Turbilhão

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Compreende que este turbilhão é assim mesmo, leva as folhas do mato e os farrapos do caminho, sem exceção nem piedade.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

A vida é feita de etapas. É como um ciclo, onde tudo acontece. É um turbilhão de emoções, sentimentos, sensações, desejos. Cada fase por qual passamos, nos traz novas descobertas, novas alegrias, novos desafios. E viver cada etapa com todas as energias é o que dá o gosto doce da vida, é o que nos dá a alegria de existir, a vontade de vencer. A parte difícil mesmo, é quando temos que nos despedir de uma fase, dizer adeus a tudo aquilo que passamos. Começa quando deixamos o colo da mamãe, e nos aventuramos a descobrir o mundo com nossas próprias pernas (ou então mãos e pernas). E tudo é sempre novo, cada cheiro, cada textura, cada sensação. A brincadeira de roda, o esconde-esconde, se sujar na lama. Mas então isso já não é mais suficiente. E temos que abandonar a infância, tentar nossa própria liberdade, é a fase da rebeldia. Dói deixar de lado as bonecas, a coleção de carrinhos. Fingir que não se importa mais com os desenhos do canal da manhã, afinal, o que realmente importa é parecer adulto, e mostrar aos adultos que já estamos prontos para enfrentar o mundo, e que sim, eu já tenho 14 anos! Mas então vem a despedida da adolescência, a fase dolorida, que temos que deixar para trás as farras na escola, as tardes sem fazer nada, os beijos escondidos atrás do ginásio, as tentativas de entrar nos clubes noturnos, e partimos para uma vida de responsabilidades. Onde o relógio te cobra a cada minuto, onde há alguém dependendo de você, onde a vida não te trata mais como o filhinho querido da mamãe. E mais uma vez você diz tchau - tchau para uma etapa. E você continua. Continua passando por etapas. Muda de emprego, sai da casa dos seus pais, entra em dieta. Apaixona-se. E continua dizendo adeus ao que vai ficando para trás. Dói, e dói muito. Dói deixar algo que um dia nos fez tão felizes. E a única coisa que você pensa, é que a despedida é algo cruel, é algo que entristece que dá aquele aperto no peito chamado saudade. Saudade do antigo amor, da antiga rua, dos antigos amigos que agora estão longe, saudade de tudo aquilo que um dia foi especial para você, mas que agora fica no passado. Saudade que te faz lembrar das risadas, dos carinhos, dos beijos, dos aromas, dos sabores. É uma saudade que faz com que você se olhe no espelho, e perceba que cresceu. Que amadureceu, e que está pronto para a vida. Dizer adeus dói sim, mas há momentos na vida, em que temos que o dizer, abrir as janelas da alma para o novo, ouvir a melodia que agora nos embala. Perder um emprego é ruim, mas onde se fecha uma porta, abrem-se várias janelas. Mudar de casa é estranho, mas te mostra como tudo pode ser visto de um novo ponto de vista. Desfazer-se de um amor é dolorido, machuca, mas só assim crescemos emocionalmente e conseguimos continuar indo em busca da felicidade. È preciso sabermos quando uma etapa chega ao fim, precisamos saber dizer adeus ao que fica para trás, e sorrir com esperança para o que chega. Para ao fim de tudo, podermos olhar para trás, e dizer que nada foi em vão, e que cada segundo foi especial e eterno. :)

Vida
Busca
Turbilhão

Angústia
Raiva
Pressão

Paz
Leveza
Gratidão

Dualidade
Harmonia
Emoção


Às vezes é difícil ser eu
nesses dias fujo de mim

Em outros, me confronto
nesses, me encontro.

Já vi a emoção de um turbilhão de sentimentos...
E toda essa emoção tinha olhos castanhos.

Acreditar

Acreditar no quê?

Quando nos perdemos num turbilhão desenfreado de tormentos,
sejam eles físicos, emocionais ou morais, nada faz sentido.

Principalmente para aqueles que já fizeram praticamente de tudo para sair da situação em que se encontram. Resta então a “total ausência da fé”.

Muitos religiosos e pregadores do vento vão dizer que a falta de fé é um pecado capital.
Outros, cheios de hipocrisia vão berrar que é impossível ter alguma coisa sem a fé.

