partimos as correntes de ninguém
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Alguém perdido esquecido no tempo
Abraço forte flor perfumada
Cheiro a café quente escaldado
Trilho esquecido caminho perdido
Covid19?
Não sei. Tá mais parecido com um caça às bruchas.
Querem achar caulpados. Alguém para tacarem a culpa.
Preparem-se para o surgimento de um monte de teorias. As mais mirabolantes possíveis.
Quanto a verdade, ela vai estar soterrada debaixo de tanta notícia falsa que poucos conseguirão vê-la. E esses poucos não vão conseguir resgata-la porque é conveniente pra alguns que ela continue onde está.
Você acha que sai pra caçar mulher por ai,
na verdade,você è a caça,
são elas que te escolhem,são seletivas,hipergamicas,racistas,preconceituosas e interesseiras.
A vida é o único caça-palavra que faz o vocábulo ressurgir, mesmo se o alfabeto do dia a dia estiver inacabado.
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
E a vida esta sempre por um fio, entre caça e caçadores, vitima e réus, culpados ou inocentes, doenças ou acidentes, causas naturais ou não, porém uma coisa é certa, incrivelmente, nunca sentimos claramente que isto possa ocorrer conosco.
Pode acontecer do nosso lado, ou com personagens famosos da mídia, pelo mundo afora, e até multimilionários, com recursos de sobrevivência muito maiores do que os nossos,
mas não conosco.
Só Deus mesmo para nos abastecer com tamanha insensatez programada e dirigida à nossa percepção na aceitação de um destino maravilhoso e sempre superior.
Imaginem o peso de uma existência toda, pensando num fim implacável e a qualquer momento.
Obrigado Senhor.
(Teorilang)
O novo déu
Déu do cum-quibus
Buscaram os urubus
Co'a caça na mata
Balburdiava a floresta!
-Isso lá é campanha?
Resmungou o sabiá!
-Para! Só acompanha!
Interveio o velho preá!
Temos que escolher?
Perguntou o coelho!
Temos! É um dever!
O urubu pressionando:
- O dever é um direito!
Acabou se gabando!
II
E daí que na floresta
Depois de toda a festa
Veio a torta do repolho
Trazido pelo boi caolho!
Eita! Que tudo tinha gosto
Dos prazeres dos deuses
Fartaram-se todos eles,
Depois viera o desgosto:
- C'o pum a atmosfera poluíram!
Passou a chover reclamação!
Até greve, os bichos fizeram.
Só que depois de toda confusão
Esqueceram do que reclamaram
Estavam prontos para nova eleição!
Com a evolução da pandemia, ficam os caçadores em casa e entra a caça na rua como se fosse o homem a pisar pela primeira vez a lua.