Trevas
A Dama nas Trevas
Amo o acender das luzes quando passo.
Dos olhares, dos mimos e palavras doces.
Lhes prometo amor em troca dos seus sonhos, das suas pequenas e ínfimas economias, dos seus amigos, dos seus objetivos...
Mas assim que os tenho nas mãos, despedaço!
Destruo cada migalha de confiança que já me foi entregue. Destruo seus sorrisos, suas forças e dou risada das suas fraquezas...
Não me importo se há algo importante para eles, tem de ser importante para mim!
Quero que me amem, que me adorem, enquanto destruo por dentro cada um deles!
A mãe? Não faz mais que a obrigação.
O pai? Tenho na palma da minha mão!
Os irmãos? Não tem a experiência necessária para me desarmar.
A irmã? É só alguém que precisa me invejar!
Em qualquer outro lugar, essa seria a história de uma deusa!
Mas na realidade,é só mais um demônio.
A distancia entre sonho e conquista chama-se atitude... A distancia entre trevas e LUZ chama-se CERTEZA. By Lou de Olivier 01/06/2013
Noites serenas,
poesia cantada à capela.
Desejo entoado em mantras
que ecoam no ventre das trevas.
Sorriso apagado.
Um momento de autoflagelo.
É o espelho da alma exaltando
as escaras de um mundo ébrio.
Alvorada. Desvairado disco.
Mais um equilibrista caminhando
na luz e na escuridão.
Evas e trevas és primeira e última
Sempre fostes a bela e a fera, reclusa e confusa, presente, indiferente e persistente. Quando a ajuda é o problema a solução pende ao dilema do livro sem final, injusto aos olhos do que ama e mesmo que reclama a esmo toma susto por falta do sistema, da rotina corriqueira, fez-te estrangeira na terra da emoção a final, sempre tendes razão...
O segredo do vento - Ygor Mattenhauer
Eu aqui no meu cantinho e vc aparece tão radiante iluminando meu mundo. Sai das trevas do desamor pois você me libertou."
Infelizmente a conexão entre a vida e a morte, a Luz e as Trevas, entre relacionamentos e amizades, não raro, é uma mera linha tênue. Apegue-se a vida, ao amor e não aos pregadores do seu oposto.
A morte encontra um sentido por antecipação
Nas noites em que o abismo é sonolento
As trevas imperam no sangue, que corre nas veias
Onde reina o desespero das almas perdidas
Para que os anjos nos agarrem com piedade
Neste caminho que é nosso entre a vida e a morte
nas trevas
ando com se fosse um deles,
represento a noite,
enfureço o dia
no regaço a harmonia,
desfruto do sentido
acrônico bem ser,
se foi em outras auroras
fruto do seu ventre,
bem com filho do luar,
sentado sobre uma rocha reflito
a questão do existir,
se logo vejo que é mero capricho,
entre nuvens reflito sob sol ardente,
um pouco de água me faz delirar
nas sombra seres pujantes
na linha do horizonte um marco de desejo,
para o qual o paradoxo se da por perfeito,
sendo sonso madrugada,
singular o desejo,
frutos dos temperes do destino,
repleto de fogo de uma paixão...
aflorada sob os céus...
Alma transgressora
As sombras do passado bruxuleiam suas trevas como um eco no tempo,
sussurram pesares sobre os meus passos incertos,
espalham aos ventos: meu descaminho é desvairado
Minh’alma transgressora sob o sol de um verão eterno desfalece
enfrenta demônios incorpóreos de um rebanho servil,
cai em gargalhadas a sós
e cai novamente, em pranto,
da presente falência de humanidade.
O futuro é ilusão, sentenciam-se extinguir
a raça e o sangue
e o amor que não cabe em mim
As sombras retornam, vez e outra, no tempo,
são as mesmas sombras projetadas pelos corpos pútridos do maldito rebanho,
de almas vazias de transgressão
E aí?
Vai viver como?
Pretende se juntar as trevas
E se opor a luz,
Ou aceita a luz,
E negue as trevas,
É a ilustre presença da dúvida.
Que rodeia e assombra sua mente.
É o inevitável universo conspirando
por sua ruína.
São os ventos do norte indo para o sul
É o fim de tarde na calada da noite.
É o mar invadindo os desertos.
Sou eu. Aceitando vida que vem,
Vida que chega, vida que vai.
Essência que se esvai ...