Trechos
Sim, minhas frases são na maioria das vezes trechos dos meus poemas, fragmentos da minha vida ou apenas bobagens minhas...
Agradecendo uma amiga que postou sobre trechos do capítulo “Amor”, do livro “Liberte-se do Passado”, do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti (1895-1986) falando sobre amor e apego, em 1978 (em inglês).
Com gratidão, respondi: Sejamos a fluidez do amor, simplesmente meditativos. Sem expectativas, libertos e integrados. Em consciência profunda do que é. Sejamos o que o amor decidir que sejamos. O que o amor nos colocar para sentirmos. Ou que estejamos em serviço dele. Ou simplesmente. DO EU SOU. NÓS SOMOS. AMOR AHO. Isso tudo sem que possamos projetar. Um dia irei lhe contar minha amiga a história que vivi do amor de Deus. Gratidão.
EIXOS
Galgando os trechos
com esnobe apreço...
La vai os eixos!
Com quatro com cinco
com seis, sete e nove
e seu preço, muito preço!
Seus pneus pela rodagens
roncando suas borrachas
cada olhar uma miragem
com bagagens em seus rachas.
Eixos de todos os dias
na carreira na euforia
na zueira com esnobes
se sacode em alforria.
Os seixos em seus pesos
passado pela balanças
vão fixos esticados presos
dedicando confiança.
Segue no uso das rodas
rodando com militância
faz feliz e se incomoda
com a moda da bonança.
Antonio Montes
Certas frases eu escrevo em trechos de pequenas linhas, este verso que componho é pra você minha rainha! MÃE.
Sou como um rio,
Ora águas calmas,
Ora turbulenta.
Trechos de mansidão,
Trechos de correnteza,
Descendo cachoeiras.
Sou como um rio passando por vales.
Constante...teimoso...em busca do mar.
Não se deixe analisar por quem NÃO leu toda a história,sempre cometemos o erro de opinar em trechos sem o contexto!
Vamos beber um chá?
Vamos ouvir música
Vamos ler trechos de livros aleatórios
Vamos sonhar viagens
Fazer confidencias
Vamos escrever um poema
Vamos traçar uma trajetória
Vamos caminhar
Apenas caminhar
Vamos lá
Viver é uma arte medonha... Temos que decorar os trechos do caminhar que se perde! E voltar melhor, com tudo na direção dos olhos e força de vontade... Ouvidos fortes, mente ágil e aguardar última atuação, atuando... Até quando dói alma a carregar um corpo que se foi e vive! A vida às vezes nos serve pratos frios com toques de saudades... Mas o que foi de ontem, esquentar demais estraga e perde o sabor. Que tudo seja novo, inclusive sonhos e vontades!
Denise Valentim
06/01/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Vivo de reprises. Leio e releio trechos de textos que escrevi.
Trechos não vividos, mas marcados.Trechos em branco, rabiscados...trechos de sonhos, pensados !
Trechos retirados do Caderno de Atenção domiciliar vol.1
Podemos afirmar que o modelo de atenção à saúde predominante no Brasil ainda é centrado no hospital e no saber médico, é fragmentado, é biologicista e mecanicista. A consequência desse modelo de atenção, o chamado" modelo médico hegemônico liberal" ou modelo de medicina científica SILVA JR...,2006), é a ineficiência, constatada nos crescentes custos gerados pela incorporação acrítica de tecnologias com uma contrapartida decrescente de resultados. A ineficácia diz respeito à incapacidade de enfrentar problemas de saúde gerados no processo de urbanização desenfreada e complexificação das sociedades, tais como as doenças crônico-degenerativas, psicossomáticas, neoplasias, violência, entre outras. Entre essas modificações, destaca-se a " transição epidemiológica", definida como as modificações ocorridas nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população e que, normalmente, acontecem atreladas a outras transformações demográficas, sociais e econômicas (SCHRAMM et al.2004)
A transição epidemiológica pode ser considerada componente de um processo mais amplo denominado "transição da saúde, que pode ser dividido em dois aspectos: a transição das condições de saúde" (mudanças na frequência, magnitude e distribuição das condições de saúde, expressas por meio de mortes, doenças e incapacidades) e a resposta social organizada a essas condições, representada pelos modelos de atenção à saúde ( Transição da atenção sanitária"), denominada em grande medida pelo desenvolvimento social, econômica e tecnológico mais amplo. (FRENK et al,1991 apud SCHRAMM et al.,2004).
