Trovões
ENTRE RELÂMPAGOS E TROVÕES A CHUVA TRÁS FELICIDADE AOS NOSSOS CORAÇÕES!
Ao abrigar-me da tempestade que caiu aqui, aproveitei o instante para escrever alguma coisa, por ex: Entre relâmpagos e trovões, Deus está mandando muita paz e amor aos nossos corações, abençoando assim o nosso amor. No entanto esta chuva que fortemente cai e rola pelas ruas é o símbolo da nossa felicidade.
Eu amo o som dá chuva batendo no telhado e dos trovões a quilômetros, pois nesse momento eu fico sozinho e tranquilo e principalmente consigo me encontrar dentro de mim.
Temporal de amor
Começou a chover, trovões de sedução estrondam o céu, relâmpagos de paixão clareiam as nuvens cinzentas.
Temporal de amor é o que está a cair lá fora, os anjos desaguam toda a sua ternura em gotículas de carinhos.
Preocupado, eu estou por você ainda não ter chegado, de certo estás em meio a essa chuvarada toda.
Chegarás molhada, seu corpo vai está trêmulo de frio; correndo o risco de pegar um resfriado, você atravessará um temporal pra me encontrar "TE AMO"
Quando você chegar usarei os meus beijos para secar o seu corpo, que colado ao meu corpo, vai receber o calor do meu apaixonado coração.
Enquanto o vento forte se debate com o portão, aqui dentro as luzes se apagam e alucinados de desejos nos entregamos um ao outro, em corpo e alma.
O dia se clareia, as flores desabrocham e cantam os pássaros lá fora, mas aqui dentro, ah! aqui dentro, entre nois dois cai um temporal de amor.
Não te aflijas, pois mesmo que seu anoitecer seja de tempestades com raios, trovões e muita chuva, seu amanhecer será límpido, suave e seu sol já estará brilhando e te confortando
com seu calor aconchegante.
Pois, como pode se observar em Matheus 10,16-23
“Depois da tempestade, vem a bonança”.
(Teorilang)
Eu me sinto como
um tempo chuvoso
com tempestades e trovões
que escondem a luz do sol.
Eu me sinto como
uma pintura
borrada e fora do lugar
de um arista perfeccionista.
Eu me sinto como
um corpo
funcionando sem o coração
com as veias entupidas de sangue frio.
Eu me sinto como
o planeta Plutão
que não é mais planeta.
Eu me sinto como
um vaso
importante que o dono deixou cair.
É assim que eu me sinto.
"Antes fosse uma tempestade, com trovões e chuva forte, mas não, é só um dia cinzento, aliás, são todos os dias cinzentos: sete segundas feiras por semana..."
É bom quando esta chovendo, a chuva me inspira a escrever coisas novas, amo os sons dos trovões pela madrugada, porque isso me da mais coragem e garra para ver que tudo passa como o tempo, como as estações, como nossas vidas.
“No jogo da vida, sem o prazer de blefar e a excitação de ganhar, tudo não passa de trovões sem chuvas.”
*A Tempestade da Alma*
Tempestade que se aproxima,
Com raios que iluminam a noite,
E trovões que ecoam na minha alma,
E me fazem tremer de medo e de dor.
Meu coração é um navio à deriva,
Que se perde no mar da minha consciência,
E a tempestade é o vento que o impulsiona,
E me faz questionar a minha existência.
Mas na tempestade, há uma beleza,
Uma força que me faz sentir vivo,
E um poder que me faz questionar,
A minha própria força e a minha própria vontade.
Então, eu me deixo levar pela tempestade,
E me perco no mar da minha consciência,
E encontro a minha própria força,
E a minha própria vontade.
Tempestade Íntima
Por que amo temporais?
Nuvens negras, teus cabelos;
os trovões os meus apelos
para que tu fiques mais
acalentando meus ais.
Dos raios, luminosidade
que iluminam a saudade
quando te fazes ausente;
pois, contigo somente,
tenho qualquer sanidade.
22/10/23 - 20h20'
Conceiçao do Mato Dentro (MG)
“É, meu bem, penso que a vida seja feita inteiramente de natureza.
Suas cicatrizes? Trovões irritados no céu, em meio a nuvens turbulentas e desesperadas.
Seus olhos? Mistura do brilhar das estrelas, da lua e do sol, com a cor da grama, do mar ou da terra. As cores mudam de acordo com a essência de cada um.
Seus ouvidos? Certamente foram criados para ouvir os pássaros cantando, o som das folhas das árvores se chocando, ou a voz sensível dos rios, em sua jornada incessante.
Também fora criado o nariz, para sentir o cheiro de café sendo preparado pela manhã, ou até, para inalar o doce perfume das flores, consideradas o sorriso de Deus para o mundo.
