Três Coisas
As coisas do mundo nos cegam os olhos, com vaidades e bens materiais, com isto vivemos como se o céu e o inferno não existissem.
Tudo é questão de ponto de vista mas penso que
não conseguir esquecer certas coisas é pior do que não conseguir lembrar!
Amar é o sentido natural das coisas porque enche a gente de energia e resulta em coisas boas para todos. Agora, odiar... odiar drena muita energia e ainda desperdiça tempo. Faça as contas. Ame mais.
No meio do caos do dia a dia e da obsessão com tecnologia, esquecemos as coisas mais importantes que estão na nossa frente.
Você gosta mesmo de coisas diferentes. O Google Earth, a previsão do tempo. O que mais? O site da receita federal?
As coisas não acontece por um proposito, somos nós que achamos proposito nas coisas que aconteceram.
Muitos dizem, "não faltara oportunidade", sei lá, eu lá sou o dono do futuro, "A gente tira um dia" (se tirar um dia faltara no calendário, o tempo já passa rápido e tirando mais do pouco que tem...). Um dia de sábado cismei e queria ir rever uma cachoeira num município vizinho de Primavera, só fui uma vez e era muito criança, e ainda lembrava, menino guarda essas coisas diferentes, era no meio do mato, e se andava um bom tempo. Propus a uns parentes que se mostraram entusiasmados com a ideia, e combinaram de ir um dia... Um dia quando... Dia 26 do próximo mês, daqui a duas semanas, daqui a pouco... Fosse eu esperar... Até hoje. No outro dia, domingo, fui só, sai as 7, 8 horas, de buzão mesmo, mas, queria ir e pronto, cheguei, finalmente, quase 12. Surpreendi-me ao chegar, tinha carro pra levar e trazer, onibus de escursão indo e voltando, tinha uma muralha parecendo a de Fazenda Nova, algo imitando um castelo medieval e estavam cobrando pra entrar, paguei, tinha restaurantes, dancing, e no dia se apresentaria a banda Labaredas, pra quem gosta de dançar, toda uma estrutura. E a cachoeira lá, bonita! Tirei fotos e voltei no final do dia. Fui outra vez depois do inverno, onde ela tava mais cheia, selvagem, raivosa, tensa, rugindo, derramando seu véu espumoso e exagerado que havia carregado até a ponte. Carpien Dien!