Turbilhão
Sol se Flor,
pra nunca ter que cair só
num turbilhão de pensamentos perdidos.
E de saudades sofrer recordando
os belos momentos já vividos!
Deixa estar
Na minha cabeça surge
Um turbilhão de pensamentos
Palavras são ditas
Formando momentos
Da ponta da caneta
Esses versos vão surgindo
Relatando minha vida
Tudo o que estou sentindo
As vezes bate uma bad
E eu fico grilado
Mas sempre sigo em frente
Esquecendo do passado
A vida é muito curta
Pra não se viver
Eu busco sempre harmonia
Crescimento do meu ser
E foi assim...
Parti-me em bocados. Rompi-me em sentires e lamentos e um turbilhão de sensações levou os fragmentos.
Desfiz-me!
Um dia...
Recolhi-me no firmamento. Em meio à bruma tempestade, uni-me em raios, cores e sentimento, mas escorregou-me das mãos um pedacinho e o mar o levou.
Perdi-me!
Em tempo...
Essa pequena porção manuseia minha alma por dentro...
Então se alguém, por ventura, achar o meu coração em qualquer onda, em qualquer oceano, entre em contato, pois preciso findar meu encanto.
Apelo!
É um turbilhão de sensações dentro de mim, vários pontos a se colocar na balança são como se eu vivesse de acordo com a vida dos outros, dos conselhos das pessoas, das dicas e opinião, como se eu não tivesse a minha própria opinião para mim mesmo, mesmo sabendo de tudo.
Me sinto como um pequeno grão de areia em um universo que me sufoca com um turbilhão de galáxias , planetas e estrelas.....
Prosseguir
Quando parece que se esquece a receita de como acertar
Um turbilhão de coisas esvaziam o peito
E ocupam a mente, que barulhenta, não quer parar...
A alma triste se esconde num rosto sorridente
Disfarçado? Não! Apenas resiliente...
Forte e constante, mesmo querendo desabar.
Não importa mais ganhar, ter razão
Só continuar... com a mente sã e firme o coração
Na esperança de que vai passar.
A gente conhece o vencer e o perder
Mas, nesse processo, o aprender
Embora doloroso, ajuda a curar.
Quem me dera a imaginação navegar uma quimera flamejante sobre o turbilhão do céu de ouro. Das iscas, as redes gravitacionais, pélago céu bem-aventurado aos sopros das velas aformoseia o rosto ouro e nuvens alegres que entorna do céu à terra.
Hoje a rua amanheceu sem folhas,
não rolavam mais
no turbilhão de Agosto...
Hoje a rua despediu os sonhos
de coisas caídas
que vagam à esmo...
Pra onde vão as folhas
pra onde vai a poeira
pra onde foi o vento
& o alento do Outono?
Hoje... é o dono das lembranças
marcadas agora desde sempre
no nunca-mais-será
junto a tudo que se foi...
Hoje... tudo sempre vai
para o eterno 'hoje'... só por hoje...
Amanhã & ontem
pertencem aos sonhos
que aconteceram & acontecerão...
O momento presente carrega um turbilhão de sentimentos, onde a razão e o coração se encontram em uma dança complexa, moldando o que somos e o que seremos.
Segurando o Silêncio
Senti o atraso em cada momento,
Confusão no ar, um turbilhão por dentro.
O coração, doído, em silêncio grita,
Segurando lágrimas, a dor se evita.
Tantas dúvidas a me rodear,
Incomodos que não sei calar.
Perguntei ao amor, buscando clareza,
Chamou-me "mulher farda" por minha franqueza.
Quis consertar, mas deixei passar,
As palavras presas, sem lugar.
A quem amo, quis dar alegria,
Mas escondi brigas e agonia.
Para aliviar, fiz-me mudo,
Carreguei o peso de um silêncio bruto.
E, no fundo, só queria paz,
Para eles, um alívio que não me satisfaz.
A gente se perde quando busca uma resposta externa.
A gente se perde quando um turbilhão de sentimento vai pondo interrogações.
A gente se perde pela falta de clareza do que está acontecendo.
A gente se perde quando o autoconhecimento precisa ser reciclado.
A gente se perde quando um sentimento novo aparece de forma inesperada.
A gente se perde quando busca um sentido além da nossa extensão.
A gente se perde quando busca algo no mundo das incertezas.
A gente se perde quando a realidade nos leva para outra dimensão.
