Tristeza e Solidão poemas
Alone again
Alone again...
como é possível
viver sozinho?
Viver sem alguém
pra segurar a mão... e pra preencher
o espaço vazio do coração?
Viver assim,
viver bem mal assim bem não faz não...
Por que meu coração
teima em me desobedecer?
Agora sou eu que tenho de sofrer...
pois foi embora meu bem querer...
Hoje viverei sofrendo por ti,
Amanhã apenas me lembrarei de sorrir,
Mas depois será um adeus por nunca ter me escutado.
O ontem me deu medo,
Para hoje eu viver.
Mas o amanhã deixou claro que não consegui...
Vozes dizem que fui longe...
Mas você me deixou só sem um adeus.
Hoje escrevi sobre tudo o que prometeu.
Que estaria bem e sorrindo mesmo sem você aqui perto.
Mas adivinha eu me matei!
#QUIÇÁ
Ah quem me dera que terminasse a espera...
A liberdade nunca ser demais...
Percorrer as estrelas...
E o amor não ter fim jamais...
Ah quem me dera que a vida fosse completa...
Que eu pudesse atravessar as noites e os dias no vento...
Sem nenhum pudor, sem pecado...sem lamento...
Ah quem me dera que no mundo não houvesse pranto...
E simples assim fosse o canto...
Ah quem me dera ter nascido anjo...
E que meus caminhos fossem tudo um sonho...
De venturas, paz e encantos...
Ah quem me dera não haver solidão...
Que em cada troca de olhares...
Haveria um encontro de mãos...
Ah quem me dera não me importar onde você estivesse...
Lhe alcançaria com meu pensamento...
E na brisa suave lhe enviaria o meu beijo...
Para lhe alcançar nesse momento...
Ah quem me dera perder a tristeza desse meu olhar...
Quando eu fosse ao encontro seu...
Para lhe encontrar...
Que nossos corações batessem como um...
Que o tempo parasse...
Deus nos abençoasse...
Fôssemos felizes...
Ah...quem me dera...
Sandro Paschoal Nogueira
DEVANEIO ETÉREO
Domando dragões celestes
Viajo de planeta em planeta
Ouvindo cantos de sereias
Solitárias em suas pedras
Temendo qualquer balanço
Que a lua cheia ouse fazer
No seu imenso mar de solidão
Onde o sol navega apagado
Tendo a tristeza ao seu lado
Feliz pela morna companhia
Divagando com a Lua amiga :
Lua mítica que me rege,
hoje a tocar-me com o mesmo
brilho anuviado de um certo triste olhar...
Queria tanto poder te abraçar,
mas tão distante de mim estás,
assim como meu pensamento,
assim como meu desejo,...
assim como um oceano a separar,
eu daquele um certo triste olhar...
e, assim como hoje, o mundo
também está, inalcançável!
05.06.2020
É pedir demais?
Querer alguém que se ponha no seu lugar?
Que não grite,
Que não imponha limites tentando mudar quem se é,
Que receba de braços abertos,
Porque eu tenho assim os meus,
Que nos dias mais tempestuosos seja abrigo,
Não mais um motivo de solidão,
A pior solidão que se dá na companhia,
Na má interpretação de palavras,
A tristeza que vem da alma,
Da ferida de uma palavra mal dita,
Estou cansada de ausências,
De tomates que se fazem de maçã,
Da dor das escolhas erradas,
Dessa falta de paz,
Aliás...
Não sou boa com escolhas,
Gostaria de me colocar numa bolha,
E poder viver em paz,
Sem leva e traz,
Sem gritos,
Sem ruídos de palavras Mal Ditas,
Mal escolhidas,
Vazias e em vão,
Me dando vontade de ir...
Sem insistir,
Falta coragem,
E eu deveria seguir.
A madame não entende meus pensamentos, a madame não liga para meus versos, para minhas frases nem para meus sentimentos.
Ao entender a madame não me inclui nos seus planos, ela me retira do seu pensar e me trata pior que um qualquer sem utilidade a qual usar.
Eu, o moço, estou a esperar uma brecha na vida de lágrimas da madame, uma oportunidade para entrar, para ao menos uma piada contar, quem sabe um sorriso roubar.
E se no fim a madame nem de mim lembrar, eu, o moço, fico feliz por pelo menos ela me olhar.
Me dê cinco minutos para parar o mundo e te mostrar o quanto é desanimador estar aqui
Me dê alguns instantes para abrir seus olhos para o que realmente tudo isso me faz sentir
Pois como sei se o que vejo ou sinto não passa de uma ilusão, se no meu leito de plena solidão não consigo buscar paz para meu coração ou descanso para minha cabeça escorada no chão
No momento o que desejo é sair da minha dimensão desordenada a qual não me encaixo e só me faz cair
Flutuar no abismo cintilante e viajar para a terra que nos meus sonhos construí.
Eu errei e te vi partir
Cê tá deixando um pouco de você
E levando um pouco de mim
Eu não queria que terminasse assim
Por causa do meu erro
Eu tenho que encarar esse triste fim...
Eu te dei meu mundo e pedi para você segura-lo
Eu pintei teu mundo de tal maneira que vi o céu adora-lo
Nos meus sonhos eu tinha sua voz me chamando como se fosse um canto
Oh minha cruz coroada com asas de anjo
— Olá velha amiga. Seja bem vinda. Sente-se e fique a vontade, já que conseguiu arrombar a porta.
Digo que é um imenso desprazer sua presença, mas você já faz parte de mim. Costumo te manter afastada pra proteger meu bem estar, porém é inevitável sua volta.
