Trevas
Em manhãs lindas, após tempestades, é quando o guerreiro se cala para ouvir o silêncio matutino.
Agradecendo, crendo e renovando-se...
Sendo amado, já não mais apaixonado, e sim praticando um amor inventado...
Um sopro divino acalenta o coração:
E se a lua serena, imensa não se mostrar
e se as estrelas tímidas esquecerem de brilhar
E se a escuridão da noite ocultar teu sorriso,
Eu ainda estarei aqui a te iluminar.
Serei a luz que dissipa as trevas
Serei o amor que te sustentará
Serei a verdade dita pelos teus olhos
Serei o afago que te faz respirar.
És amor, és vida!
Estás aqui, estás em todo lugar.
Doar conhecimento é um gesto nobre. Ao dar aquilo que você sabe, que tem total domínio do saber, é ter a certeza, que com este gesto, não só estará sendo útil a alguém, mas estará conduzindo este “SER”, ao caminho da LUZ, arrancando das trevas da ignorância. Porque DAR, além de ser um ato de GENEROSIDADE, é um ato de AMOR.
A Profecia 2
A caminho da sua jornada final,
Vai à busca de seu destino traçado,
Um castelo negro impede sua passagem,
A única maneira é velha de sempre,
Nos braços trajando sua velha espada,
E seu escudo com sinal de guerreiro
Amaldiçoado pelo tempo,
Vaga no castelo combatendo seus inimigos,
Fogo santo para uma cidade de luz o espera,
Guardado por monstro que a espera gasta seus últimos suspiros no ar doce das trevas.
Heróis que acalentamos e amamos neste mundo, cravado por uma espada entrelaçada em seus corações.
O maior crime que alguém pode cometer é contra sua própria alma, acreditando ser possível viver simultaneamente nas trevas e na luz.
Uma criatura tratada a vida toda como lixo, descartável, sem utilidade, julgada, maltratada, por pessoas que em nenhum momento a conheceram e que se pretendem boas, perfeitas, melhores. Um ser que deveria sumir, fugir, desaparecer como em uma cortina de fumaça.
Parece que tudo que faz, proponha-se a tentar, mais um pouco, talvez só mais um esforcinho, não ter medo daquilo que nem viveu, nunca passou de uma ilusão, um delírio, uma pessoa que tem alucinações de uma vida que jamais, nunca, te pertenceu.
Seu lugar ser relegado longe da luz do sol, nas trevas, sem água ou alimento, a morrer na míngua, no isolamento. Um ser que não serve, o tempo todo não serve, não tem função, base, coluna, sustentação para se manter em pé.
Longe ainda disso, qualquer ar que respire, ser sufocada, amordaçada, enxotada, repelida, rechaçada, espantada, afugentada, expulsa, excomungada, sem salvação para sua alma. Que deus tenha misericórdia de seu pobre espírito. Pessoa sem luz!
"Infeliz daquele que só abre a boca para maldizer a vida alheia. Pobre daquele que não se conforma com a alegria de outrem e decide fazer de sua sina a destruição do sorriso próximo. Triste aquele que não consegue deixar as coisas em seu devido lugar, e necessita causar discórdia.
Cuidar da própria caminhada deve ser um fardo pequeno, já que a ânsia por querer cuidar de todos os caminhos é contínua.
Clamo a Deus que tenha misericórdia dos que passam os dias se alimentando das lágrimas que causam, e que permita que eles encontrem a Luz em meio a tantas trevas que criam."
Vivendo em mundo repleto de pessoas,
caminhando entre a luz e a escuridão.
Uma mente aprisionada no passado,e uma vontade de sumir na multidão,vivendo em um mundo repleto de pessoas,porem vazio então.
As vezes você só quer estar sozinho escondido em algum lugar.
Se eu não acreditasse nas realizações possíveis de sonhos impossíveis, se eu não acreditasse na força da luz sobrepondo as trevas e a escuridão, não teria sentido levantar me da cama bem disposto e com esperança todas as manhãs.
Nós somos pó e um sopro de vida nas narinas...
Somos matéria que deteriora e morre, mas que também ressuscita.
Somos criaturas inclinadas para o mal, mas da terra podemos ser o sal.
Ou somos trevas, ou somos luz, não podemos ser a Lei e a Cruz.
Hoje somos a vaidade, a calamidade, a causa de toda dor. Mas um dia fomos feitos à imagem e semelhança do Criador.
Sozinhos somos amor próprio, com Deus somos amor ao próximo. E quando não somos vingança, somos a esperança.
O problema do "ser" não é Deus... Sou eu e você.
Tudo porque, em vez da vida, escolhemos morrer pela árvore do tudo saber.
Alegria, tristeza e sorriso
(Marcel Sena)
Dum sorriso uma lagrima cai, alvos dentes refletindo a luz do luar
De um embriagado momento de prazeres, divagações que a mente, mente.
Dum sorriso uma lagrima cai, doce semana corrida, trabalho, aula e academia.
Luta cotidiana, entre dizeres e fazeres, entrando e saindo sorrindo.
Dum sorriso uma lagrima cai, a face de um palhaço mascarado.
Brinca e folia, alegria levando ou tentando, aos próximos do coração
Dum sorriso uma lagrima cai. Um tormento nublando o coração e a mente
Tristeza sombria, por anos habitada, nunca notada, jamais perguntada.
Dum sorriso o planto rola, coração invernal, um apêndice das trevas
Uma hora desmonta, sobre um sorriso capenga, a tristeza repousa.
Um sorriso absorvendo as lagrimas, no corpo tenta enjaula-la.
Pronto, falso sorriso iluminando a noite. Recomeçamos a vida é um globo.
Cuiabá, 06 de maio de 2017
A luz inibi as sombras,
Que por sua vez reluta contra a luz,
Mesmo sendo opostos, eles coexistem.
É impossível definir uma existência com ausência de quaisquer que sejam,
No início se fizeram, para toda eternidade.
Quero que saiba, eu nunca contei a verdadeira historia da minha vida e não pretendo contar sobre as trevas que destroçaram minha frágil alma.
O Buraco negro onde cientistas acham que e uma saída para luz na verdade e a entrada do abismo para as trevas penumbra prisão, já estamos no universo reinado por trevas oque precisamos e sair dele para a o de Luz.
"Mas não posso deixar de viver porque uma pessoa a quem eu amava foi para um lugar além da minha capacidade de acompanhá-la!"
É madrugada profunda
o vento das relvas bafeja
como se chamasse pelos guardiões da noite.
Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam
Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos
Nenhuma luz trasmontana
Nenhuma estrela fugaz
Tudo é silêncio, escuridão e vazio.
Acenderei mil velas e farei penitências
Queimarei meus lábios com vinagre e abrirei meu peito
com mil navalhas.
Meus olhos arrancarei e atirarei aos corvos.
Eloi! Eloi! Derramei uma lágrima de meu sangue impuro sobre o pó da estrada.
Eloi! Não vejo tua face.
Cuspirei no chão, farei lodo e cobrirei minhas chagas.
Eloi! Meu peito inflama e minha alma abrasa.
Eloí, Eloí, lemá sabaktani?
Por vez meu poema vai até o inferno das emoções para que o leitor que está na escuridão do entendimento, nas trevas do pensamento, se identifique naquela situação e aí, como em um poema-armadilha do Bem, caia com sua alma aflita na rede eletromagnética que o resgata e o trás para um nível mais consciente e elevado.