Trindade
- Se
Se fosse assim, se fosse assado... Se isso, se aquilo outro... Se, se, se... "O se" é conto de fadas, veja a realidade como ela é, as coisas são como são, a verdade não é se, se é fantasia, a realidade é como ela é.
Deus criou a arte, óh artista da arte, eu quero ser ao Senhor um grito ecoante, adorador e enaltecedor que é: EEUU TE AMOOOOOO.
- Quanto por uma batida?
Tum, tum, tum, tum, tum é a pulsação do coração, tão mágica, tão sublime, tão importante, cada uma, é o tique taque da vida; só de pensar, que não posso desvalorizar com desperdícios essa linda canção finita, vou compor a mais bela história que deve ser, para que não exista o medo em saber, que cada tum, tum, pode ser o último, quanto vale uma batida? Não tem preço, o que tem é valor, o que você faz com essa preciosidade?
Desejo eu a você, de coração para coração: tudo aquilo que o dinheiro não pode comprar!
- Carta mútua para mim
Querido Marcos
O que você quer, você sente
Mas, realmente precisa? de modo realista, tá em condições favoráveis? e tem que ser agora?
Você se reconhece nas coisas e pessoas ao seu redor?
O que você já fez?
O que você está fazendo?
O que você vai fazer?
O que te descreve?
Ora, meu eu, obrigado pelo contato, acho que sou um espelho, pode ser a resposta? Não...
Pois bem, como meu irmão universo estou em movimento e sou mudança constante, e não a ilusão do que se deixa definir ou rotular
A limitação não é o campo que a liberdade joga, mas sim no campo do amor próprio, da fé, esperança e confiança convicta ou não, independentemente o bem-estar estará bem, porque vem de dentro e não de fora
Posso ser e fazer isso e aquilo, aquilo e isso, cabe a mim fazer sentido, é o meu tempo, é a minha vida, sou eu que tenho que gostar e aprovar, pois sou eu quem vou viver as minhas escolhas, minhas, sim, minhas
Mas já fui muita culpa que não era toda minha, fui tristeza por não ter tido conselhos, fui agressão por não saber o que era compaixão
Fui erros indesejados e também fui acertos redentores
Fui fugas perseverantes, fui vícios anestésicos, fui exageros narcisistas
Fui um mar de auto-críticas desleais e exigências impotentes
Sim eu fui, fui com o meu ser sem instrução e com o outro sem obrigação
Também fui insegurança desaprovadora e segurança egocêntrica
Fui medo de não ter o básico para sobreviver, fui receio de frustrar tudo o que não aceitaria desapontar
Fui terror de perder o que ainda não tinha por me julgar na insuficiência
Fui necessidade de controlar o que não é possível administrar
Fui invasão irracional, fui abuso aprovador, fui interferência desnecessária, fui prepotência em frente os outros
Fui ignorância apressada por evolução, fui impaciência de esperar o que não vinha, fui ansiedade de me tornar o que ainda não podia ser
Fui criança negligenciada, abandonada e ferida
Fui falta desapercebida, fui fome de amor e carinho
Fui rejeição necessitada de calor humano, fui uma solitária moeda trocada e perdida
Fui tentativas vagas, fui conselheiro em meio a desastres
Fui choro solo, fui risadas depressivas
Fui menino bobo, fui colega louco
Estive a ser nessas diversas condições impermanentes porque assim é a vida, composta por histórias que resultam em mais histórias, boas ou ruins? se ainda não acabou logo não importa
Fui sim, tudo isso, e daí? Na verdade, passei por isso, mas sou - sobretudo - movimento esperançoso, de um futuro extraordinário que é útil e faz a diferença
Ontem fui, hoje estou, amanhã estive e estarei talvez em outro plano, um melhor? quem sabe, mas preciso aprender com isso
A vida é assim mesmo, imprevisível e passageira, devemos agradecer por estar onde ou como está, por estar com quem está e fazer o melhor que puder no momento presente
Fortalecer a alma, curar as feridas, sorrir pra vida
Para sentir, viver, aprender e crescer nas escolhas que são a vida
Mas tudo passa, e quer saber? Tudo bem, tudo bem até não estar bem se eu sou do bem, eu quero o bem, eu faço o bem e vejo o bem
Então tudo bem, vou me experimentar a cada momento; gratidão!
