Tudo ou nada
Rei d5-d6. Movimento para frente. É assim que eu jogo, o adversário fica apreensivo. É tudo ou nada, o Rei não é aquele que deve se esconder, é aquele que deve agir, que deve estar na frente para ser seguido. Se para vencer estou disposto a fazer sacrifícios, primeiramente devo estar disposto a me sacrificar, vida ou morte. Mas eu não sou o Rei, sou aquele que está por detrás dele, por detrás de todas as peças. O Rei é minha determinação, a Rainha é minha intuição, o Bispo é minha fé, o Cavalo é minha força, a Torre é minha resistência, o Peão é minha astucia. Meu adversário, não é outra pessoa, meu adversário é meu objetivo, se tenho ele em vista, se sei o que eu quero, movimento meu Rei, minha determinação e assim eu sei que eu vou vencer, é assim que eu jogo. Você precisa se mover primeiro para algo acontecer, decido o que eu quero e raciocínio três jogadas a frente, imagino as possibilidades e probabilidades. As pessoas recriminam este pensamento, pois trás ansiedade, pensar no que pode acontecer é sinal de decepção, isso seria criar expectativas ou ser estrategista? Eu vivo o momento, faço meu movimento, sinto ele, mas já me preparo para o futuro. Sinto o sabor da fruta que como hoje e já penso no que comerei amanhã. Perco uma peça e fico cabisbaixo, não posso deixar o desanimo tomar o controle. No dia-a-dia temos vitorias e derrotas, ás vezes não alcançamos nossos objetivos, só que isso não significa que você perdeu, a única forma de perder é desistir de jogar, decidir não mover mais suas peças, ficar estagnado. E escrevendo isso eu digo, eu não pretendo perder, estou preparado para me sacrificar, para resistir e viver intensamente. Rei d6-d7, e assim continuo avançando...
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Tudo fica
Nada vai dissipar o sonho
Meu querer e teu desejo reunido
Nada vai saciar o vento
Folhas,
Galhos e empecilhos...
Nada vai estancar a dor
Tua ausência é frasco sem perfume...
Nada vai derrubar a flor,
Que envolta em espinho te versificam e
Me resume...
Nada vai apagar meu desejo
Fruto do querer que me arrebata
Nada vai decifrar o que sinto...
Poeira, sol
Mar e poesia,
Amor e solidão,
O luar que me extasia
Sou intensa demais..
sou extrema demais..
ou sou tudo.. ou nada..
ou te quero bem perto..
ou nao te quero..
detesto meio termo..
detesto chove nao molha..
sinto tudo perdido nada pode ser continuo,
nada esta perdido apenas não é seu,
o proposito é imperdível na semântica...
no frio do estupor nada bem dito,
apenas soletrado em sonhos,
passados no triste amargo da solitude...
seria atroz toda vida, meramente folgas,
entre as mulheres eis furto, intenso bem,
fedonho desdenho seria tua imagem,
em tudo que senti seria uma promessa fedonha,
tudo não passa de especulação, variáveis são apenas o tempo,
que morreu diante de fatos mortos,
nada tem cor pálida,
só no frio entre fundo do coração nem se da contar, imaginará
centelhar seria os tempos mortos em teus olhos,
amargo frio que sinto o teu proposito.
seria o fim do destino?
por celso roberto nadilo
De que os humanos são capazes? De tudo, de nada. Dificil saber e prever isso não é. Somos completamente instáveis. O ser humano nunca sera padronizado nas suas ações e reações, pois somos dotados de uma notável e marcante caracteristica: Somos movidos pela emoção, e não pela razão, na grande maioria das vezes. Dependemos das ações, palavras, gestos... Dos outros para reagirmos conforme pede a situação, ou não. Somos algo incompreendivél. Não somos como as máquinas que nós mesmos criamos, que funcionam pelo meio de simples comandos instalados. Somos imprevisiveis. A emoção é imprevisivel. Dependendo de como se esta, podemos reagir de maneiras distintas diante a mesma situação. Isso é muito complexo para a mente humana entender e explicar, e ao mesmo tempo, bélissimo. Somos dotados de raciocinio, o que, em muitas vezes, não nos serve de nada, pois fazemos ou falamos, por instinto. O universo mais complexo a ser estudado não é o dos planetas, das estrelas, do mundo em sí, mas o universo da mente humana. E quer saber, esse universo jamais sera explicado concretamente.
