Trechos de Livros Românticos
NO AMOR NÃO HÁ DIÁLOGO
Para encontrar a imanência da verdade
Não há livros e nem existe informação,
Mas o homem na solidão do seu diálogo,
Na hora do monólogo consigo mesmo
Encontra a resposta para o desconhecido
No vazio do seu mental!
(Aforismo do Agenor – 14/06/2014.)
Amor eu sei que assim como um livro tu quer me ler assim intensamente e com cuidado
mas eu já não tenho mais paciência
tua é a leitora que eu desejo
e eu sei que quando tu me ler assim com os teus olhos femininos de belo espanto e interesse
vai reviver em mim o motivo do por que te quero
e sei que quando isso acontecer tu vai me pedir calma
eu já não tenho mais calma
É o sonho de qualquer escritor
Lançar seu livro maravilhoso
Ainda mais quando se fala de amor
Imagino amigo, o quanto estás orgulhoso.
Desta vez não é de poesia poeta
E sim de contos professor
Admiro muito quando interpretas
Tu és artista de grande valor
Nunca deixe de fazer o que gosta
O dinheiro não é a coisa melhor do mundo
O prazer está em tuas obras
Um texto mesmo sem rimas é profundo
Adquirimos no estudo conhecimento
O que encanta no fundo o povo valoriza
Como é bom o reconhecimento
Hoje a tua vida não passa despercebida
Parabéns Jota Neres pelo belo trabalho
És uma pessoa simpática e maravilhosa
Receba do público neste instante os aplausos
A tua alma é bastante talentosa
Rubem Alves fala que amor que deu errado é que vende livros,eu até hoje só amei demais errado,escrevi sobre esse amor,amo e declamo a dor,quero amar e escrever sobre um amor que não me cause dor,amor de paz que só alegria traz.
O amor só é bonito poeticamente nos livros, na vida real, todo romance é costurado com a linha da sacanagem sobre o tecido da luxúria.
E sempre acabamos escrevendo sobre a dor ou sobre o amor. Não importa como um livro, texto ou uma vida comece ou termine, vai chegar um ponto em que o amor vai estar nas suas frases ou a dor nas suas entrelinhas, não percebemos mas tudo o que se escreve e já se escreveu esta ligado a uma dessas duas palavras, esse próprio texto aqui pode ser pelo amor a escrita ou pela dor de escrever. Afinal quem ama sente-se grande, acredita ser capaz de escrever um livro sobre suas insanidades platônicas e quem sofre, crê ser um legítimo Bukowski ou a própria Tati Bernardi. Não os vejo, não julgo nem os desmereço, pois os conheço apenas pelo que sentem, explicito em suas entrelinhas.
Amor não faz dívida.
Aprendi com livros e pessoas que atos de amor são sempre generosos, e que o que é dado é para ser absorvido sem medo ou culpa.
É claro que algumas pessoas ainda fazem o amor de moeda e fazem cálculos do quanto doam e quanto recebem ou acreditam merecer receber e, em geral, são as que mais sofrem.
O amor é um hectare de discussões, percepções e conceitos, e o que digo é que amor que me faz rir é aquele em que se doa o possível para sua própria alegria.
É investir em um sorriso de uma criança ou de um idoso, sem a expectativa de retorno. Sem o compromisso com o aplauso, mas sim, o compromisso com o momento presente em que o que você emana é absorvido por outro, sem depois.
E quem tem o privilégio de ser acariciado por gestos de amor, eu desejo que cultive a gratidão, o reconhecimento e se for espontâneo que ame também, mas não faça da graça recebida uma dívida.
Viver o amor é incompatível com réguas, contas e medidas, amor não faz caixa, não acumula para o futuro, não rende juros e não se paga.
Amor é apenas um momento de generosidade, que eu torço, seja repetido, repetido, repetido...
...se o amor é um livro vou queimar pois foi mau editado,
escrito em falso te amor e com declarações bizarras, sorrisos
oh, tristeza imunda depois de tudo um cigarro vai bem
como num bordel uma bebida e uma noite passada,
doce felicidade a noite terminou e a vida continua.
no terror dos corações noites intermináveis,
como desprezo o frio sempre tem suas recompensas
o silencio afio até notar que noite é uma criança levada,
o bordel se torna um lugar de bela companhias,
mais gole e frio passa e tudo que quer escultar
e refrão de uma musica ao fundo,
palavras jogadas fora e ainda a noite nunca tem fim...
falsos poetas e cantores embriagados,
ditares sem países para governas,
num planeta de loucuras ainda tem um fim,
mesmo cansado de tanta lorota dou risada
quando vamos dormir diante tanta propaganda..
O livro Ereny Fonseca Araújo - O centenário em paginas de amor e de saudade organizado pela filha Rosa Maria Fonseca Araújo e pelo escritor Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado, foi um presente do ex namorado da minha meia irmã paterna. Ele trabalha como jornalista no jornal O Comunitário em Palmeiras de Goiás e em uma de suas visitas trouxeram para mim de presente esse livro.
Ao receber questionei se havia algum parentesco entre nós, já que nós assinamos Araújo como o nosso pai.