A gente se perde quando desequilibra as dimensões (bio, psico, social e espiritual).
A gente se perde quando se enquadra em "padrão" que foge aos desejos.
A gente se perde quando o coração aperta.
A gente se perde quando tem consciência de tudo isso e ainda continua se questionando...
Às vezes, em meio ao turbilhão de pensamentos e emoções, encontramos refúgio no silêncio. É nele que aprendemos algumas das mais valiosas lições da vida. No silêncio, percebemos que não precisamos ter todas as respostas instantaneamente. Compreendemos que nem sempre é necessário uma ação imediata para cada situação. É no silêncio que descobrimos que só o tempo tem o poder de nos mostrar qual o melhor caminho a seguir.
O silêncio nos lembra que não temos o controle absoluto sobre tudo. Há momentos em que precisamos aceitar e confiar no fluxo natural da vida. É nesse fluxo que encontramos a verdadeira paz, a qual não pode ser roubada por insistências inúteis. O silêncio nos ensina que a renúncia, muitas vezes, é um ato de coragem e sabedoria.
É no silêncio que encontramos a chave para a nossa paz. É lá que descobrimos que nem toda ação merece uma reação imediata. É no silêncio que percebemos que a insistência exagerada nos afasta de nossa tranquilidade. E é no silêncio que entendemos que somente o tempo tem o poder de nos dizer o que fazer. Nesse lugar sagrado de reflexão silenciosa, encontramos a serenidade necessária para guiar nossos passos com sabedoria e discernimento.
- Edna Andrade
SONETO DA ADVERSIDADE
Em busca de um mundo de igualdade.
No turbilhão das adversidades que surgem,
O amor se ergue como farol a brilhar.
Nas tempestades que a vida nos submerge,
Ele nos guia, nos ajuda a enfrentar.
Quando as sombras da tristeza nos envolvem,
E a dor se faz presente em cada passo dado,
O amor nos abraça, seus braços nos resolvem,
Tranquilizando a alma, trazendo o fado.
Pois o amor é mais forte que a adversidade,
Ele nos fortalece, nos faz transcender.
Em cada desafio, ele é a claridade,
Nos mostrando que juntos podemos vencer.
Então, enfrentemos as tormentas com coragem,
De mãos dadas, unidos em profunda devoção.
O amor é a chave para superar a voltagem,
E transformar a adversidade em redenção.
Que em cada obstáculo, nosso amor se fortaleça,
Cimentando os alicerces de uma união verdadeira.
Superando juntos as provações com destreza,
E transformando as adversidades em primavera.
Pois o amor é a força que nos impulsiona,
A chama ardente que aquece o coração.
Nas adversidades, ele nos conduz e conduz,
Nos levando além, rumo à nossa redenção.
Portanto, abracemos o amor em cada provação,
Pois ele é a luz que nos guia na escuridão.
Com amor, enfrentemos a adversidade com paixão,
E veremos florescer a vitória em cada situação.
Neste soneto, versos trago com carinho,
Rimas que abraçam os pronomes neutros.
No silencio desta tarde
Há um turbilhão de sensações
Há mares e maresias
Há serenidade no olhar
Há contemplação da harmonia
Há sintonia da alma.
Ai Senhor -
Ai Senhor que destino
que turbilhão de incertezas
desses tempos de menino
de loucuras e tristezas.
Ai Senhor que tormento
me enlaça o coração
me afoga o pensamento
e me tolda a razão.
Ai Senhor que lamento
me escorre o corpo todo
que a morte e o sentimento
me afogam no lôdo.
Ó Senhor que te não vejo
neste caminho perdido
fui traido com um beijo
porque me tens tão esquecido.
Que no meio do turbilhão de tantos pensamentos
Eu possa parar e me ouvir nem que seja por um breve momento.
Não precisa fazer sentido agora, que a busca seja continua e não para ontem,
Só preciso seguir por aquele caminho, aquele, que meus sentimentos despontem.
Será possível estar em paz mesmo quando estamos em meio a um turbilhão de problemas? Sim, é possível, mas para isso acontecer, é necessário que a nossa confiança esteja depositada somente em Deus, mesmo quando todas as situações forem contrarias é preciso permanecer firmes. Por mais que pareça difícil, precisamos perseverar pois Deus cumpre com tudo aquilo nos prometeu, e quando clamarmos, Ele nos fortalecerá, e nos confortará com o seu amor incondicional. Então!