Túmulo
Não se ajoelha no túmulo do passado nem o leve flores, deixe descansar em paz, e não venhas gasta tempo o visitando, podes perder a hora do presente e atrasar o futuro.
No domingo bem cedo, as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que haviam preparado. Elas viram que a pedra tinha sido tirada da entrada do túmulo. Porém, quando entraram, não acharam o corpo do Senhor Jesus e não sabiam o que pensar. De repente, apareceram diante delas dois homens vestidos com roupas muito brilhantes. E elas ficaram com medo, e se ajoelharam, e encostaram o rosto no chão. Então os homens disseram a elas:
— Por que é que vocês estão procurando entre os mortos quem está vivo? Ele não está aqui, mas foi ressuscitado. Lembrem que, quando estava na Galileia, ele disse a vocês: “O Filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia”.
Então as mulheres lembraram das palavras dele e, quando voltaram do túmulo, contaram tudo isso aos onze apóstolos e a todos os outros. Essas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Estas e as outras mulheres que foram com elas contaram tudo isso aos apóstolos. Mas eles acharam que o que as mulheres estavam dizendo era tolice e não acreditaram. Porém Pedro se levantou e correu para o túmulo. Abaixou-se para olhar e viu somente os lençóis de linho e nada mais. Aí voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.
toquei meu coração vai sentir me espirito partido
enquanto canto para sua alma esquecida em tumulo...
toquei sua alma quando senti a morte
então minha voz atravessou a eternidade
e tocou seus lábios frios derradeiramente,
quero que volte a vida
“REALIZAM”
Se chorar as pedras da vida!
Não sairei do túmulo...
Erguido nas escolhas perdidas.
Viver é um enterrar de passado,
De sonhos não vividos...
Alguns tão suados!
Mas devem ser esquecidos.
É um morrer todos os dias,
E continuar vivo!
No simples ato de acordar e dormir,
E se manter existindo, ativo.
E nessas idas e vindas,
Ando sem calma...
Mudando até o cabelo da alma!
SEM VIÇO, SEM VÍCIO E VIDA.
Quer um conselho?
Cada um que sonhe com minha vida,
Mas leve de graça meus pesadelos!
Faça graça e tome meu fel em bebida.
No entanto, há quem não sonhe...
Prefiram apontar-me acordados,
Com detalhes do próprio sonho!
São manipuladores do poder que visam...
Laçam a mente, jogam os dados, REALIZAM.
Vida Aires
(Pseudônimo de Denise Valentim) 12/01/2015
https://www.facebook.com/VidaAires/
Imaginando como seria o túmulo de uma pessoa que não abre mão de bens materiais... não estou falando de bens imóveis e sim aquelas coisas velhas, enferrujadas, que não são mais úteis...talvez servissem para construir um museu... mas só de coisas interessantes, o que não é o caso...
Ou como seria o túmulo de alguém que briga por pedaço de terreno... pedacinho mesmo, onde cabe uma caixa de sapato.
Seria então num terreno do tamanho dos lixões das grandes cidades, dividido em departamentos, os quais, deveriam ser separados por sentimentos, de posse, lembranças boas, ou apego mesmo, ter por ter.
Seriam grandes armários embutidos, com gavetas grandes, fechaduras e até cadeado, para não dar vez aos ladrões de cemitério.
Também o cortejo fúnebre. a depender da quantidade, seria um carrinho de mão, um caminhão ou um trem cheio de vagões? Será que teria espaço para os amigos, família... que até duvido de irem pois o falecido levou tudo!
E quando a pessoa, chegar do outro lado que olhar pra trás vai se decepcionar, pois não conseguiu ultrapassar o portal com esses bens tão amados?
Vai ficar de lá olhando seu terreno cheio de "coisas" que ele fez tanta questão mas não convenceu o Mundo Espiritual para deixar passar, deixando mais uma dívida para seus familiares, pois alugar um" terrenão" desse, num cemitério, deve custar uma fortuna!
E para quem brigou pelo pedacinho do terreno? Se pudesse levar, onde colocaria aquele pouquinho da "sua" terra, já que não tinha lugar para ela. Seria um constrangimento...
É minha gente...vamos repensar pois a vida não é fantasia...
Escuridão em teus olhos mortos,
reluz tua vaidade que já teu tumulo,
lagrimas derramaram pois está vazia,
pois teu amor foste um claro ato de amor,
esquecido para todos em que amou.
viraste as sombras corroída entre as sobras
do desejo profundo meu amor que morreu pois
foste uma opera de muitos aplausos
num show que durou a eternidade.
TÚMULO
Venturas
e deleites
já
vividos -
eu os carrego
no fardo
do tempo;
agruras
e tormentos -
já
os sepultei
no túmulo
do esquecimento
Nossas vidas não são propriamente nossas. Do útero ao túmulo estamos ligados por outras pessoas. No passado e no presente. E por cada crime e ato de bondade resnasce nosso futuro.
A Maria, jardineira das flores do próprio túmulo.
Co'a lata na cabeça parte a moça,
(na estrada triste e torta ela se some)
que tem ela, Maria, senão força?
que tem ela, Maria se não nome?
A lata bate forte e se encerra
Um tambor ruge vulto no estombo
Mal se difere a moça e a terra.
Se entortece Maria e o seu lombo.
Enquanto pinga gota da lata
e gota até do corpo dela,
No chão vasto pisado nascem flores
Quando a noite cai co'a lua prata
E a morte desce rude em sentinela
morrem latas, Marias e amores.
Aviso prévio ao senhor ALÉM DO TÚMULO
Que garantias tem que não existe nada após a morte?
Senhor sábio , dono da verdade absoluta , você já morreu?
Se já, estaria contradizendo ao negar informações do ALÉM, agora , se não; não possui evidências concretas para negar nada pós morte
Depois que estivermos juntos, apenas Deus nos separará. E no meu túmulo nascerá uma rosa com lagrimas de sangue escrito: AQUI JAZ A PESSOA QUE MAIS TE AMOU NA TERRA!
… pra que serve o amor? É bem além de ir junto até o túmulo, quando se tiver velhinho. Não, não. Amor tem que ser eterno e não pra sempre. É pra fazer suspirar, jogar a mente lá no céu, com toda a segurança dos pés no chão. É pra te roubar os pensamentos no inesperado do dia. Te fazer sorrir das bobeiras a dois. É pra aquecer do frio. E te dar saudade. Amor é pra nos fazer bem. Dar sentido. E confundir a Razão. É pra fazer Querer. Pra arriscar planos. Sonhar realidades. Amor não é pra morrer junto. Não. É pra te fazer feliz. É pra te fazer amar. Até que um dia se afasta. Porque amor é o encontro de duas almas, sentadas no banco da praça..na sombra.. Um dia bate o sol, cai a chuva, e precisa ir embora. Mas existiu. E Amor não é pra durar, é pra existir. Tendo existido é porque valeu; é porque deu certo ! E é pra ser infinito? Sim, enquanto nos fizer felizes!
Quando eu morrer podem escrever no meu túmulo: “Chega uma hora que todos temos que engavetar as ideias”