Ora, e nós sabemos que muitos prédios sobem e permanecem no lugar por muitos anos com ou sem fé.
Navios partem pelos mares sem fé e aviões também estão cruzando os ares sem nenhuma fé.

O grande confronto que as pessoas acabam gerando e sofrendo além da conta é por perder a capacidade de acreditar nelas mesmas. Ou seja, ela começa a se achar incapaz de vencer as adversidades, de ser amada, de ser querida pelas pessoas verdadeiramente.

Essa falta de fé pessoal é a pior de todas pois o Criador com certeza se garante e não precisa da nossa fé. Aliás, esse é o grande “conceito de Deus”, ser além das mesquinharias humanas, ser além do perdão, além da justiça, ser simplesmente “amor” e quem ama, você sabe, tudo releva, tudo acolhe, e torce, e vibra pelas conquistas da pessoa amada, ainda que ela esteja tão distante.

A palavra “Acreditar” aqui ao lado no alfabeto japonês (Kanji), traz no ideograma uma letra, a do meio, que parece soltar lágrimas, ou suor e simbolizam muito bem o “acreditar”, pois nem sempre é fácil acreditar em alguém, em alguma coisa ou em nós mesmos. Infelizmente, em nossa alma a dúvida é uma constante, e desde pequeninos, vivemos indagando o mundo com os nossos “por quês”, com as nossas dificuldades em aceitar as coisas simplesmente como elas são.

Com certeza, acreditar em você, no seu potencial, na sua capacidade não é tarefa das mais fáceis, mas é possível e pode abrir portas e mais portas na sua vida, inclusive para espiritualidade que existe em cada um de nós.

Ao acreditar em nós mesmos, descobrimos que existe algo além da capacidade física de criar. Um conjunto enorme de “energias” que nos levam a provocar efeitos na nossa e nas vidas dos outros. Isso é a nossa capacidade de “realizar”.

Acredite em você.

Inserida por Epena

No silêncio forma-se o talento. Mas o caráter, no turbilhão do mundo.

Não mexa no meu silêncio, se não puder lidar com meu barulho. Só eu sei o turbilhão de vozes que habitam dentro de mim.

E eu sou assim mesmo. Esse turbilhão que por onde passa leva tudo ao redor, leva porque não tem saída efusiva. Leva por incerteza. Leva só por levar um bocadinho ali, outro mais a frente... E assim a vida vai seguindo. Vai seguindo porque ninguém é de ferro, ninguém deixa tudo passar sem olhar pra trás, ninguém deixa de se arrepender – a não ser que esteja morto -, vai levando a vida, assim, na calmaria. Porque se tem pressa tudo estraga. Estraga porque a vida é só uma e tudo que é demais perde a graça. Eu me perco mesmo nesses meus desatinos, nesses meus repentinos, nesses meus cálculos de frieza constante – como se eu fosse algo definido – e constantemente digo a mim mesmo: “Não sei”. Não sei que hora ela liga e diz que volta, nem sei mesmo que horas eu volto amanhã, se estou pra amanhã, meu humor é mesmo assim, inconstante, tão inconstante que me faz ter ódio do que eu amo agora.




E não sei, não sei de novo, nem sei quando vou saber...

Vontade de escrever tudo o que sinto aqui dentro. Todo aquele turbilhão de sentimentos confusos que nem eu mesma entendo, aqueles mesmos sentimentos que você nunca deu valor, que você nunca se importou realmente. E daí né? Se eu escrevesse, pra ti não faria diferença igual. Que se dane.

A vida é sua, as respostas estão dentro de você, não coloque ninguém em meio ao turbilhão de pensamentos e ansiedade que habitam em seu interior. Pense a respeito e decida sozinho, esta é a melhor forma de tomar decisões certas.

Aprendendo a amar....

