Trechos de Livros
Uma boa leitura aumenta o seu conhecimento sobre algo e nunca te fará mal algum.
Esteja consciente de que o conhecimento será a única coisa que herdará da terra, quando da sua passagem ao mundo espiritual.
Proust afirma que os objetos têm a capacidade de preservar nossas lembranças. Quando nos conectamos com esses objetos em um certo momento, o passado se torna predominante no presente, integrando-se à nossa realidade de forma mais intensa do que o momento atual. O autor francês acredita que o passado é uma entidade viva que se modifica, se reconfigura e adquire novos elementos, lembranças e significados. Essa dinâmica também se aplica aos livros.
Com as mãos livres, o homem poderá chegar ao ponto alto do seu próprio estado de fúria ou de inquietação. Neste estado, ele tem total capacidade de ocupar suas mãos com armas ou com livros, e sua mente construindo armadilhas ou escrevendo poemas, versos e romances diversos. Quando o homem abaixa as armas, até mesmo um galho seco pode ser um meio de riscar ao chão e de materializar os sentidos dos seus próprios pensamentos, medos ou frustrações.
A pulsão é a mesma, cabe a cada ser saber utilizá-la da melhor forma.
"Que Deus nos conceda, a cada dia, uma centelha de luz para que sejamos capazes de iluminar os corações nublados."
"Era a menina que lia
Lia de tudo
Lia o que via, aquela menina
Todo dia ela lia
Lia tanto, que teve encanto
Certa vez, criou asas e voou
Então, o chão já não mais existia
Já não corria
Vivia voando, aqui e ali
Quanto mais lia, mais ligeira voava
Quanto mais voava, ria mais que chorava
Lia e voava
Quanto mais lia, mais alto voava
Quanto mais subia, parecia que ela sumia
Quanto mais alto voava, tudo parecia e tudo desaparecia
Quanto mais e mais ela lia, tudo desaparecia e tudo aparecia"
Escrever é como montar um cubo mágico. Só que, além de usar o cérebro e as cores, você também usa o coração e as palavras.
O tempo é um editor impiedoso, cortando cenas, apagando personagens e nos obrigando a seguir em frente.
Algumas pessoas vivem como se fossem prefácios: sempre se apresentando, mas sem nunca começar a história.
Qualquer pessoa que lê um bom livro, pode até adquirir conhecimentos que jamais porá em prática, más como um legado de esclarecimentos para benefício de alguém, sempre poderá passar adiante os conhecimentos obtidos com tal leitura.
Se as Escrituras de nada adiantassem para transformar a vida dos homens e reparar todos os seus fracassos e as suas dificuldades, eu já as teria substituído por outros livros faz de contas.