Gosto das mãos. Tocar as coisas, sentir as texturas. De que outro modo eu iria conhecer ao mundo, não é mesmo? Já nesse ponto, os braços são ainda melhores. Já imaginou uma vida sem abraços longos, sejam eles de despedida ou reencontro? Totalmente assustador.
É o único momento em que corações desestruturados podem se tocar, e trocar ideias entre si.
Toda essa humanidade me encanta. O segredo é prestar atenção aos detalhes. O extraordinário muitas vezes se confunde com o ordinário. É nosso dever mudar isso.”
Chuva é orquestra.
Com seus ventos, raios, trovões ou mansidão, tem dias de Bach, Mozart, Vivaldi, Ravel...
Nesta apresentação de hoje ouço Choro número 1
do Villa-Lobos.
Poema:
Natureza
Chuva e vento que trazem a sinfonia de uma nova melodia,
trovões e relâmpagos demonstram a dança de uma nova alegria.
A natureza com sua força e vigor aos poucos pede seu brilho porque o homem lhe roubou.
Roubou riquezas e nem ao menos se arrependeu,simplesmente ignorou o choro da terra que clamava por amor. O ser humano alheio ao seu próprio egoísmo esqueceu que tudo que se planta simplesmente colherá,
então a natureza em seu furor simplesmente devolve o que o homem causou.
Tempestades e destruição,catástrofes e perigo não por maldade que a natureza faz mas pelo peso das pancadas que ela traz.Um dia o homem aprenderá a respeita-lá ou simplesmente ela se defenderá como sempre faz....
Autor: Jefferson Allmeida
🌬🌪⚡Ode à Iansã (2)
Senhora dos ventos que carregam histórias antigas,
dos trovões que chamam pelo nome o que deve despertar,
das tempestades que lavam a alma
como quem lava um altar profanado pelo tempo.
Óh Iansã!
Quando tu ergues teu braço,
a poeira se transforma em dança,
as folhas ganham voz,
os instintos se lembram de si mesmos.
És tu quem movimenta o que dorme,
quem assopra coragem
nos recantos mais frágeis do peito.
Óh Iansã!
Tua ventania não destrói:
revela.
Desnuda o que estava encoberto,
arranca máscaras,
afina verdades.
Rainha que conduz os espíritos
com a firmeza de quem conhece
os segredos da travessia,
leva contigo as sombras que colecionei,
os medos que herdei,
os silêncios que engoli.
Óh Iansã!
Devolve-me apenas o que é vivo,
o que é chama,
o que é livre.
E quando tua tempestade passar,
que eu me reconheça de novo
(limpa, inteira, acesa)
como folha que balança,
mas não quebra
e não cai.
Óh Iansã!
Tu és o instante entre o relâmpago e o silêncio,
o sopro que vira destino,
a dobra invisível onde o tempo se curva.
És o vermelho que dança na rotação do mundo,
a espada que corta o ar em espirais de fogo,
o búfalo que rompe as portas
do que ficou esquecido.
Óh Iansã!
No teu vento vivem vozes antigas,
ancestrais que conversam com as folhas,
mensagens que se escondem nos giros do ar.
Quando chegas,
os véus caem.
Quando falas,
as sombras se recolhem.
Quando danças,
o universo escuta.
Iansã, Rainha das passagens,
daquilo que se move entre mundos,
do que muda sem pedir desculpa:
abre o portal do novo em mim.
Que eu aprenda contigo
a ser vento quando necessário,
tempestade quando inevitável
e brisa quando o amor falar mais alto.
Eparrey Oyá!!!
✍©️@MiriamDaCosta
Mesmo que a tempestade cegue os meus olhos
e os trovões calem a minha voz, o amor permanecerá
como fonte de luz.
Para que o coração possa dizer mais uma vez
eu te amo.
Quando o dia já começa nublado, cheio de raios e trovões prefiro acreditar que é apenas um show de pirofagia para que a entrada do sol seja fenomenal em minha vida!
Face a Face
Debaixo daquela chuva,
ouvi trovões, vi relâmpagos,
que me apagaram os sentidos.
Mesmo lamentando as dores,
sorrindo da situação,
esse circo de horrores,
não pude prever os prejuízos.
Infelizmente a vida é assim,
um arranjo de trapaças,
que na inconsciência de cada ato
promove um turbilhão de desgraças,
mas que usando a casual máscara da indiferença
recusa as desavenças de cada instante ou jornada.
Em cada essência há um perfume
que despertam imensuráveis lembranças,
as alegres tardes de verão,
ensolaradas fantasias,
felicidades, minha ilusão.
Pois a chuva que cai agora
e açoita aos transeuntes
me desperta para o meu real eu,
simplesmente o breu
que enegrece o meu mundo,
mas do qual não posso me livrar
por estar só e
da candura encontrar- me desnudo.
Os trovões rugem impiedosos. A chuva açoita aos viventes. Os ventos clamam mudanças. A Terra não quer mais essa gente.
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