Mesmo com o sofrimento, a solidão, o choro e o turbilhão...
Apesar do desencontro, da confusão, da dor e da desilusão...
Você ainda é quem eu quero, quem eu desejo...
Você é quem povoa meus sonhos secretos.
Você é quem preciso, sinto falta, acarinho.
Você é quem dedico todo beijo de boa-noite.
Mas de que adianta saber de todos esses sentimentos se escondi.
Pois sou covarde, que grande covarde!
Por te ouvir dizer que era o fim sem protestar...
Quanta covardia e orgulho!
Ao fugir sem lutar por aquilo que quero.
Sendo uma covarde racional...
Assentindo em sofrer calada antes do último ato.
Enterrando meus sentimentos sobre a máscara ‘‘alegria’’...
Por ser tamanha covarde!
Me encontro dispersa em sentimentos conflitantes.
Perco-me no labirinto de mim...
Meu sorriso me é estranho.
Minha alegria é inautêntica.
Confusão há dentro de mim, não deixando me encontrar...
Percebo-me chorando.
Mas meu choro não é como a chuva, que purifica.
Ele é amargo, chama a tristeza, não alivia...
Mas é isso que nos resta.
Quando desistimos das pessoas.
E eu desisti!
Percebo agora quão tola fui.
Resistindo a essa desistência antes mesmo de perder.
Insistindo em um erro de não aceitar que iria acontecer.
Mas ainda assim quero voltar.
Pedir a Chromos uma chance.
Pedir a você uma segunda chance.
Que mal há em sonhar?
Cansei de me arrepender.
Por ter desistido e seguido com o orgulho sem acreditar em ti.
Não cometerei o mesmo erro, não com você.
Quão seja louca em insistir.
E não covarde por desistir...
Não sei se ainda há tempo de voltar atrás.
Mas irei me disponibilizar a cumprir isso.
Visando conquistar a ti novamente, sem cometer os mesmos erros, pois que o erro a ser cometido seja pelo fato de estar... APRENDENDO A AMAR

Nessa noite clara de outono, pouco tempo depois da meia-noite, Noah sentiu por dentro um turbilhão e foi tomado de desejo e saudade.

Nicholas Sparks
SPARKS, N. The Notebook. London: Hachette UK, 2011.

Em tudo o que eu estou sentindo, esse turbilhão de sentimentos, o único que eu consigo gritar mais forte é a insegurança, agora, mais do que nunca, eu preciso de proteção, mas não tenho ninguém que me dê.

Você já parou para pensar no turbilhão de sentimentos que existe dentro você? Muitos são naturais, muitos provocados, muitos sem querer desejados. Não adianta fugir, você é isto: sentimentos.

Você foi um festival de ilusões, mas foi também um carnaval de emoções e um turbilhão de confusões.

“Tem dias que há um turbilhão de coisas a dizer, já há outros dias, em que o silencio invade o seu silencio, e torna intactas as palavras.”

Estar assim sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim .

"Estou doente, minha cabeça é um turbilhão e o meu corpo um pecado, tragado pelos corvos sedentos de carne. Dê-me tempo para pensar como ser humano, mas não me peça virilidade, estou fraco e sem forças para lutar... Tenho meus motivos!"

Luz e Sombra...

Enxergo-me claro e escuro, luz e sombra
No turbilhão de emoções que desabrocha
O crepúsculo da vida me toma e arrasta
Na plenitude que me envolve e me devassa.

Sou obra em construção, careço de tinta
Sou tela abstrata, espelho tantos mundos
Sou pássaro curioso, emoção faminta
Sou menina girando no carrossel da vida.

Me descubro em múltiplas facetas
Questiono meus ídolos e minha rua estreita
Na pura desordem encontro a rota perfeita
Na dualidade do ser, minh´alma se aleita.

Não há que entender, tudo é mistério
A vida me presenteia, afaga meu ego
Ando em chão de estrelas, ao éden me entrego
Sou toda energia, meu vôo é incerto!

Polegar venusiano
pronunciando
alma lírica...
dentre turbilhão
de palavras
emergindo em vácuo
de pensamento
tão amontoado
de sentimentos
num passar tempo
a escrever...
mente a fervilhar
transbordando por
falta ou excesso
como sina
como necessidade
de cumprir o não cumprido
dizer o não dito
por assim conseguir
entornar em caldo
pensamentos
ainda se pudesse
falar tudo que se pensa
que não fosse pra
si mesmo...