Por um alguém, como é possível, ser um fiel apaixonado e não ter voz nem fôlego para gritar esse amor... fico então na ilusão, a sonhar, um dia de sol, nós dois, sob o lindo céu azul. Sorrindo, sorrindo e amando, a paz é o firmamento, felicidade, estrada a caminhar. Mas hoje, platônico, todo dia, só desejo esquecer, mas aí, só de desejar esquecer, me lembro. Amada dos sonhos, os melhores momentos, serão seus; enxergo-lhe em lugares que você não está, até estar bem a minha frente, e a linguagem corporal aqui, vai berrar!
- A fazenda
Roça, igual a morte, não adianta ter medo, cedo ou tarde, uma hora ou outra, todos vão ter que enfrentar, não tem jeito, o que tiver que ser será!
Sim, já passei pelo deserto, com dor e fome resisti, eu perseverei, e agora estou aprendendo, lutando e vencendo batalhas por um pouco de paz, quero respirar e sorrir, acredito que estou sendo lapidado, para ser mais grato em tudo o que virá, por fim, estou no labirinto da vida, e sei que sempre estarei a um passo de sair, por isso preciso caprichar, para quando enfim sair, o coração ser forte convicção de satisfação.
- Quem diria
A vida é assim mesmo, um carrossel que têm uma montanha-russa que em um dia nos leva pra cima e no outro pra baixo, é imprevisível, é surpreendente, tudo pode acontecer por isso é incrível!
Uma coisa é você ser sozinho, outra coisa é você estar sozinho, e outra coisa é você se sentir sozinho; ser é cômodo, estar é momento fugaz, mas sentir, dói.
Se a vontade ser excessiva, a capacidade de escolha racional pode enfraquecer, e os motivos para uma ação somam a nada!
- Percepção do viver no morrer
Estamos todos morrendo, mas as vezes esquecemos, achamos que tudo e todos são permanentes, que vão continuar e amanhã vai ser a mesma coisa de ontem, grande engano, se soubéssemos, hoje faríamos tudo diferente, quem sabe com mais intensidade e verdade, aceitando que o amor é o que vale.
Escrevi um dia algo que não acredito, mas é uma perspectiva boa de encarar: “A vida é apenas um intervalo entre a inexistência que somos, do antes do nascer e pós morte”, apontando, que tudo precisa de descanso, até mesmo a inexistência, lançando assim raios passageiros de vida, poxa, é tão rápido, e muitos passam esse curto período de tempo que é vida, desperdiçando, que triste, triste quando não sabemos responder para que nascemos e qual é o nosso propósito aqui, e quando não sabemos, não fazemos o certo, e podemos cair na tragédia de passar a vida inteira infernizando os outros com nossa chatice por coisas tão fúteis, irrelevantes, ninguém merece.
Imagine um objeto, que alguém têm por cinquenta anos mas nunca usou porque não sabe usar e, também não sabe qual a utilidade do mesmo... é como a vida, se não soubermos viver, do que adianta, podemos viver duzentos anos, quem viveu apenas vinte anos mas com o conhecimento certo perante a vida, teria vivido mais.
Cada dia, todo dia, nascemos, vivemos e morremos, pois dia é singular, nunca mais o mesmo voltará, muita coisa muda, o que passou não tornará a ser o mesmo que foi, mesmo que pareça semelhante.
Morrer não dói, o que dói é não ter conhecimento, porque o preço disso pesa, e somos cobrados, então desejo alimentar diariamente o ímpeto de aprender, a curiosidade de saber, para não carregar a amarga ignorância de não poder ser, fazer e ter.
Morrer não é o fim, é apenas mais uma transformação que o universo é, a alma floresce e fica apta para a próxima estação ;)
Não se contente apenas com o que está ao seu alcance, cresça e explore, há muitas coisas surpreendentes por aí, há surpresas o esperando.
As coisas acontecem e o que bocas tentam explicar, na verdade não há explicação, é a vida; o que vale é o momento presente, eternizando o que realmente valeu.
Morte, sempre cedo, nunca tarde, ainda que venha a velhice, porque ao amanhecer sempre temos o que fazer, atividades, deveres humanos são inatos, nem percebemos e fazemos, somos programados para viver, com predileção decretada pela sobrevivência; vida, a vida, vida não é normal, é extraordinariamente fenomenal, não é para ser pouco, é para ser muito, muito, sim, podemos exagerar sem moderação, façamos valer a pena.