Tristeza e Solidão poemas
A solidão é como uma sala escura e fria, onde só tem você, uma porta trancada e uma janela com grades, a porta, só você decide abrir, e a janela serve para você ver e ouvir o que acontece lá fora, mas tudo só depende de você, pois você está com a chave
A noite chega e vem toda aquela sensação de solidão, o pensamento de que "somos invencíveis" já há de partir e ninguém te tira a paz na noite, no dia, na vida, mais do que você, meu amigo. Sim, o culpado de cada partida é o mesmo que você olha quando se vê no espelho, você mesmo. Portanto, sorrisos são bem-vindos, é o ponto de chegada de pessoas que querem seu bem e sua alegria. O porto seguro é você quem faz, as pessoas só vem para habitá-lo. Os sorrisos são como escudos contra a tristeza e a alegria é a espada que corta a solidão. Então, meu amigo, devemos ter sorrisos até nas tristezas para lembrarmos de todas as alegrias que já passamos e para sabermos o que estamos enfrentando e por quem. A luta é algo inevitável, quando tem que vir, ela vem, mas como tudo tem fim, ela também se vai e o que escrevemos nesse tempo é o que fica. Portanto, merecedor de toda sua história é quem também luta nela com você. Mas me diz, quem lutará com você, se você não mostrar que lutará por ela um dia ? Se você não se mostrar forte com um sorriso em meio a dor ? Quem ?
Parei e pensei por muito tempo e fui discobrir que era solidão,porque eu sei que se alguem estivesse comigo não pensaria tanto,penso e penso e no fim de tudo penso na solidão
Nos salões do triste e do vazio, junto com a alma pálida da solidão, a bailarina dança sozinha, nas pontas de pés descalços, os seus dedos frios traçam no chão a história da sua vida que desta mesma maneira, em pontas de dedos, se tornou o que é agora. Um amor vazio, numa tarde chuvosa e cinza como esta, ela pensa em desistir e se cansar, mudar; mas é muito tarde para deixar pra lá, é muito tarde pra deixar de ser quem se é, e mesmo o orgulho ferido da bailarina é pouco, ela está atada a essa realidade assim como as fitas de cetim nos seus tornozelos.
...Só estou sozinha, eu odeio quando eu não consigo aguentar minha solidão, esse choro vem acontecendo muitas vezes, o que as pessoas normais fazem quando ficam tristes? Elas conversam com a família ou amigos, eu acho... Mas isso não é uma opção. Eu tentei me matar algumas vezes... Eu me odeio, mas ainda tento. Pensei que isso era uma fraqueza por um longo tempo, então percebi que isso era meu poder, as pessoas andam por ai, agindo como se soubessem o que significa ódio, mas não. Ninguém sabe até você... odiar a si mesmo, realmente se odiar, isso é poder.
Ela veio me visitar hoje! A solidão veio me visitar mais uma vez, ela me abraçou, seu abraço era tão forte e envolvente, acho que agora ela realmente conseguiu me dominar!
Na escuridão intensa e silenciosa...Solidão e o infinito brilho das estrelas me guiarão pois elas nunca se vão...
Solidão... Por que me persegues? Não te quero e nem te chamei... Por que não me deixar em paz? Posso até ficar só, mais não quero a sua companhia.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Um pouco alem da dor da solidão vem o triste abandono com um único possível amargo remédio veneno. Escolher generosamente uma direção para dar em dobro o que nunca se teve, não julgar o mérito e se submeter.
Agora me vou para minha triste solidão, onde estou rodeado por todos, mas no meu âmago, estou só. Afogado num mar de sentimentos, preso numa cela de pensamentos. Meu coração dói e meu mundo se corrói, enquanto lá fora a chuva cai e o vento sopra, fico aqui ouvindo a infinita ópera que se tornou o meu pranto, e que hoje eu me espanto, mas que já não posso abandonar, pois, aqui, nesta cela escura e fria, aqui é o meu lar.
Mas que solidão ninguém aqui ao lado, estou a colecionar ilusões e não me sinto mais maltrado, mas eu tenho um amigo, que mora no meu coração, que me protege e me guarda, DEUS .
Quem tanto grita, uma hora é obrigado a conviver com a solidão!
Ela não aceita nem se quer murmúrios, choros e lágrimas, apenas te observa na imensidão do silêncio.
No final a solidão se torna sua melhor amiga, porque só ela sabe de todas as coisas que você já passou
Geração complicada, pela manhã não querem acordar e, à noite, não conseguem dormir. Há muita solidão dentro disso.
A solidão dói. Mas não é uma dor que passa ou que permanece contigo. Ela é cruel. Ela é sorrateira. Ela é vil e suja. Ela não te machuca pela frente, ela sempre vai te machucar quando você menos esperar. Vai apertar o seu peito como se não houvesse estribeiras, vai dilacerar sua mente aos poucos e de pouquinho em pouquinho, você começará a sentir que já não tem mais forças... É amigo... A solidão dói...