Trem
Trem
Não importa a dor contínua
Nem todo o caos a nossa volta
A vida vai em frente, e continua
E mais forte do que a morte
Segue como trem sem freios
A vida não para
Nem por nossas percas
Nem por nossas lagrimas
Morre a mãe, morre o pai
Morre a criança
A vida segue em frente
Passa como um trem sobre os trilhos
A vida segue numa ânsia infinita
Que às vezes a gente cansa
E quer pular desse trem
Que não para em nenhuma estação!
…Estrela sem brilho, é como o trem fora do trilho, é como arma sem gatilho, é como ser pai e não amar o filho
Aquela utopia possível e surreal, fome constante de um mundo melhor, tal qual trem atrasado na Central, mais do que bem vindo e esperado.
Sonhos sem disciplina, é o mesmo que você entrar num trem com asas... num voo direto para o inferno...
Trilhos
Passageiros nos vagões
Despedida na estação
Apita o trem
Difícil não pensar
Trem partindo
Silêncio no coração
Caminhando pelos trilhos
Canto uma canção
hora
TREM DE FOFOQUEIROS.
O trem partiu, mas eu não quis embarcar,
Ali, havia muitos mentirosos, falsos entre os passageiros,
Eram muitos, muito mesmo.
Terei somente ausência física, ausência da voz ,
Ausência de meus e dos seus cabelos...
Serei ausente do seu cheiro, das risadas engraçadas,
Do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará estampada,
Ficará a saudade do amor no olhar entre nós dois lá na foto.
Amor da nossa amizade...
Que TANTO incomoda e só não vê a reciprocidade quem não quer,
A boca mente mas o olhar não...
Do olhar escapam as janelas da alma, o coração.
Mas o amor de amigos, estava na foto, isto ninguém PODE NEGAR...
O nosso amor aparece no olhar...
E segue o trem cheio de gente a bater tramela,
Falando do alheio,sem limites, bom senso, respeito...
Este tramelar de vozes deixa sequelas...
Eu não quero os achismos, não quero mais estar neste meio...
É a vida e assim uma hora temos que ir.
A trem passa todos os dias, a gente é
que não se lembra a data da nossa
passagem de volta.
"Eu sempre acho que o trem la fora vai se mover sozinho, e que os postes irão cair um em cima do outro, e que a jaqueta jeans clara do velho lá fora vai ficar preta. E que a estrada irar se torcer e num rompante vai trocar-se o mundo e eu irei para o país das maravilhas."
Quando negamos nossa origem, perdemos o trem da história e o controle do nosso destino. O destino do homem emerge do próprio homem.
Olá gente, cheguei!
Olá gente, cheguei, vim pelo norte, estou com sorte,
Por lá o trem parou, culpa de Rondon ou de Gálvez?
As histórias são tantas as saudades nem se conta,
Vamos prosear como diz os nossos antigos destas terras
Pois, da borracha ao trem, temos muito a comentar.
Há tempos por aqui fiquei de vir, mas a distância me faltou
Estava eu olhando para a Lua e de lua resolvi aqui está
Pelo tempo curto, traguemos o passado em um dia,
Talvez vocês saibam, mas não viram ao ponto de enxergar.
Nossa Pérola foi roubada e os valores de lá saíram
O rio sem piedade saiu arrastando a quem podia
Sim, eu sei, tentamos nos segurar uns aos outros
O peso maior arrastou o menor com robustez
Quisera assim só uma lembrança por vez.
Agora me preocupa o tempo, primos, prima e tia
No Guaporé, Mamoré e Pacaás não tínhamos Paz
No Madeirão, dizem, as donzelas encanta o coração
Se aqui um pouco mais ficar a população vai aumentar
Volto outro dia a prosa tem que continuar!
¡Piu Avanti!
No te des por vencido, ni aun vencido,
no te sientas esclavo, ni aun esclavo;
trémulo de pavor, piénsate bravo,
y arremete feroz, ya mal herido.
Ten el tesón del clavo enmohecido
que ya viejo y ruin, vuelve a ser clavo;
no la cobarde intrepidez del pavo
que amaina su plumaje al menor ruido.
Procede como Dios que nunca llora;
o como Lucifer, que nunca reza;
o como el robledal, cuya grandeza
necesita del agua y no la implora…
Que muerda y vocifere vengadora,
ya rodando en el polvo, tu cabeza!
Sinto como se estivesse em uma viajem eterna dentro de um trem sem janelas, sem saber para onde estou indo, consumindo apenas o que me servem, a espera do trem bater e enfim acabar a viajem.
Até mesmo um trem, que parte de um ponto e segue em linha reta pré-determinada, tem a opção de desviar em caso de perigo iminente. Por que será então, que o ser humano, livre em seus movimentos e em sua mente, insiste em bater de frente com um obstáculo sabendo que vai se estropiar?!! Lógico que, no caso do trem, existem limites para se tomar essa decisão; não são muitos os desvios em cada trajeto...mas o homem, sempre têm a liberdade de dar um basta e dobrar numa esquina da vida, seguir um caminho mais seguro, evitar o abalroamento que se insinua e tentar fugir das tragédias da vida!!! Cada entroncamento, cada esquina, cada curva do caminho, cada dificuldade, são opções... Siga em frente se for seu desejo, seguir é preciso, mas siga alerta...nos foi dado a inteligência e o livre arbítrio para serem usados, não para que sentemos nos trilhos da vida e nos ponhamos a chorar!
O trêm partiu
e mesmo sabendo
que o caminho
já esta traçado
você nunca esteve lá
Ele voltou vazio
Voce embarcou
e agora sente frio
o mesmo frio
do qual fugia
vai guardando a paisagem
na retina
Colinas, campos,
chuva fina
dias de Sol
e tempestades
Ontem era muito cedo
hoje é tarde
Se a viagem
apenas te sujasse
estaria tudo bem
Mas o tempo
a tudo encarde
Não há retina que guarde
tantas paragens
pode até parecer muito
mas é uma só viagem
é uma estrada só
onde você embarca,
viaja, deseja, teme, treme, geme,
espera, desespera, dança e se cansa
só.
Estou indo para a Guerra
Estamos em uma estação de trem
Espero por aquilo que poderá levar para o meu fim
Em minha mente nada mais tem
Queria muito ficar, mas isso não depende apenas de mim;
Estamos aqui, cara a cara
Parados, sem nada dizer
Enquanto a chuva cai e molha minha mala
Penso se conseguiremos viver;
Fomos treinados nos campos de batalha
Aprendemos muito bem a atirar,
Mas minha emoção é falha
Não fui treinado para te deixar;
Não sei me despedir de ti
Nunca fiz questão de aprender isso
Mas, meu bem, eu preciso ir
Isso é um dever dos homens, não apenas um compromisso;
Estou indo para a Guerra
Mas desejando um dia vivo voltar,
Estou indo para a Guerra
E te deixo aqui, com muita dor, a me esperar;
Estou indo para a Guerra
Vou em nome da nação,
Estou indo para a Guerra
Levam-me o corpo, mas fica-lhe meu coração.