Trechos de Livros Românticos
Amor como é bom ler-te cegamente
Como se tratasse de um belo livro
Desfolhando-te lentamente como cetim.
"Os livros não são complicados de serem lidos. Um livro é um exemplo de amor e as traças são os casos extraconjugais a parte."
Ei amor!!! Nossos planos tem que se concretizá, olha neste livro um casal sem filhos "cuidando apenas de um cachorro".
- ah... Eu e você vamos tê é "dois filhos e um cachorro" sairemos com eles para passear no park e iremos na missa do Domingo com nossos filhos (frutos de nossa união).
Dentre todas as mulheres você és a minha, as outras eu às vejo apenas (e às respeito) você é a minha.
Porque nossa união foi da maneira que Deus une um casal "para todo o sempre".
Minha historia de amor (parecia livro de contos de fada e era mesmo) não tem começo, não tem meio, mas tem fim.
Começa com um fulminante sentimento de vida passada. Algo inusitado e eterno. Amor à primeira vista, misericórdia transcedental, resgate, fim das buscas…
Se fosse ver, ele não reunia sequer uma virtude das tantas que eu acreditava na época, que deveriam fazer parte do contexto harmonioso de um homem, mas havia algo nele…e com o decorrer do tempo eu descobri o que era. Estava ali, na minha frente, uma pessoa potencialmente reveladora. Estava ali uma boa experiência de vida para ambos. O amor estava tocando minha alma divinamente.
Com ele vieram sentimentos (TODOS) que eu nunca havia experimentado: amor aliando-se ao medo, ao desejo, à incrivel aventura de me deixar amar por alguém diferente de mim na essencia, nos objetivos e na crença sobre a vida. Eu precisaria de milhares de linhas e letras para contar a minha história de amor. Mas seu final foi triste e perdeu toda a a magia por ter sido colocado em lugar comum por ele. Ele, que sombreou e coloriu minhas noites e dias, hoje fecha seus olhos e culpa o fim do amor, a quem está dentro do coração dele.
Afinal, sempre foi um homem de facilidades instantaneas. Eu fui uma delas.
(2001)
PROCURA
Meu amor se queres saber onde estou
Procura-me por entre as páginas
Do último livro que lemos juntos
Procura-me nas cartas que recebeste
Das palavras de amor que me escreveste
Se queres saber de mim meu amor
Procura entre as páginas do último livro
Ou no meio das cartas que me escreves.
PONTOS, VÍRGULAS
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor
Não li o livro e nem vi o filme, acho que o amor é mais que tons, o amor é gosto, o amor é cheiro, o amor é riso e o amor é dor.
E muito mais que isso, o amor é amor.
No nosso inconsciente escrevemos dentro do livro da imaginação o amor dos nossos sonhos.Ainda que seja escrita em contos de fada, só não podemos deixar de sonhar e escrever os nossos sonhos em paginas em branco de uma tabula rasa!
MÁGICO LIVRO
Sou um livro mágico
Que tu nunca leste, nem iras ler
Páginas recheadas de amor
Sou uma história que não conheceste
Disfarcei-me num livro de amor
Mas tu nem te deste ao trabalho
De olhar, de o abrir de o tentar ler
Se ao menos o tivesses lido
Terias amado e entendido o meu amor
Recebi abraços, sem ser os teus
Afinal escolheste outro caminho
E morreste sem teres lido
Ou vivido esse amor.
O livro mais triste que conheço sobre o amor se chama O legado de Eszter, do húngaro Sándor Márai. Quando o li, tive a sensação de que minha vida, como a da personagem, seria destruída pela esperança de um romance irrecuperável. Eszter espera pela visita do grande amor do passado, que a salvará de uma existência de solidão e vergonha. Eu esperava pelo retorno de uma mulher que nunca voltou.
