Trem
PARE O TREM PRA EU DESCER
Isto mesmo, quero descer agora
Deste mundão que anda lá fora,
Onde a privacidade ficou pública,
Onde a palavra escândalo virou
Normal diariamente no telejornal,
Onde ser honesto virou direito e
Onde ter estudado virou sinônimo
De muito qualificado pro mercado
Manipulado que contrata indicado,
Então, por favor, quero sair daqui e
Descobrir algum local onde tudo que
Aprendi e ensinei pra os meus guris
Ainda tenha validade, total eu preciso
Urgente ouvir antes que fique doente,
Então, please, me diz onde fica este
País onde tem gente com orgulho de
Ser decente, onde educação sempre
É prioridade e ainda, onde o respeito,
Dignidade e honestidade em qualquer
Ramo de atividade sejam os requisitos
Mínimos da humanidade em sociedade!
Guria da Poesia Gaúcha
O que ficou deste ano
O ano voou, me levou de trem-bala pelos dias afora. Dezembro chegou me trazendo aquela tão inquietante nostalgia sobre tudo. Quero que esses dias passem e ao mesmo tempo sinto que são fundamentais para a saúde do restante do ano. Sim, a saúde mental principalmente! Porque todas as minhas angustiantes reflecções destes dias me lapidam para que eu seja uma pessoa melhor no próximo ano. Então em 2013, após ter acendido meus pinheirinhos de ilusões, ter comprado presentes sem saber se agradei, ter marchado com uma multidão enlouquecida por corredores de supermercados entre perus congelados, cidras e cerejas e ter murchado com uma dor psicológica tão forte e inexplicável, eu chego ao ápice de 2012 : o momento em que estou tão humana e indefesa que posso entender o que não foi possível no restante do ano. Tão frágil e pronta para que tudo me toque a alma.
Hoje me sinto tomada por um sentimento de finitude, de brevidade por saber que estou de passagem por aqui e faço tantas asneiras. Que desperdiço tantas horas com coisas insignificantes e que deixo de apreciar a vida me apegando milhões de vezes a sentimentos não muito nobres.
Quero ser melhor, amar mais, pedir menos, ser capaz de melhorar a minha vida e a de tantas quantas pessoas eu possa. Quero me sentir assim tocada pelo resto do ano para que veja todos os dias como é fantástico viver e como pode ser simples estar feliz. Um dia de sol me deixará feliz, um carinho me deixará feliz, observar os meus filhos brincando, uma sobremesa…quero apreciar tudo e poder compartilhar com mais pessoas esta felicidade.
Desejo a todos um Feliz Natal e Ano Novo. Que possamos sempre melhorar!!!!
Lia Bárbara
A VIDA E O TEMPO...
No trem da vida a beleza é passageira
E o tempo são os trilhos a percorrer.
O que está presente
Daqui a pouco...
Há uma hora
Ou mesmo um instante
Deixará de ser presente
Para ser no passado
Contente lembrança.
Cada dia que nasce é o futuro
Que hoje se torna presente
E amanhã será passado.
Não deixe um dia passar como um a mais...
Viva-o intensamente na possibilidade de fazer a diferença.
Sempre vamos...mas nunca voltamos.
Pois o tempo passa...não volta...não para.
O tempo nos leva de onde chegamos
Até aonde vamos...
Nos trás de onde partimos.
Todo o tempo às pessoas vem e vão...
Passam por nossas vidas.
Há pessoas que vem para ficar
E outras vão para nunca mais voltar.
Deixam saudades
E vivem lembradas em nossos pensamentos
E quem fica, é vivo lembrado no olhar de quem vai.
Mas continuam sempre presentes
Por suas lembranças...
Seu jeito de sorrir...de olhar...
De falar...suas manias...
Um pouco de si em nós.
Pessoas que se tornam marcantes
Por serem amadas.
Pessoas que são tocadas
Pelo vento para morar em outros corações...
