Triste Despedida
E mais uma vez o ano está acabando, o tempo passou tão rápido, e como sempre eu continuo me arrependendo de não ter aproveitado os momentos, o bastante...
É difícil me expressar, por isso não desabafo com ninguém, prefiro ficar sozinha, chorar sozinha, e me curar sozinha.
É horrível ter tantas palavras a dizer, mas tão pouca voz para conseguir soltar tudo o que me atormenta...
Eu estou tentando, de verdade, estou tentando parar de te amar demais, mas está tão difícil
Embora eu já saiba que não é recíproco, e que talvez "ela" seja sua escolha no fim, eu permaneço no mesmo círculo, o círculo que me obriga a pensar em você e te amar vinte e quatro horas por dia.
Estou presa, lutando contra meus próprios pensamentos, diariamente... e implorando por qualquer migalha que venha de você.
Eu sei, é ridículo, porém, mesmo que eu saiba disso, não posso me forçar a simplesmente "parar".
Fragmentos
Teu nome ainda pesa no peito,
Como chuva que nunca passou.
O tempo levou nossas horas,
Mas teu sorriso, ele não apagou.
Às vezes, me pego pensando:
Se fomos um erro ou lição.
Só sei que te amo em silêncio,
E te carrego na solidão.
"Se você se sentir perdido, lembre-se: não há vergonha em parar para olhar as estrelas antes de seguir adiante."
"Às vezes, o céu só mostra suas estrelas depois que o dia escurece; sua luz também aparecerá no momento certo."
A sensação de estar tão feliz naquele momento, mas a passagem do tempo leva junto a alegria, aquilo não durou como eu esperava... E depois de pouco tempo a felicidade é substituída por arrependimentos, pensamentos ruins, tudo aquilo que sempre digo para mim mesma "eu deveria ter feito isso" e toda a escuridão de antes cresce ainda mais, me sufocando, me impedindo de respirar.
Eu não me amo, isso é algo que eu não posso controlar. Dói, dói muito, todo esse sentimento que me adoece, tudo isso está tão difícil de suportar. Me olhar no espelho e só enxergar defeitos, tirar uma foto e apagar logo em seguida... Tudo que me quebra, todos os dias. E me dói saber, que por mais que eu tente, eu não tenho forças para tentar enxergar alguém através de mim, porque aos meus próprios olhos eu não sou nada
Punição Lunar
Atração atroz, arrebatador significado lunar
O enfermo debilitado, sem prazo estipulado
Não merece da Solução, ó pobre coitado!
Diziam minhas vozes mudas em frenesi atordoado
“ Quem eu seria. Se não possuo significado?
Da Solução não possuo olhos, sou apenas distração.”
Lua, assim advinda da magnifica Calitheya
Faz favor e abra teus lábios ruborizados
Entoando novamente a estes prados abandonados
Cobrindo-nos na penumbra de sua infinita angústia
Pois amas zombar das frustrações simplórias de meu ser
Odeio tanto quanto a venero
Sem lembrança amorosa, eu ainda te espero
Com a mesma esperança de ataque afetuoso
Faz-se lar suntuoso na imensidão verde.
Temo tanto quanto a venero, pois entendo.
Das atrocidades que me pune a te compor
Obrigado a ceder sanidade em prol da expiação
Abandonei, portanto, toda a razão sem menção do porquê
Se estou salvo ou acorrentado, sóbrio ou aprisionado
Coesão comum alguma faz parte de nossa ligação pálida e doentia
Se ela fosse minha, então quem eu seria?
Um atroz sem significado nesse mundo degradante
Feito da Solução uma mera distração conveniente
Mas ela. A Lua. Era tão pequena como eu.
Desespero Da Coroa
O liquido pungente chama
Sutilmente instiga o paciente
Ele obscurecera seus sentidos também
Pois é seu objetivo natural
Um dever que só o pertence
Peculiar, sua maneira e desejos são únicos
Ideais não te salvarão de sua cortina sedutora
Assim como agora me encontro, preso no seu dilema.