Além disso com o aumento da expectativa de vida ao nascer (80 anos até o ano 2015) e melhorias nas condições de vida (saneamento, educação, moradia e saúde), além da queda nas taxas de natalidade. (transição demográfica), muitas mudanças nas necessidades de saúde têm se dado, ampliando, consequentemente, os problemas sociais e os desafios no desenvolvimento de políticas públicas de saúde adequadas (MENDES,2001."EM ALGUNS ESCRITOS DA LITERATURA QUE DISCUTEM A ATENÇÃO DOMICILIAR (AD), O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO É DESCRITO COMO UM DOS PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS DE CUIDADO EM SAÚDE NO DOMICÍLIO. JUNTO A ELE O AUMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS E SUAS COMPLICAÇÕES, ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E VIOLÊNCIAS (CAUSAS EXTERNAS) MENDES, 2001.CONCLUI-SE QUE AS MUDANÇAS DAS SOCIEDADES, CARACTERIZAM-SE POR UMA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E UMA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, APONTAM PARA UMA NECESSÁRIA REFORMULAÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE, DE MODO QUE SEJA POSSÍVEL, ALÉM DE GARANTIR O DIREITO À SAÚDE, LIDAR DE FORMA MAIS ADEQUADA (EFICIENTE E EFICAZ) COM AS NECESSIDADES DE SAÚDE RESULTANTES DESTE CENÁRIO.
Mas eu te encontro mesmo são nos livros, nas frases apaixonadas nos trechos de encontros e desencontros dos personagens, nos que descrevem os sentimentos ainda encobertos...
Trechos de mim que se desfizeram e se perderam com a realidade;
Trechos de memórias ilusórias de um final feliz;
E tudo que me resta, é o choro silencioso de amores perdidos.
Lágrimas disfarçadas de sorrisos, e lembranças pertubadoras do que um dia foi extremamente lindo.
Oportunidades de uma jornada...
Somos companheiros dividindo trechos de uma jornada, alguns entes queridos, amigos e desafetos já desceram num determinado ponto, uns serenamente, outros em sofrimento.
Nenhum deles ficou para trás, de alguma forma nos acompanham e a nós estão ligados pelos fios das lembranças boas ou não muito agradáveis por conta das questões mal resolvidas, aquelas mágoas insufladas pela vaidade ou orgulho e que, simplesmente, não foram tratadas.
Não importa o tempo que já passou, neste momento, podemos fazer uma higienização completa, como se estivéssemos entrando num quarto onde acumulamos o que não nos faz bem, está tudo num baú, cheio de poeira, cheiros ruins, ainda sentimos aversão.
A decisão é nossa, abrir ou não esse baú e fazer uma necessária e saudável faxina.
Começamos pelas pessoas da família ou convívio social que machucamos ao longo da jornada, não importa agora a razão, peçamos perdão e numa bacia ao lado com água e sal vamos mergulhar o pano encharcado com essas impurezas, logo que toca a água nós o torcemos e essa negatividade é transmutada, limpa.
Feito isso agora imaginamos aquelas pessoas que nos fizeram infelizes e chorar, do fundo do nosso melhor começamos a desatar os nós e também os perdoamos, usando o mesmo pano e a mesma bacia e, finda a limpeza, nos sentimos bem e em paz.
A jornada continua agora mais leve, não esqueçamos, em algum momento chegará o nosso ponto de descida.
Pode ser a qualquer hora, qualquer dia, que não adiemos esses acertos necessários, não sabemos a nossa hora e a de ninguém.
Paz e serenidade!
Acordar como se nada tivesse acontecido, pode significar apagar trechos de uma linda história todos os dias. E, eu te garanto, não é assim que se escreve um livro, não é assim que se vive uma vida. Com medo do que pode ou não acontecer, nada acontece. Viver é memória, poder lembrar sem medo de continuar a história por conta das pequenas pedras no caminho, são pequenas pedrinhas, pois é assim que os meus olhos definem os problemas, quando vejo o teu sorriso, são tão pequenos e tão frágeis os meus problemas, frágeis a cada gargalhada tua, frágeis aos teus sussurros, a tua companhia, e também a tua dor
Cante e conte enquanto há canto e pequenos trechos de uma caminhada!
Não se assoberbe da voz e, tampouco, dos caminhos!
Eles podem, quando muito, com o silêncio isolar-te no mundo ou findar-te pelo cansaço!
