Um dia e dá Caça e outro e do Caçador
“Em meio à selva de pedra, em que a lei da vida determina que a caça deve ser severa, leonina, fiz meu mundo. Preferi, às noites, contemplando o luar sereno dos meus sonhos, cultivar flores, com o aroma do campo em que, outrora, quando menina, explorava, até o cair vespertino. Transformei dias de dor em aprendizado; dias de luta, em combustível. Para seguir viagem, fechei os olhos para os azedumes e esbocei o sorriso mais doce. Nela, encontrei outros sorrisos, mãos amigas e abraços sinceros. Hoje, sou produto destes tantos eus que fui e que desejei ser. Hoje, sou um incomum e singular guerreiro, ainda incansável, sempre a buscar novos caminhos para trilhar”.
Independência? Onde?
Independente é bicho selvagem q caça a própria comida, não tem 27,5% do salário levado todo mês, num tem q tá sarado, na moda e com carro novo pra acasalar e num precisa de mestrado ou Mba pra ser líder do bando.
Sociedade é dependência
Como uma fera no cio... como um predador espiando a caça...assim sou eu .. a te observar ... observando vc de longe ... trocando olhares ... intenções.. sorrisos bobos ,provocantes ... eu te querendo e querendo pra valer ... vc correspondendo..em cada detalhe ... ah se eu te pego de jeito..se eu tenho oportunidade... esse perfume gostoso quando vc passa me enlouquece..tua voz no telefone provocando falando baixinho... só vem ..vem essa noite ... eu te desejo , desejo muito ...vem matar minha sede , minha vontade ... vem de mansinho e invade ... meu corpo , minha alma, meu coração...vem e me diz sim ... e me recebe ..sua ...
Dai o homem que no auge da sua arrogância vive a caça, e pega aqui pega la, se achando o máximo, se vangloriando das suas conquistas de cada noite, de cada balada e se achando o tal. Acha-se um conquistador o poderoso e crê na ideia de que precisa ter várias mulheres ao mesmo tempo, estar com todas, comer todas e ainda ostentar isso no bar, no clube, no trabalho. Ter várias mulheres não faz de nenhum homem um conquistador ou um DON JUAN. Mas sim, mostra o quanto ainda é infantil, criança, que precisa das figuras, de mãe, baba, irmã, tia, amiga. Porque o homem quando já esta adulto e é maduro se foca, se dedica, conquista e mantem apenas uma, tendo nela todas as figuras que o infantil busca tentando ter várias.
Almardente
Trinta cavalos a galopar,
quarenta colmeias a zumbinar.
Cem cães de caça a uivar,
cinquenta hienas a debochar.
“Como é o dia perfeito?”
Frívolo, furibundo, frio.
“Afinal, o que define algo bem-feito?”
Tudo aquilo que, em minh’alma, crio.
Duzentos violinos a orquestrar
este macambúzio imortal.
Ora, ora! Que abuso!
Tu só sairás quando eu mandar.
Tempestade, queime alegremente
tudo aquilo que era frio. Faça-o quente!
Dessa forma, em minha face surgirá sorriso demente
pois renascerá minh’almardente.
“Afinal, o que é uma alma?”
É tudo que compõe tua anticalma,
é sentimento alógico justaposto com adama.
Ensurdece-te com a frequência
alucinante que toca na minha cabeça.
Rasteje. Berre. Implore.
Trevo ser, suma! E, por mim, ore.
Avião
Eu sou um avião grandão e bonitão
E um caça militar pra as pessoas machucar
Um míssil é fatal, destrói qualquer lugar
Meu piloto é traiçoeiro acertou três em cheio
As guerras são fatais já levei tiro demais
Só que eu numca caí,senão babau pra mim
Eu estou sempre no ar, minha missão é voar
Eu queria ser meu pai, um avião demais
Meu bisavô era um avião antigo, não teve muita sorte
Caiu em alto mar e eu não o conheci jamais
Eu quero ser um avião normal sem munição
E sem bombas eu quero ser um avião da paz
Enquanto o escorpião caça a barata, O rato caça o escorpião, O rato é caçado pelo gato, o gato teme o cachorro, o cachorro morre de medo do leão.
O ser humano caça todos
e teme a si mesmo.
Muitos não tem nem para comer não conseguem sobreviver nem da caça nem da pesca nem nem da coleta nem mesmo da xepa da feira de alimentos não tem escola e não tem trabalho vos digo então albergues violentos,creches com espancamento,abandono de incapaz,órfãos tem sempre uma Casa Lar também repleta de violência e ainda encontra-se muitos doentes em cracolândias em favelas se ter o que comer que solução,esclarece-los e ajuda com alimentos e roupas pode ser uma solução mediática ,o governo tem propostas mais até uma carteira de identidade e 65,00 reais.Lembrem-se que todos esses estão contaminados pela sua situação de rua e pelo vicio e doenças.
Caça-Palavras
Sensatez,
Lucidez,
Fluidez,
Talvez...
Me vi em um interminável jogo de palavras,
Não sabendo como encontrá-las,
Ou administra-las,
Haviam intervalos de Lucidez,
Em que as frases seguiam com fluidez,
O silêncio era quebrado,
E em pouco, o medo desafiado.
Em um segundo de sensatez,
No qual recobrei a lucidez,
Com fluidez,
Olhei fielmente para teus olhos,
Vi um castanho claro de mel,
profundo,
Que ao desviar sem querer,
Me fez observar mais fundo.
Talvez quando estiveres longe,
Lembre-se dos meus olhos de mel,
Aqueles que ao cruzar com os teus,
Tentava disfarçar sem sucesso,
Com excesso,
A semana nos creditou certezas,
Dentre elas que o tempo é pouco,
o sentimento novo,
E o restante incerto.
Apenas dois tipos continuam aqui: frouxos e cães de caça. Os frouxos vivem com medo, jogam a culpa nos outros e nunca se responsabilizam. Já os cães de caça farão de tudo para que a justiça prevaleça. Seguem o rastro do criminoso e não descansam até que ele tenha o que merece.
Nós vivíamos em paz. Não machucamos ninguém. E ainda assim você nos caça. Só porque é mais forte que a gente.
Caça-Palavras {Poesia}
Jovem, caminhando solitário
O Corvo no alto do galho o observa,
Negro como a noite, mas não sombrio,
Pois sua presençaé um mistério.
Jovem segue seu caminho
E o corvo o acompanha
Observando cada passo do rapaz,
Silencioso, Misterioso
Ele fita o jovem com olhos penetrantes e sombrios
O Jovem segue seu caminho sem desconfiar,
Que o corvo o segue com seu andar,
Um bicho místico, que parece um presságio,
Enquanto o jovem segue cético no frio,
sem nenhum arrepio.
Como uma águia faminta, que desce à terra para abater a sua caça, assim é o cristão que fortalece seu espírito na Palavra de Deus, para derrotar o diabo.
Como um urubu que caça comida pela putrefação no sol da terra, assim são os transgressores que buscam as riquezas do próximo.