Para encontrar refúgio em outro lugar
E até um dia encontrar
Porto seguro nos braços do seu lugar.
A VIDA E O TEMPO...
No trem da vida a beleza é passageira
E o tempo são os trilhos a percorrer.
O que está presente
Daqui a pouco...
Há uma hora
Ou mesmo um instante
Deixará de ser presente
Para ser no passado
Contente lembrança.
Cada dia que nasce é o futuro
Que hoje se torna presente
E amanhã será passado.
Não deixe um dia passar como um a mais...
Viva-o intensamente na possibilidade de fazer a diferença.
Sempre vamos...mas nunca voltamos.
Pois o tempo passa...não volta...não para.
O tempo nos leva de onde chegamos
Até aonde vamos...
Nos trás de onde partimos.
Todo o tempo às pessoas vem e vão...
Passam por nossas vidas...
Há pessoas que vem para ficar
E outras vão para nunca mais voltar...
Deixam saudades
E vivem lembradas em nossos pensamentos
E quem fica...é vivo lembrado no olhar de quem vai.
Mas continuam sempre presentes
Por suas lembranças...
Seu jeito de sorrir...de olhar...
De falar...suas manias...
Um pouco de si em nós.
Pessoas que se tornam marcantes
Por serem amadas.
Pessoas que são tocadas
Pelo vento para morar em outros corações...
Para encontrar refúgio em outro lugar
E até um dia encontrar
Porto seguro nos braços do seu lugar.
A verdade é um viajante que viaja de trem e não escolhe estação para ficar...Chega, aonde tem que chegar, tarde o que tardar!
ATÉ ONDE FOR O SONHO
Este trem que me leva
Não me leva em vão
Leva as malas repletas
De satisfação.
Levas trem este ser
Que imortal se tornou
Mas enquanto viver
alguém que a este amou.
São apenas bagagens
trapos velhos de usar
não me cobre passagens
nem tão valor há.
Deixe-me jogado fora
Em qualquer um vilarejo
Da vida o fim me ignora
Por mais que tanto desejo.
Mas se verdes, oh meu trem
Que é errado o ato que exponho
Deixe-me ir ao fim também
Até onde for o sonho.
Como parar aquele trem desgovernado que decidiu que não precisava de freios? Como controlar aquele monstro que acordou com aquele passo em falso que a gente deu sem querer, aquele esbarrão que provocou um ruído, provocando o acordar da besta? E se eu tentasse arrancar isso de mim com todas as forças que me restam para tentar construir com os restos algo real e mais bonito? Seria falso. Porque todas as vezes que eu fugi, e tornei a fugir, só foram fugas mal-planejadas de mim mesma, e não importa quantas vezes eu corra e tente sair daqui, eu simplesmente não vou conseguir. E sabe por qual motivo? Porque está dentro de mim. Esse mal, essa solidão, esse sentimento indesejado está gravado em mim, faz parte do meu eu. E seria terrível dispensar, de tal forma, ou diminuir, rebaixar, desprezar algo que é meu. É autodestrutivo demais, cansativo e degradante. Não que eu preze a auto-estima, o ame a si mesmo em todos os momentos. Eu sei que devo. E, de certa forma, amo. Mas amo do meu jeito, aquele jeito quebrado, errado e até mesmo confuso, que muitas vezes faz minha cabeça dar voltas pelo mundo tentando entender onde está o problema. É raro dizer que compreendo. Sempre digo, aliás, mas é para poupar outros de um esforço sem caminho algum. E quando vago solitária por entre pensamentos mortos, sinto que chego quase a entender. Um fio de esperança, do pode ser que, passa devagar pela minha pele, subindo para a mente, percorrendo cada ponto até repuxar o canto dos meus lábios em um meio sorriso. E por isso valorizo o quase, porque o quase é melhor que nada. Então vou me definir como quase. Tentar me amoldar com quase possíveis personalidades, quase acertos, quase amor, quase breve-entendimento, quase alguém. Mesmo que esse alguém seja quase ruim. De certa forma, sugiro, que eu comece a esclarecer minhas dúvidas do quase. Porque a certeza ás vezes é dura demais e destrói em um segundo qualquer dúvida que a gente tinha, aquele pedacinho de esperança que restava, aquele sonho que foi pisado, chutado, arranhado, mas que continuou ali, apenas para ter a chance de brilhar um pouco quando a dúvida aparecesse. E a certeza estraga tudo isso. A certeza de que não vamos conseguir, a certeza do fim de algo, a certeza da morte, da perda, da saudade, a certeza de que o mundo é um poço de mistérios sem fim que percorre mentes perdidas. E eu sou um quase. Porque o quase é mais belo que todas as certezas do mundo.