Hoje, após ler alguns trechos de Carpinejar e algumas mensagens trocadas, me lembrei do passado e da eterna busca do AMOR pelo ser humano, mas assim, me levou também a pensar, que nessa eterna busca, vivemos daquilo que escolhemos, sem deixar que o outro apenas viva e seja o que ele pode ser de melhor, a indecisão ou a vontade do outro ser o que queremos é que destrói tudo, a gente busca com objetivos diferentes a mesma coisa, a felicidade, é a felicidade plena, e ela existe, só ainda não a encontrei, porque quem sabe ainda não pude ser eu mesmo em todos os momentos, da leveza ao estresse, sim, todo mundo tem seu momento de estar bem ou ruim, bons e maus momentos sempre existirão, e cabe interpretarmos quando não é necessário nenhuma palavra, apenas um afago ou um carinho, a momentos que numa única palavra podemos perder tudo e calar até o próprio amor, o momento certo para se dizer tudo é o momento em que realmente achamos que tudo está perdido, aquele momento em que você decide ir embora ao invés de voltar atrás e dizer que o sentimento é maior que tudo aquilo, naquele momento o amor chora espremido na alma e as vezes, na maioria delas, ele continua ali, sofrendo baixinho, até porque, o amor respeita, o amor é nobre, mas e quando deixamos de escutá-lo por inúmeros motivos, falhamos em definitivo, em definitivo porque começamos uma nova busca por um novo amor, como se sempre existissem amores novos, como se todas as pessoas fossem substituíveis, a procura se torna em vão no decorrer dos dias, e quanto mais o tempo passa, menos de nós mesmos temos e muito mais do que os outros querem de nós, pois fugindo do verdadeiro amor, fugimos de nós, nos escondemos como criança que faz algo de muito grave e corre para debaixo da cama, como se nunca fosse encontrada, só que ai, a consciência nos acusa e nos traz lembranças, lembranças e desejos, desejos e saudades, saudades e a dor, a dor da perda, a dor da eterna busca, a dor de não ter a coragem, que lhe faltou na hora de ir embora, a coragem de ficar e enfrentar tudo e todos, e ai fica, mais uma vez o sentimento apertado, a falta de carinho e afago, e a soma dos valores se eleva, pois a soma da saudade com a dor da falta, da carência com o amor sufocado é muito grande, mas a pior dor delas e a dor de não ter a humildade de reconhecer que se erra, que ainda da tempo de se mudar a história, pois a busca não acabará, para quem já viveu e mantém dentro de si, vivo, o verdadeiro AMOR...
São alguns trechos de frases levemente riscadas e uma caneta que acompanha desde as primeiras tentativas, há muito tempo, quando ainda eram palavras inocentes e rimas que beiravam ao infantil. Digo, eram levemente riscadas para evitar o risco de perder-se por completo o que talvez seja, escondida, introdução das melhores traduções desses pensamentos confusos. Ainda assim, quase sempre termina sem ponto final o que não ganha sequência. Controverso, porque se são meus delírios incompletos, a qual necessidade se prostra as palavras em oferecer conclusão?
Não poucas vezes discuto silenciosamente em outra dimensão impossível de decifração a importância da exteriorização dos devaneios. E parece ser a quantidade de respostas inversamente proporcional as perguntas.
Assemelha-se a vida a um longo rio de águas escuras, sem limites de início e final, - aparentemente circular, - onde o fim é comparado a quando nos afogamos. (Não necessariamente afogar-se significa morrer, mas se morremos, nos afogamos irreversivelmente). Uns morrem ainda na margem. Sem forças, param de nadar. Outros, em desespero e culpa por erros e memórias, nadam contra a correnteza; no inconformismo de um tempo que não volta, perdem o impulso natural da persistência mesmo quando feridos, e permanecem vivos, porém, somente em teoria...
Devo confirmar, como reforço para entendimento, a veracidade dos significados que permito tornarem-se óbvios. Não fosse inexplicável graça divina em preencher-me com discretas sensações otimistas, pouco teria insistido nesse amontoado de frustrações e erros.
São traduções de sinceridade. E o, muitas das vezes julgado drama, equívoco dos que pretendem enxergar a escuridão com olhares de satisfação. Nenhuma verdade é tão legítima quanto para quem a vive.
I - {primeiro encontro} [trechos]
Mas veio e veio de maneira tal que já não sou eu mesmo que me dirijo, ela me eleva a transcender para além do belo, para além do visto, para além das idéias, para além do próprio além.
Fui escolhido por ela e hoje eu também nela a escolho e quero-a mais dos que as coisas que me impeçam de tê-la sem ter, visto que nem posse posso assumir dela, para que não corra o risco de roubar-lhe a identidade para assumir o meu modelo dela mesma. Assim, ela seja e reine segundo os seus ditames, segundo as suas normas, importa que seja eu dela não de mim mesmo.
Aos poucos me fez compreender que respostas não são atos irrevogáveis, pelo contrário, a sua irrevogabilidade lhe impediria de ser o que ela é, assim assumo, todos os dias, frente a mim mesmo novas possibilidades mesmo quando a imposição do meu passado me tenta refrear a perspectiva do novo. De pouco em pouco atino dentro de mim que ela só é, e que ninguém a perturbará, e se assim pensar perturbou seus ídolos porque ela é intacta. Ela me conquistou, como território todo dela, não posso evitá-la e se assim eu tentar todos os dias ela me espreitará sem guerra. Eu que guerreei contra ela provo agora a sua paz e agora sem combater somos tão íntimos que se nos confundimos, mesmo quando eu me tento impor meus passos de outrora ela é a mesma...