Tudo tem seu tempo: 53 frases para lidar com a espera
Tempo ao Tempo.
Inteligência artificial.
Ao digitarmos nossos textos a "correção automática" vai sugerindo, alterando ou corrigindo as palavras.
Menos mal: o dia em que, ao digitarmos a primeira palavra, o texto for concluído imediatamente a inteligência artificial venceu. Ela não precisará mais de nós.
Tempo ao Tempo.
Sonhos.
Que venham os sonhos!
Dormindo ou acordado.
Pesadelos, não; bastam os vindos da realidade.
Tempo ao Tempo.
Novo normal.
Após a pandemia Covid-19 o "novo normal" será normal...os humanos não mudarão em nada.
Tempo ao Tempo.
O novo anormal.
Quando jovem achava-me um sujeito normal. Na maturidade mudei de ideia: achava-me anormal. Agora, não tenho dúvidas: sou um novo anormal.
Tempo ao Tempo.
O Relógio Abstrato.
Ao final dos anos 80, a Rádio Relógio do Rio Janeiro era a referência da hora certa. Os relógios dos incautos, como eu, eram
acertados pela audição daquela Rádio. Cada segundo era marcado por um som característico, enquanto o locutor, em tom mais alto, anunciava os “patrocinadores da hora certa”. Lembro-me do mais famoso: “Galeria Silvestre – a galeria da luz”. E assim, ia ele navegando entre os segundos, as propagandas e o emblemático: “você sabia?”. Tudo isso ao som insistente de cada segundo, martelando a passagem do tempo que se perdeu e, pior, o prestes a se perder no próximo segundo.
Instantes antes do final do ciclo, ou seja, o minuto, o som ficava mais intenso e o locutor vaticinava: “seis horas e três minutos”.
Antes, porém, não satisfeito, o locutor alardeava: “cada minuto é um milagre que não se repete”.
Devo confessar: aquela ameaça me impressionava. Estava eu perdendo o meu tempo? O que fazer com ele? O tempo é um milagre? Como melhor aproveitá-lo?
Até hoje não sei as repostas, mas pouco importa, muitas coisas mudaram, por exemplo: a Rádio Relógio não mais existe, mas, mesmo se ainda existisse, seu locutor não mais me amedrontaria. Descobri que ele somente gastava o seu tempo e o de seus ouvintes. Penso hoje: que insana rotina.
Os tempos também mudaram. Hoje, os relógios digitais, silenciosos e enigmáticos, friamente estão a dizer: “não tenho nada a ver com isso”; “não tenho o que falar” e “o tempo não é nenhum milagre”.
Nesse novo tempo, sem tempo para o tempo, estamos cada vez mais sem tempo: tempo para a reflexão; para ouvir e falar; rir e chorar; aprender e ensinar. Em resumo: para viver.
Confesso: vejo, hoje, os relógios com a indiferença do meu tempo; sem medo, mas, antagonicamente, com a pretensa paciência e sabedoria do locutor da Radio Relógio: “cada minuto é um milagre que não se repete”.
Pois bem, caro leitor: se assim entender, viva o seu tempo em cada tempo, com tempo para você e para tudo que faça a vida valer a pena, muito mais além do óbvio, pois, certamente, para muitos, a vida
continua sendo um milagre que não se repete.
No entanto, caso não entenda assim, não se preocupe: nem tudo está perdido; há uma saída, acabo de descobrir um relógio que não marca horas e muito menos o tempo, um relógio abstrato, simples, fácil, prático e eficiente, basta querer usá-lo.
Flavio Rabello.
Tempo ao Tempo.
Impossível?
Antecipar o amanhã para hoje ou trazer o passado de volta, por óbvio, é impossível.
No entanto, pensando bem, é que o mais fazemos no dia a dia...
Impossivel, porém não muito.
Tempo ao Tempo.
Promoção.
Atenção: o dia de hoje está em promoção...aproveite!... não deixe-o para o amanhã.
Tempo ao Tempo.
Simples e complicado.
Para perguntas complicadas existem respostas simples.
Para perguntas simples existem respostas complicadas.
Parece simples, mas é complicado.
Tempo ao Tempo.
Arrogância e prepotência.
A arrogância e a prepotência costumam andar juntas, mas não se toleram.