Trecho sobre Mães
Fogo cruzado
Anoiteceu
E na boca da favela
O pequeno grupo dos moleques se reúnem
Mães dobram os joelhos
Diante da imagem do santo
Invoca o nome do Deus Pai
Aguardando a volta
Do filósofo do morro
O bagulho na boca
Os olhos fixos na outra dimensão
Pra fugir da realidade desse mundo cão
A metralhadora na mão
Daquele que não parcela no cartão
O filho da mãe
Pede perdão
E um outro bagulho na mão
Não paga a dívida não
Eles querem reembolso
Do bagulho que venderam
Na bocada do Mato Grosso
E tem Pedro de 14
Tem João de 16
Os menor não trabalha não,
Aprenderam desde cedo
Que o sistema não é esse não.
Não quis enriquecer os truta de terno
Ajudou o irmão lá dentro do inferno
Pra ser apunhalado sem dó nem piedade
E ele morreu dizendo: - "eu faria tudo outra vez pra não viver essa dura realidade. Mãe, fé em Deus".
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Sobre as mães que se vão, mas que ficam...
Nunca a vi tanto em mim, desde quando ela se foi. No espelho, nos trejeitos, nas manias.
Ela foi, mas ficou.
Morreu, mas reviveu dentro de mim.
Porque ela, sou eu agora.
"Muitas pessoas seriam bons pais e mães e gostariam disso, mas por conta de ideologias banais, acabam desistindo do sonho, ou nem o querendo antes mesmo de ter se quer recorgitado na hipótese de ser algo bom, geralmente, por motivos tão rídiculos quanto afirmar que homens são inferiores às mulheres por comerem mais carne. óbvio, óbvio, existem pessoas que não nasceram para isso, mas seriam tantas as outras que nasceram e não o sabem por conta de pessoas e conceitos idiotas."
Reza
Eu acordei de um sonho
Meio doido, meio louco
Eu era pai do meu pai
Filho de várias mães
Eu li num livro
Que não ia chover
Mas choveu
Que ia queimar
Mas não queimou
Então rezei, eu rezei
O pulo do gato
Era ter sete vidas
Já gastei seis
Então rezei, eu rezei
Quando acordei
Eu não vi mais nada
Estava cego como Édipo
Então pelo mundo vaguei
Pelo mundo vaguei...
É nas mães em quem a vida começa, com quem se vive o primeiro amor e de quem a gente nunca se esquece.
Mães sempre querem ver os filhos felizes,
mas são eles que escolhem como o serão.
E mãe fica por perto
com um manto invisível
protegendo-os em pensamento,
desviando os maus ventos,
tentando emanar alento,
para seus eternos rebentos...
mel - ((*_*))
As mães cabem todas as culpas do mundo
As mães são atribuídas as dores daqueles que têm medo dos seus próprios monstros
As mães resta perdoar os seus e os erros alheios porque só ser mãe já é pesado o bastante para ter que pensar em pecados.
Nesse dia de tantas homenagens ao dia das mães, veio a minha mente uma profunda reflexão. Quando nos tornamos mãe, automaticamente está relação mãe e filho, está vinculado à uma terceira pessoa. Óbvio que estamos falando de relacionamentos que em sua maioria, acaba em desgaste, frustrações, fortes decepções. Nesse processo, desgastante, o amor de mãe, tratado como intocável nesse dia, afeta a relação com Seu filho, por que acabamos transferindo para eles nossos traumas, frustrações. Autômaticamente estamos fornecendo lixos, que serão transferidos nos relacionamentos futuros dos nossos filhos. Percebe que o amor puro e verdadeiro qualificado apenas as mães , sofreu alterações . Eu falo como mãe, carregada de traumas e frustrações no relacionamento direto afetivo, e um casamento também tóxico. Ser mulher Maravilha, longe de ser! O meu amor por minha filha não quebra este círculo vicioso das instabilidades conjugais. Infelizmente, a heroína do dia não tem fórmulas mágicas para preservar os filhos dos lixos tóxicos gerados em relacionamentos conjugais opressivo. A reprodução independente, também não sana está questão. Gera outros tipos de traumas e frustrações. Hoje penso, que ser mãe, e uma conquista ambiciosa, que satisfaz apenas nosso ego. São tantos os contras, colocados na balança . E na atualidade, vemos que mais é mais mulheres estão renunciando a maternidade. Estão erradas! Do meu ponto de vista, estão certíssima. Filhos? pra que te los. Filhos não são gerados para sofrer as consequências das nossas escolhas erradas.