Tão tudo, tão nada!
Tão claro quanto à chama da vela, que pouco ilumina
Tão frio quanto à rua deserta, embalada pelo som do vento nas árvores
Tão salgada quanto à água do mar, lembrança da primeira viagem
Tão amargo quanto nosso café pela manhã
Tão doloroso silêncio
Tão dolorido amor
Aperta tanto,
Sufoca tanto,
Que me tornei imune
Quase já não sinto dor.
Tudo vai tão bem. Eles parecem me amar até certo ponto. Então, do nada, tudo vira nada. Tudo acaba. Não há mais amor. Ou acaba, ou aparece um outro alguém. Talvez até nunca tenha existido amor. Mas parecia que sim...
À noite, a escuridão guarda tudo e nada ao mesmo tempo
Como ao fechar os olhos existe em mim um vazio
E ao mesmo tempo tudo o que eu imaginar.
No escuro sem cercas e sem limites
Tudo é sublime e grandioso.
O silêncio inunda-me de Paz.
a dor do meu destino
seria final
seria começo
talvez
em tudo sinto
tudo acabou
nada pode ser
nem será
tudo já passou,
terminou quando...
acordei não te vi,
só um bilhete,
foi bom esta noite,
no vacou estou,
não compreendo,
a solitude,
tem seu desdenho,
o feitiço é pura lagrimas
não sinto meu olhos,
que destino?
será um magia?
ou um encanto?
só que tenho!
oh pensamentos,
que sois?
alem do nada,
num patemar,
desolado,
a magnitude
é a esperança,
no qual te encontrei.
por celso roberto nadilo
DESEJO
que Reconheças
o amor Incondicional
da Vontade Criadora
que a tudo Fez
Nada Desfaz.
Aonde fores
leves o amor de onde veio
Com quem estejas
mantenha a chama de quem és
e Onde estejas
prepare-se para retornar.
Estás no mundo
mas não és do mundo.
À Terra pertencem teus corpos
que ela vos emprestou
para do Alto manifestares
teu amor e sabedoria.
Se eu pudesse te desenhar
Falaria que tudo é nada
Perto do que se compara
ao poder de te representar
Se eu pudesse te desenhar
Não traduziria um por cento
e mesmo sem um, sem tempo
faria o mundo mundo acabar
Se eu pudesse te desenhar
Calaria todos os astros
e até mesmo as estrelas
teriam inveja de ti
Se eu pudesse te desenhar
seria como fazer um anjo
ali simbolizado
nos papéis da minha alma
Se eu pudesse te desenhar
Desenvolveria mil maneiras
e mesmo a primeira tentativa
seria como a enésima
Se eu pudesse te desenhar
Bateria sem mãos na beleza da terra
Essa ofendida, que bela
tanta beleza testemunhar
e aquele dia...
em que o destino e a desicao de tudo,
quando o dia vira tudo ou nada,
quando se torna questao de minutos para voce se decidir,
se voce vai ou nao,se fica ou sai,
quando voce e que decide,
quando o tempo se torna pequeno,
e quando acontece voce nao esquece,
voce lembra quer mais uma vez,
e quando voce acorda para a vida e diz:
- foi so aquele dia,nao vai rolar mais!
"É tanto e tão pouco, é tudo e nada, é como encontrar palavras o abrigo para sonhar, saudade, lembranças, recordações, bons momentos, muito amor... Em cada palavra um sentimento, cada letra um desejo, cada desejo uma história, cada letra, um pouquinho de mim!
Amor ou Carência
Será amor ou carência,
Esta insana incoerência,
Que diz tudo e nada ao mesmo tempo?
Bate e rebate nas asas do vento,
Traduz o óbvio inaudível
A inocência
E, imperceptível a coerência?
Ver e crer, diferem
Do não ter e não crer?
Discernem do desejo humano,
Nos lançando a desejar o profano,
Desejos em gotas que reluzem,
Solitários e ermos
Na calçada, sob as nuvens...