Lembro o livro, o período e a dor como partes de um mesmo corpo. A prosa límpida e hipnótica de Márai ligava a vida da mulher no início do século XX à minha, que se desenrolava às vésperas do século XXI. As personagens e as palavras dele deram àquele momento as cores de uma profunda melancolia, mas a tingiram, ao mesmo tempo, de uma estranha lucidez. Lembro-me de pensar, de forma um pouco dramática, que afundava de olhos abertos.
ESCREVO...ESCREVO
O nosso silêncio amor, dorme
Nos livros já lidos no cesto do nosso quarto!
Tantas vezes escrevo sem pensar
Tudo o que a minha alma dita
Tudo o que o meu corpo sente
Tudo o que o meu inconsciente grita.
Porque tornou-se impossível não escrever
Gosto tanto e faz-me falta !
Amor?
Eu sempre sonhei com meu primeiro amor. Eu via nos filmes, lia nos livros. Nas novelas, nos desenhos animados. Nos outdoors, nas revistas. Comerciais de tv, catálogos de lojas. Em toda parte eu via um homem e uma mulher andando de mãos dadas. De um lado da rua um casal discutindo a plenos pulmões sem se importar com quem via, do outro, lá no final sentados num banquinho outro casal aos beijos e abraços. E eu achava aquilo de certa forma bonito, instigante, criativo. Serem tantos seres humanos se amando de formas completamente diferentes. E eu queria aquilo pra mim. Dai eu comecei a criar o homem ideal. Em várias características. Época ele tinha que ser moreno, outra de olhos verdes. Uma época magrelo, na outra bem forte. Época carinhoso e meloso, na outra eu queria ter que fazer o papel do homem e correr atrás. E minha busca pelo cara estava cada vez mais impossível. Injusto não terem me falado do amor, não terem me alertado do perigo que é amar. Causa até mortes. E eu, na minha inocência, no inicio da minha adolescência achava que era aquele mar de rosas, mas espera, eu nem gosto de rosas. Quando comecei a perceber o que realmente se passava ao meu redor minha ficha caiu. Amor? Sem dor dizem que não é amor.
Livro do amor
A vida é como um livro que você escreve versão, altos e baixos, idas e vindas, amores e paixão.
Amor?
É sentimento que nasce e vai brotando aos poucos!
Amor é convivência,
Amor é união, é o mais lindo sentimento vindo do coração.
São pequenos gestos que fazem uma relação, é impossível um casal de dois meses falar que é amor, descordo, pois sei que é paixão!
Tudo tem seu propósito,
É necessário trilhar uma direção, escreva seu livro com muito amor, para que suas palavras não sejam em vão, e com essa base tu firma sua união!
Eu só tenho eu mesma, ,uma bagagem excessiva de livros e uma ânsia de amor que só os poetas mais loucos poderiam entender e eu te ofereço minha prosa e poesia, que você pode achar pouco , mas que na verdade corresponde a 90% de mim
Ainda guardo o livro que quando inebriados de amor você me deu. Abaixo do autógrafo do escritor “Ruy Affonso” você escreveu: Que por amor cede ao... Sabemos que você me cedeu muito mais que um livro, uma linda e inesquecível história de amor. A poesia “Capitulação” que você me dedicou iniciava assim: “Amo-te sobre todas as coisas, e mais do que a mim mesmo.” E terminava assim: “A única mágoa que me permitirei causar-te, será morrer.” Você partiu tão cedo, mas não deixou mágoa, deixou sim uma saudade que nesses vinte anos se acomodou dentro de mim e que às vezes involuntariamente, como hoje, leva-me até a estante e quando percebo estou lendo a poesia com você ao meu lado, sorrindo com o mesmo sorriso lindo que um dia me fez acreditar que o mundo me pertencia. Pode ser que o mundo não me pertença, agora sei, mas sei também que o que vivemos é muito maior, talvez, até maior que o universo.
Luiz Machado
Que o amor venha como chuva no coração dos amantes de vinho, livros, música e um benzinho... que eles saibam inundar-se e que saibam ser ninho