Trechos de Livros

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⁠"Vende-se"
Já pensou em amanhecer de carga vazia sem ter o que oferecer e ser dispensada de todos os favores, pois você mais parece água de um lago revolto e coloca a todos em desespero e sem rumo.
Já pensou em abrir sua bolsa e lá estivesse vazia e sua carteira como se fosse nova e você sem identidade?
Imagine abrir um livro em que todas as consoantes fossem banidas do dicionário.
Imagine contar infinitamente só os números ímpares, pois os pares não existem mais.
Cristalize falar e não ser compreendida.
Chorar e parecer estar sorrindo.
Soprar e tudo virar ventania.
Imagine:
...que tudo é realidade.
É o escritor
O que ele vende
Poucos compram.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Impressões
Noite de céu crespo sem lua. Silêncio sedicioso derramava em seus pensamentos agonias. O travesseiro ficara quente, as tábuas estalavam a secura do Mês de Setembro. Os ventos frios adentravam sem convites por todas as janelas. A rua já havia se esvaziado da festa e os papeis vagabundos e coloridos faziam folia com o sopro da madrugada.
Caminhou pela casa, pegou um livro, as letras não acolchoavam sua cabeça. Acomodou as malas na soleira da porta. A esta hora ainda estava sem sono. Revirou suas anotações, tentou dar curso e poesia aos guardados e a página permaneceu imaculada. Olhou pela janela e viu que a cidade repousava.
Parecia que já era hora de amanhecer e acendeu todas as luzes e esquadrinhou todo o lugar como se o mapeasse para a sua memória. Deitou com seus pensamentos vazios e muitas perguntas. Revirou na cama e talvez fosse o estômago vazio esta insônia.
Foi à cozinha. Açúcar queimado com canela e leite cheirou, aguçou suas papilas. Os biscoitos de queijo ajeitaram o doído do vazio. Limpou os dentes pacientemente um a um com pasta de hortelã. Passou creme de nozes nas mãos e percebeu que durante sua estadia não havia tocado o piano.
Foi até a sala onde ficava o esplêndido. O lustre iluminou junto o recinto. Talvez fosse o lugar mais austero da casa, moveis delicados com instantâneos das descendências em poses agoniáveis. Todos pertencendo ao passado com histórias confusas e nunca narradas. Mirou cada face como se retirasse de seus olhares suas existências. Tudo mudo. Todos impassíveis.
Abriu a maravilha, o piano, teclado amarelado em marfim liso e gelado; soltou seus tons que espalhou pela casa, e todos valsaram. A cortina dançou, o vento parou para escutar, os papéis se esconderam nas esquinas, os pensamentos acalmaram e os instantâneos dependurados pelas paredes se pintaram. Sua insônia se demitia e na última valsa sentiu um vulto se aproximar. Fechou os olhos sem medo e dedilhou a última melodia.
No avião sua mãe comentou:” Que foi aquela andação à noite pela casa?Agora virou assombração?”
–Foi só indigestão.
–O que comeu?
–As assombrações não digeriram bem os biscoitos de queijo e ficaram por lá brigando, dançando com azias. Brancas, aparentes, empoadas de farinha...
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Saudades em poesia
Seu cheiro derramado em poesias
Seu cheiro arrastado nos versos
Cheiro espairado
Repartido
Cheirando espalho
Vetado
Revive em mim seu corpo em perfume
Flui
Esparrama a sua vontade
Somos mistura
Dos céus e dos ares
Somos nós e nó
Você existiu
Para... sempre...
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Sempre que a vida dizer não eu vou insistir, porque foi para ouvir sim que eu nasci.

Inserida por armindomindo

⁠A paz nos traz um tempo sensível de conforto e confiança.

Inserida por EscritorErickpereira

⁠Gosto de contos coloridos com começos negros e meios tempestuosos e finais de céu azul sem nuvens. Mas qualquer história serve.

Inserida por pensador

⁠O sol quente avermelhado
Mas tem o vento para te deixar mais aliviado
O calor inexplicável
Mas do nada vem um sentimento diferenciado
Um frio de arrepiar
Mas tem um moletom para se esquentar
Um café quentinho para tomar
Ler um livro para relaxar
A chuva ta muito forte para sair
Mas nada melhor do que um filme para assistir
Para acompanhar tem uma pipoca deliciosa
Isso da uma sensação muito gostosa.

Inserida por MicaelCarvalho

⁠ A escrita ainda é a arma de defesa mais poderosa do mundo!
🔎📖

Inserida por ValeriaRibella

- A leitura pode ser viagem, mergulho, voo, nutrição, sonho, árvore,
sulco, fenda, poço, salto, impossível escolher apenas uma
metáfora.

Inserida por AmeliaMariPassos

⁠Qualquer pessoa que lê um bom livro, pode até adquirir conhecimentos que jamais porá em prática, más como um legado de esclarecimentos para benefício de alguém, sempre poderá passar adiante os conhecimentos obtidos com tal leitura.

Inserida por GervasioXavierSoares

Nem todos querem saber da verdade. ⁠

Inserida por EscritorErickpereira

⁠A minha raiva não espera indecência de ninguém.

Inserida por EscritorErickpereira

⁠O hoje ainda é suficiente para tentar mais uma vez.

Inserida por EscritorErickpereira

⁠Ao lhe conhecer me tranquei em um cativeiro e não sair mais.

Inserida por EscritorErickpereira

⁠O livro é o único presente que você abre muitas vezes e a cada vez é surpreendido com uma novidade.

Inserida por simproducoes

⁠Os erros do passado não podem determinar o seu futuro.

Inserida por rafaelfigueiredo

⁠Quando seu passado não é bom pense no futuro, e quando você não consegue enxergar seu futuro, apenas se concentre positivamente em seu presente: Este é o único lugar onde você têm verdadeiro poder de mudar o seu futuro e construir um novo passado.⁠

Inserida por rafaelfigueiredo

⁠A condição potencial para transgredir é, nessas sociedades, o que qualifica hierarquicamente o grau de poder do indivíduo no aspecto macro e nas pequenas relações sociais cotidianas. Quem não tem condição potencial para transgredir sem ser punido, nesse sentido, não é visto como “cidadão”, como detentor de direitos, mas somente como escravo dos deveres.

Inserida por Atsoceditions

⁠Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!


Inserida por renato_galvao

⁠"O livro é o quintal da imaginação."

Inserida por carol_cruz