Te rejeito, pois traz consigo meus medos, meus traumas, minha insegurança... Mas vamos, tome um pouco de café, enquanto me lembra de como meu mundo é pequeno e destrutivo.
Conte-me como foi ficar tanto tempo afastada e o quanto lutou pra conseguir me abalar ainda que só um pouco e hoje conseguir forças suficiente pra atropelar meu castelo de areia que construí com tanto cuidado.
Cante para mim suas canções melancólicas enquanto dilareça meu coração e embaraça meus pensamentos.
Não ligue pra minhas lágrimas, nem pras minhas mãos trêmulas e muito menos pra minhas frases incompletas, que falo enquanto sufoco com falta de ar.
Mas seja breve por favor, depois que concluir seu trabalho vá embora.
Não te demores muito. Pois estarei recolhendo meus cacos espalhados por todo o carpete, e pedaço por pedaço tentarei colocá-los de volta no lugar.
E então até eu terminar não retornes, velha amiga.
Não se preocupes, você sabe exatamente onde me encontrar, e se possível se perca pelo caminho e nunca mais volte.
E se um dia eu precisar de você, o que garanto que não vai acontecer, gritarei bem alto: —Volte amiga Ansiedade, sinto sua falta!!!
E como um barco a deriva
O capitão com a sua bússola quebrada
Sem mapa e com a sua luneta que também estava quebrada
Só lhe restava, a boa e velha garrafa de rum
Pobre capitão, que bêbado ele cantava
"Que ao sabor dos ventos o seu destino traçava"
Ele Fecha os olhos para sentir a brisa que na pele lhe tocava
Tenta escutar o canto das gaivotas
Que Fugiam da tempestade e ele nem imaginava o que lhe esperava
Percebeu que já era tarde,
O barco estava naufragando
Seus olhos refletiam uma vida de tristeza e solidão
Que aos sons do mar e de trovões
Ele dizia:
"Eu fui um bom capitão, guiei o meu barco até quando não tinha direção
Fui traído por quem eu mais amava e também pela minha tripulação
Hoje eu sou metade tristeza e metade solidão."
O barco naufragou nas profundezas da escuridão.
Conhecer um amor, me mostrou como é viver em uma bolha.
Uma bolha só nossa, pequena para as pessoas mas grande para nós 2
Vivenciei cores entre o azul e o amarelo, entre o vermelho e o laranja,
Cores antes desconhecidas.
O tempo é rápido e apressando perante outros afazeres, mas para o amor
ele não corre.
E se a dor te atingir à noite?
Se ela te atingir
Grite por Socorro
Não fique assim
Desanimado sem consolo
Eu estarei aqui
Para o que precisar
Não digo só por dizer
Eu digo por amar
Pois de tudo que aprendi
O que mais me fez sentir
Foi que caridade é ajudar
Com palavras de carinho
Afeto é atenção
Termino esse verso
abrindo meu coração
Dizes sempre que me amas
como outrora, antigamente,
que não saio da tua mente,
que está acesa a chama,
no teu peito, que te inflama.
Mas não passam de palavras,
posto que és uma escrava
desse teu próprio orgulho,
e, por isso, não mergulho
nesse amor que não se crava.
Meus último dia de vida é um adeus, singelo a quem amo, a quem odeio, a quem conheço, não sei se isso é bom ou mal.
Minhas raízes estenderam pelo vale de minha mente perturbada, meu corpo se entregou a fome e a insônia.
Meus olhos são escuros e sem luz, minha alma não possui o brilho de uma estrela cadente.
Apenas existo nesse mundo sem fim e sem brilho.
Em meio a toda essa fumaça tenho tentado me manter acessa.
Sem conseguir fungir
não enxergo nada nessa prisão,
paredes e paredes.
Enquanto minha chama cessa,
Fumaça e Fumaça.
Pena, como um fio de navalha, corta-me o peito,
Palavras como punhais, cravam-se no meu leito.
Não me lamente, não! Para mim, sua dó é vã,
Reserve suas lágrimas para o sofrimento alheio, para a dor que nunca sã.
Dizem que sou feliz, mas é uma farsa sem fim,
Em meu coração, um abismo, um grito sem fim.
Solidão é minha única amiga, minha sina, meu fado,
Seu olhar de compaixão é uma ferida, um fardo desgraçado.
Óh, Pai dos céus, óh, Deus que não responde,
Por que este jogo? Este tormento que me esconde?
Piedade, suplico, em prantos me desfaço,
Minha mente é uma prisão, onde me enlaço, onde me embaraço!
Invisível, me tornei, um eco sem voz,
Ignorado, esquecido, em um mundo atroz.
E agora me pergunto, no vazio e na amargura,
Será que a pena que recusei poderia trazer ternura?
Não sei, não sei, a dúvida me consome,
Mas sei que neste deserto, não há consolo, nem nome.
Assim, no silêncio, na solidão eterna,
Eu me desfaço, sou nada, uma alma frágil e terna.
Eu via nos seus olhos tristes,
Olhos de alguém que precisava ser cuidado
Alguém para beijar a ponta dos dedos e dizer: eu lhe entendo!
E ver um lindo sorriso nascer.
Aliás, eu adoro seu sorriso!!!
Porém te conheci, e percebi que
Não lhe entendo, e não gostei de não lhe entender.
Não gosto quando as coisas saem do meu controle
E eu não consigo controlar os meus sonhos, onde você insistente se fez presente nas 4 últimas noites.
Isso tem tirado minha paz.