Três Coisas
Tentei perdoar erros imperdoáveis tentei esquecer pessoas inesquecíveis tentei fazer coisas impossíveis conheci pessoas inacreditáveis mas nenhuma dessas coisas que eu vi só supera amor da minha mãe e as coisas que ela fez por mim
Aprendemos a viver com tantas coisas ruins, como o ódio, o desprezo e a dor, e não aprendemos a viver com o AMOR.
Tenho problemas no amor;
No começo sou feliz, no final sofredor.
Comigo as coisas são assim,
Vendo você sem min é uma dor sem fim.
Cerque-se de boas intenções.
Seja sempre essência.
Preencha a sua vida de coisas boas que façam você feliz.
O amor verdadeiro tem destas coisas: não se explica, não se controla, não se racionaliza, simplesmente toma conta
Minha fé não está firmada
Nas coisas que podes fazer
Eu aprendi a Te adorar pelo que és
Dele vêm o sim e o amém
Somente dele e mais ninguém
A Deus seja o louvor
Saber das coisas é uma bênção e uma maldição, pois inevitavelmente sabemos de coisas que gostaríamos que não tivesse acontecido ou que irá acontecer.
Nostalgia de uma manhã de domingo
Quando se é criança, as simples coisas, deixam de ser simples e passa maravilhosamente coisa, me lembro dos sentimentos do lindo. Com as coisas simples e sem beleza alguma para crescidos sem sentimento nostálgico da casa de vó. Na casa da minha vó, via o sol nascer entre as arestas do telhado e eu achava lindo, via borboletas a voar mas pedras do quintal aquilo era belo e via a minha vó a cozer para seus netos e eu ainda acho lindo. Devemos viver com os olhos de uma criança, que com uma simples coisas elas as transformam em maravilhosamente coisas. O belo, o simples são maravilhosas dádivas de uma eterna criança encantada.
Uma das coisas que não abro mão é de honestidade, e não estou falando de não roubar, não trair, não enganar, isso para mim são honestidades também, admiro e apoio. mas estou falando de me mostrar como sou, sem ferir, sem agredir, ser honesta sobre meus anseios, ser eu mesma sem me sentir julgada pelo jeito de falar, pelas roupas, pelo ser eu. Não quero que ninguém goste de mim por motivos ocultos, por achar que eu sou de um jeito eu sendo de outro. Você não precisa concordar comigo, não precisa concordar sempre, pode discordar, isso é salutar, amizade é isso. Não preciso de mãos na cabeça. Não preciso ser controlada ou enquadrada. eu sempre acho que alguém exerce o controle sobre mim, mas acho que eu não consigo que ninguém exerça tal controle. Não busco mudanças de formas, mas invisto em relacionamentos, invisto em amizades, invisto em atenção e carinho. Às vezes, por ser popular, tenho o peso sobre mim de que alguém espera respostas certas para seguir sua vida, respostas certas vindas de mim às vezes são respostas erradas, na hora e momento errado vindo de fora. Sou radical e para quem não é radical se assusta com meu jeito simples e fácil de dar fim nas coisas. Muitas vezes me sinto condenada por não fazer escolhas que agradariam a maioria, não consigo agradar os outros desagradando a mim mesma. Sou contra poder, controle, competição e autoritarismo. gente que eu considerava madura, não o são. Sinto necessidade de reformular ou abandonar, mesmice não me atrai. olhando por um lado mais crítico, nenhuma das duas me parecem boas opções diante do time que está ganhando. Será? Du-vi-dê- ó- dó!
Não suporto gente que é indulgente comigo só porque penso diferente. Pensei diferente preciso ser hostilizada, magoada, reprimida?
Rotina? Não gosto! odeio! a rotina me tira toda a energia, me cansa, me escraviza, me enfraquece e tudo parece sem importância, mesmo um lindo por do sol.
Não sou conformada, gosto de mudanças, se alguém disser que devo mudar, abro parênteses para refletir.
meu coração anseia por uma família, mas não tenho vergonha de ser divorciada, de ter tido a chance, de ter escolhido errado. Sou solteira sim, divorciada também. O que me motiva? descobrir um lugar no mundo para ser feliz, perto de quem amo e admiro.
Sou cheia de questões, procuro respostas e quase sempre não as encontro. Minhas questões são dificílimas.
Há muita gente que passa a vida fazendo coisas boas e legítimas – porém o Senhor não é o primeiro para elas. Ele não é o centro de suas vidas. Se Ele fosse, não O colocariam de lado. Elas achariam tempo para ficar com Ele! Alguns crentes ficarão de fora dos céus, não devido às coisas más que fizeram – mas porque ficaram tão preocupados em realizar coisas boas e legítimas, que negligenciaram aquelas que realmente contam.
'O que realmente importa são as coisas simples da vida e como eslas podem mudar por completo nossa existência.'
Para fazer um bom trabalho, quatro coisas são indispensáveis: fé em Deus e em si mesmo, paixão pelo que faz, paciência pra superar os obstáculos e profissionalismo pra tratar do menor até o maior com o mesmo grau de atenção e respeito.
LISBON REVISITED (1926)
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!