Três Coisas

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Quem sabe nesse verão as coisas não dêem mais certo, você não me convide para aquela sorveteria que eu mais adoro, me leve para caminhar no parque ou até mesmo correr naquela areia quente da praia... Mas sem dormir junto, esse calor anda me matando.

eu?
Se sou assim,
bobo demais
ingenuo,
inseguro,
tantos coisas mais.

meu normal é ser diferente,
daquilo que vejo,
até mesmo do que sinto
coisas assim
que me fazem,
me dizem
trazem sempre novidades.
boas ou não.

Sou assim mesmo,
diferente, diferenciado
até mais e demais.
Procuro sempre
desigualar os iguais

Sou sombra, vento e nuvem
coisas passageiras
e também permanentes
assim uma soma de vidas,
cortadas, multiplicadas e divididas
sou assim
o que mais poderia ser?

Jardim sem ávore,
ou livros sem estante
instantaneo e demorado
a coragem e o medo.
Sou assim
amo de mais, também.
Mais do que posso,
do que sei,
tanto, nem sei
ao certo. Sou errado!

Tudo isso, e mais e mais
torto e direito
revolucionário,
reacionário(não!)

As poesias que leio,
que escrevo,
esse versos sem rima
que dizem tanto e pouco
assim mesmo,
difícil de enteder
sou assim.
O que mais poderia ser?

Guardo uma beleza no olhar, coisas que só meus olhos conseguem enxergar. Vejo riquezas nas coisas simples e sentimentos nos pequenos gestos. Eu aprecio a humildade e sei que a grandeza está nas pequenas coisas que se transformam em aprendizagem. Costumo fotografar em pensamentos imagens dos mais diversos momentos, guardo tudo o que foi bom no álbum da minha memória e o que foi ruim, não revelo para ninguém. Tenho um sexto sentido de dar inveja, sei de coisas que ainda vão acontecer e consigo ler o que ainda irão escrever. Não faço ideia do que se passa na sua cabeça, mas consigo decifrar a sua má intenção. Às vezes caio nela, às vezes não.
Eu gosto das minhas roupas e do jeito que elas me vestem, me fazem esconder o que por dentro costumo levar. Eu coleciono cartas, algumas jogo fora, outras escrevo sem te mandar. Eu te dou pistas, te esbarro de palavras, mas você não consegue me decifrar. E entre o meu silêncio, na minha acomodação, no meu canto eu grito sem ninguém me escutar.
Tenho saudades do tempo que não volta e costumo voltar para tentar resgatar.Tem dias que acordo sem me levantar, tem dias que levanto sem acordar. Tenho manias de emprestar sorrisos e sonhos, uso todos e depois eu devolvo. De rancores eu não posso negar, já guardei alguns na mala, mas ficou muito pesado para carregar. Algumas vezes caio em contradição e outras vezes na sua mão. São coisas que eu não conhecia, coisas que de mim eu não sabia. Agora eu sei.

Uma das coisas mais hipócritas na vida é tentar agradar a todos... no final acabamos não agradando ninguém.

Embora seja a fé que torne todas as coisas possíveis, é o amor que as torna fáceis”. – .

Decidir as coisas difíceis em momentos que exigem rapidez é a forma mais fácil de escolher errado.

Quanto mais você lê, mais coisas você vai saber. Quanto mais você aprende,a mais lugares você irá.

São as escolhas que ele faz. Não é como começa as coisas, mas como ele decide terminá-las.

Existem algumas coisas que não deixo por "amor";
minha dança, minha liberdade e meus verdadeiros amigos.

Coisas das quais nunca se duvidou, jamais foram provadas.

To indo.
Fiz coisas certas que deram errado
Fiz coisas erradas que deram certo
Fiz bem feito, ficou incompleto
Fiz mau feito, ficou perfeito
Fiz o que deu, faltou
Fiz o que não deu, sobrou
Fiz de conta que não gostei, foi bom
Fiz de conta que gostei, foi ruim.
Fiz e farei enquanto viver.
Resultado?... Só depois vou saber”.

Muitos querem ser muitas coisas, eu só quero ser eu mesma e isto me basta, o que sou já não tenho espaço em minha existência para tamanha carga, e tento dividir com merecedores de minha atenção um pouco desta carga que carrego comigo tão nobremente armazenada.

É provável que estivessem mentindo, eles dizem que eu preciso aceitar mais a realidade das coisas, a dureza das coisas, e às vezes penso que tornam de propósito as coisas mais duras do que realmente são, só pra ver se eu reajo, se eu enfrento. Mas não reajo nem enfrento. A cada dia viver me esmaga com mais força.

Você pode esconder muitas coisas atrás de um sorriso, mas nunca de um olhar.

