Tristeza sem fim
As vezes uma musica explica uma vida inteira.
Cria ou destrói esperanças
Mata ou ressuscita sonhos
Começam novos parágrafos ou dão fim a uma historia
Crie sua canção
*Viva-a
*Sinta-a
*Seja-a
*Transforme-a
*corrija
Acrescente momentos bons e faça desses momentos sejam eternos
E o principal escreva uma Canção que por mais que ninguem a cante-a
Ela cantarole no chacoalhar de uma arvore balançada pelo vento
E nos cantos dos passaros,cantando ao amanhecer e ao Por-do-Sol
E o principal,que ela nunca tenha fim,pois assim é a Vida
Nada tem fim, tudo se transforma
Assim como da morte exala a vida
Dos fins nascem novos começos
Eu passei pela tua vida,
Só passei, porque não podia ficar.
Se eu ficasse você logo arrumaria
Um jeito de ir embora,
Eu só fiz isso primeiro que você.
Me desculpa por não te dar a chance
De sair por cima, de me rejeitar,
De fazer teu show.
Você tão acostumado a ser sempre
O que vai, dessa vez,ficou.
Eu fui e iria de novo,
Teu mundo pequeno já transborda
De tanto ego, não teria espaço pra mim.
Boa sorte, nas tuas conquistas baratas,
Nos teus amores de plástico,
Tuas risadas forçadas.
Te desejo amor,
Respeito e que você seja tudo
O que fala.
Te desejo em dobro tudo
aquilo que te falta.
Nossa geração não tem limites,
O "cancelamento" é cultura
Não ligamos para conselhos,
Estamos sem freios,
Carros desgovernados indo em direção ao abismo, ao fim.
Poema
E era tudo
Era a carne
Era a pele e era o toque
Era o cheiro e o gosto
Era a paixão e o cuidado
E era tudo
Era tudo, mas não era a alma
E sem a alma, a carne apodreceu
A pele enrijeceu
O cheiro perdeu o odor
E o gosto o tal sabor
A paixão ficou sem palpitação
E o cuidado perdeu o afago
Porque era tudo, mas não era amor.
E quando a morte enfim chegar, haverá meu casamento, minha noiva me arrancará a alma, apertará minha mão e me levará consigo para meu deleitar enfim...
E quando finalmente meus olhos fecharem para todo o sempre, consumarei a minha tristeza a qual nunca mais sentirei...
Só sabem quão doloroso e angustiante é para o coração, aqueles que têm sentimentos guardados dentro dele e que não podem de forma alguma de expressá-los.
Muitas vezes, porque é visto que os motivos pelos quais estes sentimentos são guardados já pertencem a outra pessoa...
FIM
Os pavores da minha mente, hão de ser maiores que as dores dentro do meu peito. De tantos baques fortes, já temo mais do que quem deve. Talvez esteja na hora de mudanças, me apegar ao conforto e a desistência, e que se for da vontade do Divino, me leve, pois, já não aguento mais.
O caminhar do dia se apressou, já não acompanho, o cansaço tomou conta dessa carcaça. Quem diria que a tristeza me dominaria por completo, foi de pouco a pouco me puxando para a vala, me soterrando em uma cova, minha mente.
Já busquei o perdão do criador, só falta crer no mesmo, assim não serei jogado em um dos 9 círculos do inferno. Falta pouco pro fim, e disso tenho nota. Mas talvez eu esteja blefando, como sempre.
Morre se um pedacinho a mais por vez toda vez que nos sentimos esquecidos, diferentes e isolados. A tristeza não é uma doença e sim uma licita inspiração mas a solidão que nos corroí de mansinho é o mais antigo, amargo e lento, veneno.
Eu planejei de manhãzinha lhe dar um presente. De no natal irmos ver Quebra Nozes e apreciar as luzes piscantes natalinas.
Planejei um dia de chuva pra não fazer nada e um dia de sol para fazer tudo.
Plantei uma semente de árvore para um dia sentarmos em baixo dela.
Bordei nosso nome numa toalha de rosto, só para enfeitar o banheiro.
Esqueci de propósito uma peça de roupa em sua cama.
Planejei molhar nossos pés na beira da praia e colher jaboticaba do pé.
Eu planejei.
Sozinha.
Poema - Para quando você voltar
É querer meu ter você aqui por perto,
Mas isso não está sob meu controle.
Você sabe que meu coração estará sempre aberto,
Aqui dentro te dando mole.
Sinto que aquela despedida
Não foi, por certo, o fim.
Foi apenas uma partida
E haverá de voltar para mim.
O tempo vai custar passar.
É difícil, eu sei.
A saudade vai apertar.
E estes versos guardarei,
Para que um dia eu possa te mostrar
Que em todas as horas da vida eu te amei.
Enquanto a tua alma, indecisa, vagava pelo tempo atrás de caminhos incertos, eu só pensava andar por um caminho já feito, em pensamento, contigo de mãos dadas. Como um sonho passageiro, daqueles que nascem de manhã e morre a tarde, você não percebeu que a noite chegava e a escuridão tapou seus olhos, não deixando que você visse além. Você via apenas vultos de si mesma, vagando na neblina da memória sofrida, atormentada pelo medo, e alguns poucos raios de luz, trazidos por um coração de viajante até venceu a frieza das trevas, mas não aqueceu nem despertou o coração que se acostumou a tatear no desconhecido confiando apenas na própria intuição.
Que mania chata essa do passado ficar me rodeando. Existem coisas que foram feitas para ficarem lá e não serem mexidas, porque simplesmente estão carregadas de tristeza. O ciclo da vida nada mais é do que encerrar um e começar outro, mas porque existem aqueles que teimam em não ter ponto final? A incerteza do "e se fosse diferente" ou "isso não daria certo" machucam só de pensar, porque a verdade é que o destino nunca me deu a chance de descobrir. O ruim disso tudo é que depois de muito remar contra a maré e enfrentar tempestades, é não chegar ao lugar que você quer. Daí como se não bastasse o fato de ter causado dor no passado, ele cisma de atormentar o presente causado tristeza junto com o "nunca daria certo", mas de um jeito esquisito, cheio de dúvidas e turbulências, nunca chega ao fim.
Sarça
Chegou a noite,
Como dormirei eu, se até a minha Alegria entristeceu-se?
Chegou a meia-noite e foi-se os amigos; quem ficará e consolar-me-á?
Miserável sou eu.
Como ramo espinhoso espanto os pássaros que trazem alegria, e fugindo, escondem de mim sua voz.
Longe de mim brincam as criancinhas,
E de mim fizeram a coroa do sofrimento.
Até em ti Alegria, causei dor.
Meus espinhos perfuraram tua pele, e rasgaram teu coração.
Minhas raízes fizeram-te tropeçar,
E meu tronco foi para ti como pedra à cabeça.
Agora desfalece tu aos meus pés.
Sangrei-te com meus abraços,
Fiz-te sofrer com minhas carícias.
Como lírio delicado és tu, oh Alegria.
Qual louco fez permitir-te florir em meio à sarça?
Tô entre a vida e a morte, preso dentro de pensamentos indecifráveis. Em processo de reconstrução, afundando em melancolia e alegria entoxicado pelo niilismo, produzindo, caminhando... Nada é novo pra mim, e tudo passa com muita rapidez, o prazer não encontra morada a felicidade acontece em milésimos de segundo tempo suficiente para não ser percebida.
Tudo é vaidade né. Então só estou aguardando como todos, de ilusão em ilusão o dia do fim...