Bom mãe não sou bom em textos e nem palavras mas hoje e mas um dia das mães você merece tudo de bom pós cuida de mim todos os dias .
Quero que seu dia seja mas especial de quer um presente essa data se comemora todos os dias mas hoje e dia que tiramos para dizer o quanto somos agradecidos em ter você ao meu lado sendo amiga, conselheira e além de tudo cuidar de mim mesmo não merecendo te amo
Mães...
Para todas vocês eternas guardiãs de vosso lares e família; meus mais ardorosos sentimentos. Para vocês toas as bênçãos dos céus e da terra. Que o Senhor tenha prazer em vós, e vos abençoe sempre amém?
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
Seres de outro planeta
Hoje dias das mães. Parei pra pensar. A origem delas? Não...com certeza elas são de outro planeta. São seres especiais. Dotadas de poderes especiais. Quem tem mãe sabe. Quantas vezes estes poderem se manifestaram na sua frente? Ela tês visão de raio X, vêem o que a gente não consegue ver. Elas antecipam os acontecimentos e a gente ainda tem que ouvir aquela célebre frase: Eu não te avisei? Quem nunca adormeceu, totalmente hipnotizados nos braços dela? Telepatia, já testou? Pensa nela que ela te liga ou ela pensa em vc e no meio do caminho vc lembra: Preciso avisar a minha mãe...Era ela já antenada e preocupada com vc. Ela tem um detector de mentiras, vc não consegue enganá-la. Seres do planeta AMOR. Te amo mãe!!!
Há muitos pais e mães que, quando ficam solteiros, não querem mais saber dos filhos. Se o relacionamento não deu certo, não deposite essa culpa nos seus filhos. Pelo contrário, una-se a eles. Vocês vão precisar da companhia e do apoio um do outro mais do que nunca.
Rosas.
As mulheres nordestinas
são fortes e destemidas
são mães são heróinas
são rosas e margaridas
são Marias, são Marinas
são divas e são divinas
são razões das nossas vidas.
Minha família é rica na diversidade das mães, cada qual com seu gênero, cor, idade, ideologia, pensamento.
Mães de gestação, mães de coração, tias mães, mães tias, mães pais, pais mães, mães filhas e filhos, filhas e filhos que se tornaram mães das mães…
Mães presentes de corpo e alma. Almas de mães presentes, eternamente.
Mães pacientes, santas, briguentas, ciumentas, estressadas, amorosas, preocupadas, dedicadas, descoladas, puritanas.
Mães acima de tudo humanas.
Não existe dia dos pais
Nem o dia das mães
Muito menos o dos namorados
Pois todos os dias são dias para serem lembrados
Mas nós humanos
Nos damos o luxo
De nos limitar-mos
A dias e datas dos calendários
Quando se trata de algo tão simples
Que é lembrar das pessoas que estão ao nosso lado.
As mães nunca jogam enfeites de Natal fora.
Nem que seus filhos cresçam, ou vão embora,
elas sempre guardam numa velha caixa e esperam que voltem.
E mesmo que digam que eles jamais voltarão, e alguns não voltam, elas nunca jogam os enfeites de Natal fora. E elas sempre estão certas!
O coração é o cordão umbilical permanente que liga e nutre o amor entre mães e filhos, e não importa a distância ele pulsa reiterando a conexão entre um e outro e quando um para a alma assume o seu papel mantendo o curso da missão de um amor que é divino e insolúvel
Nossas crianças estão expostas aos crimes virtuais, porque nós, quanto mães, também burlamos o regulamento de acesso ao Facebook, por exemplo, que exige que todos os usuários sejam maiores de 18 anos, usando de mentira ao informar o ano de nascimento deles na hora de fazer o cadastro, e permitimos que os nossos filhos façam uso daquilo que não é dirigido a eles, e, em geral, com a desculpa que não temos como evitar uma vez que todos os amiguinhos deles estão conectados. Precisamos decidir se eles são ou não são iguais a todo mundo e se quem vai determinar a educação deles somos nós, outros pais ou os empresários que vivem do nosso consumo.
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