Não souberam responder, mas acreditamos que sim e ficamos de pesquisar a respeito, o que nunca aconteceu.
De fato eu tive muita curiosidade de ler e entender sobre a vida da saudosa Ereny Fonseca, porém a falta de tempo e esquecimento, julgo falta de interesse também, nunca me deixou sentar e mergulhar nas recordações ali deixadas.
O livro nada mais é do que lembranças e recordações escrita por seus filhos, netos, bisnetos, do esposo, sobrinhos e amigos. Cada um conta um momento ao lado de Ereny, falam de suas qualidades e seu jeito brincalhão até mesmo diante de situações difíceis como sua morte e aqui ressaltarei por ter me indentificado.
Larissa Araújo, a neta que cuidou de Ereny em seus últimos dias, conta que a avó com seu bom humor em uma manhã, disse que aquela seria uma viagem sem volta, " Dessa viagem eu não volto. Não sei se vou de bonde, de jegue, ou de trem, mas que eu vou, eu vou". Larissa ficou sem reação diante do sorriso brincalhão da avó, até imaginou algumas palavras, mas não teve coragem de dizer.
Outro hábito de Ereny citado pela filha Maria Sophia que me chamou atenção e que inclusive quero trazer pra minha realidade e praticar com frequência é o de rimar as conversas entre as duas, "Uma brincadeira boa para a mente, por exigir criatividade e rapidez de raciocínio. E como ela era danada, sempre superava!".
Ereny Fonseca lutou contra tabus e preconceitos para romper barreiras de uma sociedade machista dominadora no campo literário, onde as primeiras mulheres foram massacradas pela tentativa de expressão.
Filha de Benedito Garibaldi e de Delmira de Faria, Ereny Fonseca Araújo nascida em 1913 em Itaberaí Go, trabalhou como telegrafista ao lado do pai que levou o serviço de telégrafo para várias cidades.
Garibaldi faleceu em Trindade, cidade que Ereny trabalhou até 1942.
Após casar-se com Almir Turisco de Araújo, mudaram-se para Anicuns Go onde Almir foi nomeado à prefeito.
Aos 83 anos de idade escreveu o livro Histórias de Uma Vida, dois anos antes de sua morte.
Musicista, cantora, compositora, escritora, religiosa, tinha uma enorme facilidade em lidar com pessoas, sempre muito caridosa e amiga soube fazer um belo trabalho social ao lado do marido político e ajudou várias famílias carentes.
Sobre termos ou não algum parentesco, ainda não descobri. Se tivermos é bem distante, mas temos o talento para artes em comum e graças ao pedido da professora de telejornalismo Kamyla Faria Maia, para que fizéssemos um trabalho sobre qualquer livro lido recentemente eu finalmente tirei tempo para conhecer a vida e obra de Ereny Fonseca Araújo através da leitura.
Ou como diz o marido Almir, "Uma verdadeira dama".
Meu amor ao livro didático é firme na fé em que seus temas são mesmo os que a escola quer ensinar. E esse amor me dá poder.
Nossas vidas são um livro escrito com nossas experiências. Suas páginas contêm risos, amor, memórias e dor. Algumas páginas mal são escritas, outras rascunhadas e algumas deixadas em branco.
"Achar um amor verdadeiro é como achar uma página em um livro sem marca página.
Depois de muito trabalho e esforço , você acaba achando."
A gente precisa de muita coisa pra viver nesse mundo, mas como dizia o livro sagrado, sem amor, seríamos um nada em busca de tudo pra ser guiado. Amando, somos guia e temos guia. Talvez, a gente só precise do amor no mundo. Repare que tem gente que tem tudo, mas não tem amor. Porque o amor não se compra em loja de luxo. Nem vive dentro de carro importado. Nem na etiqueta da roupa de grife. O amor anda descalço. Quem sabe até ande nu. Sem roupa. Despido de qualquer estigma. Ninguém pergunta se o amor tem dinheiro. Apesar do dinheiro usar a fantasia do amor. O amor é aquela feira livre e barata ao alcance de todos que, de tão simples e repleta de verdade, mete medo aos incrédulos que fingem não ouvir o megafone da promoção do dia. Essa gente é muito chic pra amar. O amor é essa arma potente, que transformou Gandhi no homem mais poderoso do mundo. E fez de Jesus Cristo, eterno. Não se negocia com o amor. Nem se joga com ele. O amor é tão forte ao ponto de sobreviver num mundo onde ele é constantemente ignorado. O amor não desistiu da gente, porque no fundo, a gente não desiste de amar. Todo mundo tem um grande amor na vida. E juntando todos os amores grandes, o amor se fortalece. Favorecendo o perdão, a empatia e os corações muitas vezes. O mundo só não se perdeu ainda, porque o amor tem lutado com força e vontade pra continuarmos no caminho. Que ele nunca desista. E que a gente aprenda um dia, que não adianta ter tanto e lutar todo dia por dinheiro e poder, quando na verdade, no final das contas, a gente só leva daqui o amor e o bem que a gente deixou.