Trechos de Livros
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
Eu fui e ainda sou um explorador, mas deixei questionar estrelas e livros. Comecei a ouvir os ensinamentos que meu sangue me sussurra.
As pessoas são livros, umas são abertas, outras fechadas e outras entreabertas. Não seja totalmente aberto, para que nem sintam interesse em conhecer-lhe de verdade e já saibam demais, não seja totalmente fechada para que não te julguem pela capa, seja entreaberta, para que consigam ver pouca coisa, e se o pouco que verem lhes interessar, então página por página se revela com anseio.
Meus amigos são poucos, meu mundo e vasto, a solidão e doce, os livros sempre foram minha melhor companhia.
Sou da opinião de que as crianças não são inocentes, Deus não escreve livros, e Jesus não era do partido republicano.
Penso que as mulheres se odeiam, não nem sempre significa não e estar bêbado é engraçado.
Pensar o que está nos livros é natural da academia, difícil é pensar o que não consta nos livros, onde se gradua a vida.
"Podemos fazer teologia sem os textos sagrados e sem livros específicos - e é claro que esta será uma teologia tosca. Também podemos fazer teologia sem caneta e sem computador, se optarmos por não registrar as nossas ideias. Entretanto sem raciocío lógico e sem o pensamento crítico jamais faremos teologia alguma."
(Austri Junior - Teólogo)
" O amor que tenho aos personagens dos livros é o mais sincero, porque neles conheço o real e essencial do ser, que leio, reflito e esquadrinho. O amo porque quero é não porque me engana. Lendo-o vejo suas imperfeições e suas lutas, ali registradas e compartilhadas e me esforçando mais posso ver nelas às do próprio autor e sou livre para decidir se vou amá -los ou detesta-los."