As vezes eu me sinto como um trem, que mesmo com vagões vazios, ele não pode parar, e tem que continuar sua viagem.
Colocando o trem nos trilhos e retomando a minha posição de maquinista!!!
Nada me tira dos trilhos novamente, espero eu, as experiências vividas me mostraram coisas novas, boas e ruins, e agora, guardo as boas no coração e deixo para trás as ruins!!
Acredite nas boas intenções quem estiver a fim, acredite em mim quem quiser. O resto eu dispenso!!!
Lenha na locomotiva da vida e vamos comer trilhos e trilhas novas!!!!
NUNCA QUEIRAS VIAJAR NO TREM DA AMARGURA,
POIS AS ESTAÇÕES QUE ELE LEVA SÃO FRIAS
E SOL QUE BATE LÁ É DE CIMENTO E FOSCO.
NÃO HÁ CLARIDADE NOS SEPULCROS DO ÓDIO!
Almany Sol - 23/09/2012
O relógio, me enloquece(...)
É como um trem sem saída.
É como a luz que não encontro.
É como se eu sumisse na vida.
É como se eu apredesse viver, minha vida.
É como se descobrisse a mim mesma.
É como a chegada do crepúsculo.
É como se define, assim(...)
Escreva, nao deixe que ela morra
TERMINAIS DE TREM DA LUA ME LEVEM CONTIGO
NOS VAGÕES DA RIMA E DEEM-ME
FORÇAS PARA ESCREVER MAIS UMA
POESIA E NÃO DEIXA-LA MORRER
SEM PELOMENOS TER TENTADO
RESSUSCITA-LÁ.
29/09/12
Em uma bela tarde fria de outono
Seus olhares se cruzaram pela primeira vez
Na estação de trem
E a neve caia nos trilhos
FelizAno novo !!!!!!!!!!!!!
Nesse trem que está aportando
Procure um lugar seguro e perfeito
Não viaje de mal jeito
Pois em curvas perigosas , tu pode vir a cair
Um lugar, é um lugar escolhido com cuidado não elitista
Mas , nunca sente perto de um pessimista!!!
Assim fazendo só lhe restará a pista
De uma cidade não bem quista
Não escolhas nem no fim nem no inicio
Porque um acidente pode ser fatal
Que tal o meio ,
Acredito ser o melhor assento
Pois um rebento
Sobra o inicio ou o fim
Aproveite bem a viajem
Em cada momento , um encanto ,
Um Desencanto , vá em frente !!!
Um curva repentina
Lá nos confins da esquina ,
Segure-se e vá em frente !!!
Pois tua perseverança, te levará ao poente
Não desanime amigo !!!!!
Pois ele esta contigo!!!
Medo ,tu perdeste no trem passado !!!
Escolha sempre com exitação
A rota traçada pelo teu coração
Trilhos
Passageiros nos vagões
Despedida na estação
Apita o trem
Difícil não pensar
Trem partindo
Silêncio no coração
Caminhando pelos trilhos
Canto uma canção
Pensei em te buscar nas linhas das escritas minhas na minha mente...
Te encontrei na linha de trem, no amém da manhã de domingo...
No vai e vem das ancas alheias...
Na perversão do mundo, perverso refém!