Trovas
Escrevo coisas boas e porcarias
Escrevo verdades e mentiras
Falo de Deus e de Maria
Faço trovas e poesias
Crio sonhos e fantasias
Mas pra você faço carícias
E me encho de malícias
Sentindo, do amor, as delicias
Primeiras Trovas...
Trova nº 1
Nossas vidas entregamos...
Um ao outro apaixonados
Sei nunca imaginamos...
Estariamos selados!
Trova nº 2
Certamente te conheço...
Empolguei-me com seu ser!
Ainda hoje enlouqueço
De tanto, tanto te querer
Trova nº 3
Solidão abranda a alma
Quietude te fascina
Ergueria sua palma?
Tocaria minha sina?
Trova nº 4
Se queres amor eterno
semeie, adube, cuide
Não esqueça no inverno
Um cuidado amiúde!
FUGA
Sentimentos livres
Dentro dos livros
Em cima de trovas
Embrulhados em poemas
Sem escolha de temas.
Palavras nos espaços
Torturas torturam
Lembranças lambem beiços
Corpo conspira
Hora da fuga
Alma de asas
Coração decola
TROVAS CONTROVERSAS
A todo aumento de passagem,
Provoca a revolta na população;
Mas ninguém mostra tal coragem,
Quando é acabar com a corrupção.
O mesmo acontece com o preconceito,
Que ora é repudiado com depredação;
Porém noutra, defendido e bem aceito,
Na alcunha de Liberdade de Expressão.
Aqui começa uma arte.
Onde termina ?
Eu não sei.
Tenho uma vida de Poeta.
Entre as Rimas,Trovas e Versos.
Aqui vai um abraço meu.
Não busco talento.
Vivo os meus momentos.
Digo com profundo sentimento.
Viajo com as poesias.
Durmo com os poemas.
Eternizo dentro de mim.
Os dias que vivo
Envernizo meus versos.
Sigo só mais um pouquinho.
Dando um pequeno polimento.
Nessa atitude de Poeta que sou.
Falo com todo Respeito.
Nesse tipo de literatura.
Cada um com sua Bravura.
E no fechar dessa inspiração.
Desejo apenas um mundo melhor.
Vou vivendo de paz com vida.
Com esse meu segmento.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eu já falei de amor com poesia, atitude, palavras, provas, trovas, lagrimas, risos e gestos. Hoje discuto com meu pensamento por que sei o que amar é bom.
DOCE POETAR
Em fascinantes trovas graciosas
E cintilantes sonetos construindo
Despontam as ilusões misteriosas
E, vai tendo o encanto bem vindo
Em prosas e poéticas maravilhosas
As rimas duma alma vão se abrindo
Escorrendo da inspiração, garbosas
Que sempre o cantar eu vá sentindo
Tenho sede, do doce poetar, singelo
Que, assim, no existir, mais que belo
Traga o desejo maior, com sensação
Um amor, então, rimando na poesia
O toque, a magia do olhar, fantasia
Em versos, todos, cheios de paixão
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 março, 2023, 15'14" – Araguari, MG
Irei revendo meus pensamentos;
Minhas trovas nos meus momentos
Talvez encontre no firmamento
A linha do horizonte pra me ajudar .
Esta na alma esta magia
Pela manhã ao acordar
Surge um novo dia
A poesia a desabrochar
Trovas deste meu viver
Frases de amor ou não
Sou tão feliz a escrever
Que vivo nesta emoção
Faço poemas sem pensar
Mesmo sem me aperceber
Sou rosa a desabrochar
Sou fruto do meu saber...
TROVAS - SAUDADE
Na ausência que me consome,
vivo sem a liberdade,
com um poema sem nome,
eu trovo minha saudade.
No balanço da saudade
a lembrança vai e vem
Embalo a oportunidade
para eu poetar também.
Versos livres:
Porque é que o estro me disseste
Agora e não noutro minuto
Se as trovas que, outrora, me deste
Deixaram o meu poetar de luto?
Se tudo era apenas uma miragem
E o tempo era apenas uma rima
Então, que me traga coragem
Na poesia, e não enigma...
Nem roupagem!
[...] só os afetos e a emoção
Hão de vir inspirar-me maior
A poemas, basta-lhes a ilusão
Aos poetas, basta o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/04/2020 – Cerrado goiano
Paráfrase Pedro Homem de Mello
É difícil fazer umas boas trovas,
dessas que a toda gente seduz,
tem que contar sílabas, que prova!
só se pedir ajuda ao senhor Jesus
Mas Ele não pode a isso atender,
seria até pecado aproveitar,
já tem tanto enguiço para resolver
e vai dizer que preciso estudar
Ai, querido senhor "Jesus Cristinho",
desculpa essa minha intromissão,
mas escrever assim bem certinho
é para mestres e já não sou isso não...
