Três Coisas
Você tem opções. Ou você faz, ou você deixa que as coisas aconteçam. Deixar que as coisas aconteçam é facil. Não é necessário nenhum esforço da sua parte. O problema é que, dessa forma, quase nunca as coisas vão ser do jeito que você gostaria que elas fossem.
A outra opção é fazer. Isso requer o seu envolvimento de forma ativa. Você vai precisar de esforço, bem de como um foco, dedicação, disciplina e persistência. Parece difícil, e é mesmo. Mas só porque é difícil não significa que você deva fugir.
Quando você faz o que é necessário para realizar algo, você vai conseguir os resultados que quer. A única maneira de você conseguir o que quer da vida é investir nela o que você tem de melhor. E a única forma de fazer isso é mediante seu esforço e suas ações.
É claro que você pode arriscar e deixar as coisas acontecerem. É capaz mesmo de você ter sorte, embora isso raramente aconteça. Ou você pode dar um passo à frente, dar o melhor de si todos os dias e fazer. Essa é a única maneira garantida de construir a vida que você quer.
Tiro a poesia do meu violão
Enxergar as coisas como elas são
A vida é bela, basta reparar
O amor não escolhe hora nem lugar!
. Engraçado, não é, o jeito que a memória funciona… As coisas que você mal lembra e as coisas que você nunca esquece?
As vezes, temos que nos perder para nos encontrarmos. E as vezes, nos encontramos apenas para nos perdermos de novo. Você nem sempre pode controlar as coisas que vão te ajustar a deriva. E enquanto você fica parado olhando para a vida que você está para deixar para trás, você tem que aceitar que acabou, está perdido, assim como você. Tudo que você pode fazer agora é ficar bem firme e tentar permanecer aberto para onde quer que o vento te leve depois.”
Você percebe que é forte quando se vê obrigado a desistir de coisas que nunca imaginou ser capaz de deixar um dia.
Deixe de lado e ignore o quê ou quem te faz mal. Daqui pra frente, só traga coisas boas e positivas para você. Nada que te prenda, que te sufoque, que te pisa, que te deixe de baixo astral. Nem que isso seja difícil, mude! A vida precisa de mudanças (mudanças boas). Menos máscaras, mais sinceridade, mais leveza. Respirar fundo e parar de esperar tudo sentado, quer ser feliz? Não adianta só rezar, orar e esperar, precisa tomar atitudes para ser feliz. Renove-se diariamente. A cada novo dia é uma chance para reparar erros e ser feliz, aproveite.
Não dá para apagar as coisas que pelas quais passamos, mas podemos nos reprogramar a partir d experiências novas,
Chega de lamentar pelas coisas que você perdeu. Aprenda a dar valor e agradecer pelas coisas que você conquistou.
Eu nunca, nunca irei me arrepender das coisas que eu fiz. Porque na maioria dos dias, se você está preso em uma dessas, tudo o que você tem são os lugares na sua memória em que você poderá ir.
Que tenhamos coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas, serenidade para aceitar as coisas que não podem ser mudadas e sabedoria para distinguir umas das outras.
Disse adeus a muitas coisas: minha primeira dentição, minha chupeta, meu cabelo, meu amigo imaginário, minhas fraldas...
- E às pessoas?
Não precisei. As que não faziam parte do caminho foram embora por si só. E eu também nunca precisei dizer adeus à saudade que me deixaram: ela, ao me lembrar dos bons momentos, encheu-se de si e partiu junto a eles.
- Mas e as (pessoas) que morreram?
Não morreram (para mim). Estão dormindo em meu coração.
É sobre alguém de quem eu gosto muito. Comecei achar que ela fez coisas ruins. Agora, outro amigo está pagando o preço.
Há duas coisas na vida que não podemos comprar, pedir ou ganhar: a amizade verdadeira e o amor puro.
Toquinho, em "À sombra de um Jatobá", cantou lindamente : "Poucas coisas valem a pena, o importante é ter prazer... longe do amor de quem nos finge amar..."
Preste atenção à sua volta. Você não precisa de bajuladores, de um milhão de amigos que reafirmem quem você é.
O importante é ter poucos e bons afetos, aquela turminha que sabe do seu sabor, de suas lutas diárias e vitórias merecidas.
Gosto de gente sem agrotóxico. Que não tem vergonha de sua casca "mais ou menos" e se perdoa pelas pragas. Que não tem medo de expôr suas fragilidades do mesmo modo que se vangloria de suas virtudes.
Gente que não se infla para parecer maior do que é.
Gente que se humaniza e se aproxima de mim.
Que não faz alarde de sua felicidade, mas valoriza o que vale a pena _ como a sombra de um Jatobá...
Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las de sua vida. Pois a dificuldade é maior depois para removê-la.
Você não queria poder desfazer as coisas? Aquilo que você disse? Aquilo que você fez? Não existe um botão de desfazer. Só existe a esperança de que podemos aprender. Nós podemos mudar, certo? Nós podemos fazer melhor. Não podemos desfazer o que já fizemos. Não podemos desfazer o passado, porque o futuro continua vindo até nós. É melhor manter o passado no passado. Seguir em frente. Aprender com isso. Nós não aprendemos com nossos erros, nós acabamos presos em um futuro que nunca escolhemos. O passado está escrito, não tem como mudar. O que passou, passou, mas o futuro é nosso para escolher, para o melhor ou para o pior.
E naquela ânsia de dizer mil coisas (coisas simples como sinto sua falta, meus pêsames, te amo), não disse nada. Ficou só, fechando os olhos, vivendo a noite no dia, silenciando silencioso, e esperando algum som. Nada ouviu. Sequer uma pulsação. E na ânsia de dizer mil coisas acabou não dizendo nada. Ficou a sós com sua surdez inseparável, lembrando de um tempo em que conseguia gritar: Não importa, Liberdade ou Paraíso, eu vou com você!
Entrou no metrô daquela quarta-feira sem segurar a mão de ninguém.
Seguiu seu caminho, esperando alguém entrar na próxima estação.
Ninguém entrou.
Olhou aqueles dois nomes ao longo da linha. Apenas lembrou, de uma forma triste que só aqueles que sentem saudade lembram. Risos, viagens, jantares, brigadeiros, filmes nunca terminados. Coisas de sempre, coisas simples, simples como dizer sinto sua falta, meus pêsames, te amo. Não diria nada. E passaria a vida se arrependendo de cada palavra não dita, de cada impulso involuntário reprimido. E viveria assim, num vagão vazio, esperando alguém entrar (Liberdade, Paraíso, Barra Funda, ou a velha e silenciosa São Judas). Ficaria ali, todas as quartas-feiras, esperando alguém que ele desconhecia e conhecia tão bem para poder, enfim, segurar sua mão na noite.
Liberdade ou Paraíso, não importava. Poderia ser Diadema. Iria com ela.