Trechos do Realismo
Tens a licença poética,
e até mesmo profética
de criar novas palavras:
por por realismo
e de sobrevivência
existencial neolog(ética).
Se não houver mensagem,
ao menos um sentido
doa a quem doer,
não é neologismo, meu amor.
Nem se licença houver
ou 'permitida' for,
doa a quem doer,
é erro ortográfico, meu amor.
Tens a liberdade da crítica,
e até mesmo ética
para iluminar
sem causar dor,
mesmo que seja
expressão de certo rigor.
Sob a luz do amoroso luar
nos campos da hileia,
entenda e não se feche
como se vivesse numa ilha.
Ao som da sinfonia lunar,
serei a alegria pelo ar
sendo somente tua
nas tuas mãos e de alma nua.
A crença ou fé não deixa de ser uma abstração da realidade. A falta delas, talvez seja um realismo absoluto, mas torna a vida sem sentido. É uma música sem melodia, sem poesia.
A aparência se mantém de "nariz em pé" até que os motivos para cair virem estacas que te prendem as articulações.
"Não seja um desturidor de sonhos. Um sabotador da felicidade alheia. Não torça pelo infortúnio dos outros só para dizer que tinha razão. Se você não consegue ser feliz por algum motivo pessoal, isso é problema seu. Não contamine os outros com seu pessimismo."
Em meio a multidão, siga adiante. Não dê muita atenção aos rostos, pois tudo o que farão é passar por você.
Epicteto disse: “se alguém consegue lhe irritar, esse alguém se torna seu mestre.” Afinal, ela só consegue te irritar quando você permite ser perturbado por ela.
No mundo encantado, negociar é saber oferecer exatamente o que precisam e cobrar um preço justo pelo o que você tem a oferecer.
No mundo real, negociar é ganhar mais e oferecer menos.
Não veja o copo como meio vazio, nem meio cheio, veja o copo como ele é, e não esqueça de toma-lo. Pois vale mais uma pedra no caminho, do que duas no rim.
O destino nada
Como um peixe no lago
Quase imprevisível
Virando aos lados que sem disponível
E uma hora chega ao fim
Solo ou atropelado por outro
E se desfaz nas águas do impensável
Como a vida
Uma hora esquecida nas águas do lago.
Contradição
Olha o mundo que o criador deu
Quem sabe como, já não está mais aqui
Cheio de belezas e mistérios fascinantes
Olha o mundo que o homem criou
Quem sabe como, sempre vai estar aqui
Cheio de desprezas e mistérios obscuros
As belezas que se transformam
Transformam em desprezos que o homem faz
Fato
O homem e seus atos
Cheio de fatos loucos e mentiras fáceis
O que leva a querer manipular
Derruba-se a arvore
Faz-se um papel
Com homens e animais transcritos
Além de números e dizeres
Quem o quer tem muitos afazeres
O tal do amiguinho do sistema
Aquele amigo vassalo
Olha o que o criador nos deu
Olha o que o homem fez.
Muito bem muito bem, o foco é sempre além
Olhar pra trás? Só se for para dar tchau
Não cometer mesmos erros, falar a berros não adianta
Sempre além para ficar zen e continuar bem
Sem ter companhias retrogradas
Senão não dá! Não há! Não rola!
A vida é dura para que ter a mente mole?
Tentando fazer diferenças
Querendo ser tratado com indiferença ao próximo
Apreciando os mistérios
E tentar passar a imagem
Pois rico
É aquele que deixa de lado a ignorância
Abre a mente
Assume seus erros e riscos
E surpreende
A ser bom ele aprende
Quando estamos chamativos e deslumbrantes as pessoas nos
olham como se nunca tivessem nos visto. E quando estamos “normais”, do nosso jeito, até mudam a direção do olhar. Não são
elas que foram iludidas, mas quem pensou que elas fossem
diferentes.