Concurso de trovas & poesias em geral
(vencedora em Taubaté - 2004)
Poesias & Trovas
*
Muitas vezes fico mudo,
sentindo dentro esta mágoa
que a água é que lava tudo,
e todos sujam a água.
Cipotânea é a lembrança
de meus tempos de menino,
um passado de esperança
no presente me sorrindo.
Não temo erros, nem enganos,
e, se os houver, Deus perdoa!
Nos meus avançados anos
eu só penso cousas boas.
Dom Antonio Afonso de Miranda
filho de José Afonso dos Reis e de Maria das Dores Miranda nasceu em Cipotânea/MG. Bispo Emérito, domiciliado em Taubaté/SP, com participações em concursos de trovas e de poesias em geral.
Trovas coração
Outra melodia a quem de direito
Canta mais uma vez
Deixe seus versos fluírem
Nascerem da emoção
Faça bonito
Encante...
Deixe-se levar
E mais uma vez fascinar
Com teus verso livres
Do seu amor falar
Provoque lágrimas
Arranque sorrisos
Mas deixe o amor falar
Embevecer a quem ouvir
Os mais profundos suspiros
Você venha arrebatar.
Islene Souza Leite
Minha Senhora! Canto-vos,
Trovas de amor! Amor!
Em minha voz de tenor!
Sabeis porquê?! Por amar-vos.
Eu cavaleiro andante!
Em cavalo branco!
Vou adiante! Adiante!
Até, que os lirios do campo,
Tenham flor e cor.
Para eu, vo-los dar!
Sim a vós, meu amor!
Porque eu, vos amo!
Com verdadeiro amar.
Minha Senhora! Ai pois! Só eu sei como!
Carlos do Carmo
Adeus cantor de trovas de Lisboa, da liberdade de Abril!
Cantavas lindo! Sim foste o do jardim de Lisboa lírio!
Como Camões cantou Portugal, no azul e imenso mar,
Tu por menos, não ficaste no teu valoroso cantar!
Teus "putos" continuam a saltar e a brincar em Lisboa!
A "gaivota" no céu no bairro, da cidade ainda voa!
Só tu não estás mais entre nós! Com tua canção!
Para sempre estás em nosso recordar e nosso coração!
Vais à terra de além, deixando tua saudade, por cá!
Já se ouve no país, o teu cantar e Portugal a chorar!
Por ti choram os que no canto, tu mesmo os lançaste!
Teus filhos, teus netos recordam o amor com que os amaste!
Tua esposa sempre amiga, chora porque já a vieste deixar!
Adeus Carlos do Carmo, que já foste para outro lado! O de Lá!
O AMOR SUBSTANTIVO
Nasceu numa manjedoura
Ainda que nada o sugeria
Foi a estrela duradoura
Na humilde estrebaria
Na humilde estrebaria
Tinha o menino nascido
Uma estrela de alegria
Tinha do céu descido
Tinha do céu descido
Naquele humilde lugar
que nos veio a ensinar
O menino prometido
O menino prometido,
O Mestre a lecionar
A excelência verbal
Do Amor Substantivo!
Na humilde estrebaria
Tinha do céu descido
O menino prometido
Do Amor Substantivo!
Eni Gonçalves
Grinalda de Trovas
TROVA: NOCAUTE
A humanidade, infelizmente, está sem saída,
E vejo que ninguém pode fazer nada por ela.
Eu já considero uma luta totalmente perdida;
Só não jogo a toalha porque ainda preciso dela.
Amor Cortês
Eu acho muito mais que perfeito
Deus ter caprichado tanto em ti!
Se eu viajo em obra de arte,
Então não iria viajar em alguém tão linda?
Com o tempo prometo que acostumar-me-ei
Com tamanha beleza
E abandonarei a práxis
De ficar com semblante de colossal veneração...
Minhas retinas
Não estão habituadas ao teu primor,
Admiro-te sem fim
Rogo-te, tenha paciência comigo...
Numa determinada ocasião aprenderei
A contemplar a sua venustidade e disfarçar!
Não me encantar, não jurarei...
Formosura igual a sua tem uma grande vicissitude:
Nunca será algo a passar desapercebido.