Um dia Desses
Era uma vez um amor
Um desses que não se vê
Daqueles que não se pode tocar
Que não se pode viver
Que não possui um beijo
Que não possui um abraço
Não há olhos nos olhos
Um amor no desejo
De sonhos
De querer
De amar
De sentir
De não ter...
José Henrique
Você não sorri mais... Você está sempre tentando se afastar desses problemas mas está cada vez mais agarrado neles. Sua vida é baseada em brigas e brigas, somente. Mas você gosta dessa vida, não é?
'AMNÉSIA'
Recentemente, encontrei uma das minhas irmãs e dei-lhe um forte e longo abraço. Desses que nunca mais esquecemos. Eu não sabia onde morava. Tinha esquecido quem eu era. Para onde ia. Estava andando ao léu, talvez perdido como sempre. De repente, emocionado, falei-lhe:
- Sabia que eu sinto falta de todos vocês?
Naquele exato momento, o coração jorrava uma saudade repentina de tudo e de todos. Talvez do tempo perdido. Das conversas jogadas que nunca tivemos. Nós choramos por algum tempo abraçados...
Sua casa estava bem diferente da última lembrança. Tinha uma área bem simples na frente. Atrás, um lago enorme, onde dava para ver meninos pescando o almoço. Alguns peixes em fieiras estavam à mostra, ditando abundâncias. - O que você faz aqui?
- Estou meio perdido - Falei!
Os olhos dela estavam abatidos, mas por trás da retina consegui ver o brilho que tinha quando éramos crianças. Tomando banho na chuva. Fazendo traquinas. Vendo o pôr-do-sol em outra perspectiva...
Eu tinha uma lembrança e ela estava ali à minha frente, viva, pouco sorridente. Falando das coisas diárias e banais, outras surreais. de repente perguntei-lhe: - quem eu sou, onde moro?
- Você não lembra? Sua casa fica algumas quadras daqui. Vá direto e vire à esquerda, na terceira quadra.
- Quem você é? É uma pergunta difícil de responder. Você é o que é! E ninguém vai tirar isso de você! É um homem bom, com seus erros e acertos. Logo após, despedi-me e fui embora. A memória meio confusa, expressando a saudade de uma vida toda...
No entanto num dia desses, passei como de costume na frente do velho clube, e o ilustre guardião das ruínas não se encontrava mais em sua ocupação. O notório Edegar que por tantos anos aquele local ocupou, não ocupava mais seu lugar.
1) RELEMBRE em quais momentos da sua vida você já sentiu alguns desses recursos?
Impassibilidade, imperturbabilidade, paciência, calma, tranquilidade, serenidade, sangue-frio, indiferença, fleuma, sossego, calmaria, amenidade, doçura, bonança, silêncio, paz, brandura, suavidade, quietude, mansuetude, mansidão.
2) ESCOLHA no mínimo 3 momentos do seu passado que tenha algum que foi citada acima.
3) Ao você se recordar de cada momento com os recursos desejáveis, IMAGINE que você tem um controle remoto universal em sua mão que é somente visível para você, agora. Mova seu dedo da mão e aperte o botão azul, ou vermelho, ou verde, ou da cor que preferir, para ter acesso aos recursos emocionais do seu passado.
Quanto mais vezes você REPETIR essa dinâmica de agora em diante, mais você pode reforçar esse empilhamento de recursos desejáveis, não é?
OBSERVAÇÃO: se houverem partes da mente ainda em conflito, será necessário conectar essas partes com a finalidade de juntas se moverem na mesma direção desejada e positiva. ( Arcélio Alberto Preissler )
Me arrisco a dizer que se os negros não se organizassem em movimentos poderosos ao longo desses anos a população negra teria sido dizimada ainda na primeira metade do XX.
entre nuances e notas de jasmim fazemos encantos vários,
desses mesmos que a boca diz
só em vogais que aquecem o corpo
mesmo que a vida te deixe
essa impressão vaga,
distante assim
@machado_ac
Porque a tristeza tem um tom azul, não desses com os quais se colorem os céus, mas aquele lá, cabisbaixo, sentadinho na calçada - aquele que observa, quieto e mudo, a melancolia de um agosto sem afagos..
Um dia desses...
Sol radiante, pássaros surfando ao soprar dos ventos,
água cristalina, um belo rosto se vendo no seu espelho,
linha solta, um coração ganhando o espaço,
chinelos no chão, uma rede balançando e no passar das nuvens uma Lua cheia e sorridente.
Na cadência da chuva que persiste, me pego a pensar no brilho desses olhos que denunciam a alegria da menina que insiste em parecer mulher.
Ansiando mirá-los com os meus, sigo em deleitável espera por ter, em mim, o calor do teu corpo
fotografias tão cheias de você
tantas saudades desses momentos
registros de nós dois
cúmplices de nossa loucura
Em meio as tempestades desses dias sempre é bom se manter com energia, procure aí dentro estar sempre carregado das boas 😉
Vi tantos rostos bonitos antes de te ver a gora tudo que vejo é você amor não preciso desses outros rostos bonitos como eu preciso de você
Um dia desses eu estava bem nostálgica... Senti algumas saudades, de coisas simples, como tomar um café com uma amiga, dar aquele abraço apertado, passear sem medo. Desde o começo dessa pandemia que só saio para o que é extremamente necessário. Senti outras saudades também, a dos sonhos adiados.
Mas uma voz amiga me lembrou: Gratidão, você está aqui! As dores da saudade se tornam menores diante da gratidão. Nesses meses de pandemia fui acometida por algumas curas, da alma. Outras seguem em processo de cura. Também o medo que me aprisionava cedeu mais espaço para a fé, mas não para o descuido. Na verdade ela já me cobria. Mas descobri uma força maior, experienciei o amor do Pai mais intensamente. Não que Ele não estivesse presente antes, e não que eu não o tenha percebido em outros momentos, pelas graças e milagres, mas obtive uma percepção maior do Seu amor. Sinto mais Deus em mim. Às vezes, cegos pelos medos e dores, não o sentimos ao nosso lado. Às vezes não entendemos Seus propósitos, mas somos pequenos demais para entender. O que precisamos mesmo é ter fé. E confiar que nada foge ao controle de Deus. Mas nós realmente precisamos fazer a nossa parte.
Quanto às minhas saudades, estou transformando-as em luz, ressignificando-as e enviando preces para aqueles que nessa pandemia sofreram duras perdas. E cada vez que vejo alguém perder as esperanças no Pai, eu sofro e penso: Não! Não deixa de acreditar, Deus está aí, sinta! A dor do outro é minha também. E eu oro por pessoas que nem sabem. Vamos criar uma corrente de amor e fé, no silêncio de nossas casas. Vamos ser gratos e elevar nossos pensamentos em prece pelos que sofrem. Vamos cuidar das nossas dores também, entregando-as a Deus.
Que sejamos curados, supridos, aliviados. Que também nos transformemos em pessoas melhores. Que saibamos plantar no solo sagrado da vida as boas sementes, para que nossa colheita seja farta e justa. E que lembremos sempre, Deus tudo vê.
Paz e luz para todos.
Não a como negar que o pior vício é o amor, e a pior droga desses amor é você, escrito por Armando Nascimento
Sou desses que se apaixona pela "cabeça" das pessoas, pelo caráter e pelos atos, a ponto de praticamente ignorar o que falam por terminar ficando em segundo plano.
Quem se entrega a vícios, sejam eles quais forem,
só está preocupado em obter prazer através desses vícios,
nada mais importa....