As visões atormentam consciência plena
Zombando de mim, a coroa deseja controle
Essência possessa é seu esqueleto, ofuscando significado grotesco
Aproveitando de meu reinado padecido em desprezo próprio
Corpo e alma permanecem intocados pelo júbilo nada comum
Alastrando, a doença é querida como roguei
Afogando crentes e descrentes em seu poder avassalador
O ouvir de dissonantes vozes em bramidos de ajuda
No jardim rasteiro, provendo a desesperada crença na cura
Pairando ramos venenosos sob vida, impedido de germinar
Há tempos insondáveis a noite rubra dominou a mente
A vontade não salvará o todo do perverso atraente
Regozijamos despreocupados do conteúdo latente
Crédulos, na tentativa inútil de renascer, nos vimos perdidos
Nascidos do pó cinzento, nossa salvação são gotas da coroa
Ó amargas gotas que bebo
Purificante da iniquidade incorpórea
Solva-me ao longo sono
Convoca-me em teu âmbito poderoso
Dando descanso aos meus olhos desfigurados
Põe descanso espectral sob meu fulminante ser
E reacenda minha vida na nova chama vindoura do carmim.
Fulgor da Manhã Gelada
Um frescor tão leve e estonteante a brisa trazia
Novamente esse mesmo aroma doce me envolvia
Clareza nessa menina de idade, eu assim a via
No macio caminhar abanando saia prateada
Um terrível significado fúnebre eu temia
O amanhecer gelado de minha manhã diminuía, onde agora está?
Em contraste, da terra áspera a seu toque sensível
Irreconhecível natureza ou apenas um ser aberracional?
Mas não importava o que fosse provido racional
Com afinco viril e totalmente irracional, demonstrava apreço a mil
Essa presença que agitava meu coração frágil, que dor imoral
Conversas sem proposito assinalado
Àquela mocinha eu dediquei manhãs tão nevoentas como gelo
Seu nome em euforia eu me arrisquei a pedir
“Lina. Meu nome é Lina. Qual o seu moço?”
De resposta simples em partes eu me dividi
Ouvido aquela voz que um dia já conheci
A manhã gelada, da qual tanto vivenciei sem fim
Esbravejando folia angustiante, ali pontuei como um preso infeliz
“Tão bom é conhece-la, mas tão tardia se fez”
A menininha em suspiro longo, proferiu só mudez
Acalentando-me com sua fria morbidez
Tinha importância como nenhum outro
Esse sentimento devastador que tanto logro no silêncio
De significado como nenhum outro
Minha dor seria certeira
Pois o certo é o certo
E meu ato de santidade não compensaria o tormento
Dessa frenesia que rasga-me nesse momento
Torne-se eterna ao meu lado, nesse banco frio
Dessa manhã que só me traz tanto desalento.
como uma tempestade
a minha vida anda como uma tempestade
os pingos d'água são as lagrimas que escorrem pelo meu rosto
os trovões são como pedidos de socorro
os raios são os problemas que eu não sei de onde vem e quando vão vir
o vento forte são o meu jeito de achar que tudo vai ficar bem se eu só me forçar a ir pra frente
afinal quando verei o sol de novo?
Meu querido lábios macios, você ter voltado para minha vida foi muito bom, tem horas que fico ansiosa, insegura, mas é por causa da minha ansiedade.
Eu te amo, te quero muito.. tudo que eu queria era ter o seu abraço, seu beijo, sua voz aqui comigo.. mas você não me quer e eu fico triste por isso.. você não me quer da forma que eu te quero de verdade. Eu quero como meu namorado, não quero ser uma opção pra você, pra ninguém, eu quero ser única nathan.
Garotos e garotas
Eu amei como louco entretanto;
Nunca fui santo,
Acabei pensando tanto,
E terminei em prantos...
Sonhei com tantas garotas,
Sonhei com tantos garotos,
Nunca soube se eu estava equivocado,
Ou se fui meramente enganado,
Talvez só fui afobado...
Provavelmente eles tenham se enjoado.
Nunca fui bom o suficiente
Acabei colocando os outros a frente...