Às vezes ter um sentimento indiferente é muito melhor que sentir diversas coisas. Muitas emoções não levam a nada, apenas à loucura.

Sou daquele tipo que torce o nariz quando não gosta, que chora de raiva por coisas bobas, que grita de dor por dores incuráveis, que ama sem olhar a quem, a que reclama de tudo, sou aquela pessoa que vive a espera das coisas e se irrita com isso, sou confusa, estranha, tão eu.

“Na Natureza Selvagem”

Todos os seres humanos são motivados a fazer coisas inusitadas, quase, senão sempre tem que haver um motivo racional. Na história real de Christopher McCandless, protagonista do drama interpretado por Emile Hirsch em “Na Natureza Selvagem”, suas motivações vão além de um livro que o possa influenciar, como por exemplo: “O apanhador no campo de centeio” (1951) de J.D. Salinger que conta a história de um adolescente que ao ser expulso da escola pega o trem para Nova York antes que seus pais fiquem sabendo da notícia; ou do lendário “Pé na estrada” de Jack Kerouac (1951) que influenciou uma juventude inconformada a sair de casa em busca cada qual de um novo significado para a vida da forma que cada um bem entende.
Com Christopher pode-se dizer que foi um pouco diferente, sobretudo no que se refere às motivações que o levaram a ser um “extremista” como ele mesmo se declara. Antes de se lançar em um ambiente inóspito ao homem solitário, sua sabedoria e revolução espiritual estavam bastante avançadas como é mostrada nessa obra cinematográfica que Sean Penn adaptou do livro de Jonh Krakauer que, aliás, leva o mesmo título.
Após concluir seu ensino superior em 1990 aos 21 anos, Christopher doa toda sua poupança (24 mil dólares) para um instituto de caridade. Parte então para uma aventura vivendo à margem desta sociedade de faz de conta considerada civilizada. Pegando caronas ou viajando clandestinamente em trens de carga. Christopher renega todos os “valores” sociais consumistas, abandona a superficialidade da ideia de estar sempre se ocupando em ter cada vez mais movidos pela ganância. Seus valores familiares também não são mais acessados, o pai, a mãe e a irmã nunca mais o viria novamente.
Na medida em que se relaciona com as pessoas em seu caminho sua perspectiva de mundo vai se configurando e, sendo esta uma via de mão dupla, as pessoas também vão se modificando e principalmente revendo seus valores.
Ansioso por liberdade total, desapegado à regras o jovem adota para si outro nome, agora seu nome é Alexander Supertramp (super-andarilho). Apesar de viver sem rumo, sem dinheiro, apenas sua mochila com diários, livros e algumas roupas, vivendo do que se encontra pela frente, Christopher tem um objetivo: chegar ao Alasca e quando lá chegar, viver o mais intensamente possível sendo, ele mesmo, total parte da natureza selvagem.
Portanto, depois de 2 anos se aventurando e indo ao norte dos Estados Unidos, Christopher chega ao Alasca e pretende viver da terra por um tempo. Compra um livro sobre a fauna local para se orientar. Encontra um ônibus abandonado, provavelmente por uma equipe de biólogos pesquisadores, este é o já lendário “Ônibus Mágico”.
A paixão pela vida selvagem caiu como uma luva para justificar sua fuga de uma sociedade que para ele é mais hostil do que viver como mendigo. Em sua mochila, além dos diários, as obras literárias de Jack London, Leon Tolstoy e Henry David Thoreau que carregavam, tiveram grande influência sobre McCandless. Não se tratava de uma nobre missão, apenas de viver sozinho no Alasca, reconfortado com o que a natureza pudesse lhe proporcionar.
Contudo, perto do centésimo dia no ônibus mágico a fome passa a ser latente e cruel. Os desdobramentos dessa história real nos levam a reflexão sobre a condição humana da vida ativa. A ação do homem e o suprimento de suas necessidades de fato mora na relação com outros homens, outros seres humanos ou é possível viver solitário? Finalmente ele próprio conclui sabiamente que “a felicidade só é real se compartilhada”.

Existe prazer nas matas densas
Existe êxtase na costa deserta
Existe convivência sem que haja
Intromissão no mar profundo e
Música em seu ruído
Ao homem não o amo pouco
Porém, muito a natureza...

Eu só precisei provar que consigo fazer isso sozinha, porque vou ter que fazer as coisas sozinha agora! .

Uma das piores coisas é sorrir chorando.

A gente precisa deixar que as coisas aconteçam. Mas a gente também precisa acontecer para que as coisas aconteçam na gente. Deixar que a felicidade abrace. Que o sorriso adoce. Que o abraço contagie.