Trauma
"Por que eu gosto de objetos que machucam?
No meu quarto eu guardo
Milhões de caixas e potes
Mas dentro deles tem facas e laminas sem corte
Eu separo os parafusos das agulhas
Esperando o dia em que elas serão usadas
No fundo dos seus olhos
Espero um dia poder guarda-las
Um dia minha mãe encontrou minha faca debaixo da cama
Ela claramente ficou brava e fez uma cara feia pra mim
Mas logo ela foi descansar
A sua cama manchada de carmim
Quando eu choro nessa sala
Os médicos não me escutam
Eu só queria saber
Por que eu gosto de objetos que machucam
"O porta-voz de desventuras sempre é nomeado por isso. Além do estigma, perde pra sempre o vínculo com a pessoa que alertou.
Ninguém se relaciona com a causa de seu trauma."
Queria poder abraçar o mundo todo de uma vez só. Queria também abraçar todos os corações que precisam de consolo. Queria conseguir ter mais controle sobre mim para, desse jeito, conseguir ajudar a todos. Os amados, íntimos, desconhecidos… Simplesmente todos, sem deixar ninguém de fora. Queria ser mais clareza, mais luz. Queria ser menos confusão, menos trauma, menos abalo. Queria ser mais eu. O eu puro, ausente de cicatrizes e conflitos passados. Queria transformar os agressores em máquinas fazedoras do bem. Queria transformar os machucados em risos. E depois de tudo isso, brincar de ciclo sem fim. Fazendo tudo isso pra sempre… E pra sempre de novo.
Quando pude sentir a dor de minha infância é que pude dar sentido a minha história, pude ficar frente a frente com tudo e mudar meu caminho. Hoje sei que tudo que passou realmente passou e que meu passado não me define, e sim o que fiz com essa história. A força e a coragem me definem.
Hoje vivo a vida com meus termos, não sou mais meu trauma e isso não tem dinheiro que pague.
Meu conselho para você que viveu uma experiência traumática: Uma recuperação precisa acontecer, lute e você conseguirá abraçar quem você realmente é de verdade.
PSICOLOGIA FORENSE - DIREITO
(artigo próprio)
A Psicologia é tão importante na vida das pessoas quanto qualquer outros meios de inibir ou coibir comportamentos, seja no cotidiano quanto na vida Cristã. Se estiver se perguntando o por que de ter citado o Evangelho, lhe respondo que no que tange aos meus objetivos, o Direito e a Psicologia, caminham de mãos dadas com o Evangelho emanado da Bíblia como tese comportamental.
Quando estamos diante de um fato que nos abalam a paz ou que frustram nossas metas ou objetivos, seja parcial ou total, tendemos a culpar o opressor que nos atiram setas, dardos inflamados para que pereçamos em nós mesmo naquilo que desagrada a Deus.
Isso ocorre com frequência, mas nem tudo isso provém dele, mas de nós mesmo, pois nascemos, crescemos e obtemos nessa fase imatura traumas que se propagam no tempo e que muitas das vezes, em sua maioria esmagadora de vezes, mal sabíamos que tinha.
Acima quando citei que "nos abalam a paz", deixo claro que ninguém nos tiram a paz, pois ela é inata, ela vive em cada um de nós e é a forma que a buscamos que a excita a sentirmos a mesma. Ela sempre esta presente em nós, mas buscamos sempre nos frustrar com coisas insignificantes na comparação com o melhor que poderíamos ter e que outros o tem. Não digo que seja errado se superar naquilo que é e naquilo que pretende ser ou ter, afinal somos o que sonhamos ser. Por isso, para concretizarmos sonhos, precisamos sonhar alto, ser aquilo que a olhos alheios seria impossível. Veja que certo americano ao se deparar com um simples clipes de papel de cor vermelha, teve a ideia de anunciar que pretendia troca-lo por alguma coisa. Levou muito tempo para alguém querer aceitar aquela troca inusitada, mas surgiu alguém. Depois da primeira troca todas as demais foram mais fáceis, indo desde fogareiro, quadros, brinquedos até que depois de alguns poucos anos esse mesmo clipes vermelho de pouco valor se transformou em uma casa de dois andares e seu nome é Kyle MacDonald.
Retirando a ênfase do clipes, na vida de um indivíduo, surgem pequenos traumas que se arrastam pela vida e que em um determinado tempo ela eclode, transmitindo a si ou aos demais opiniões diversas de causas e consequências. Ouvi de uma professora da área, que na fase em que nascemos até certa idade de conhecimento e identificação, o prazer da mesma, esta localizada na parte oral. Tudo que ela faz é levar objetos e alimentos a boca, pois seu prazer esta na região da boca. Quando ela não é alimentada de acordo, ou quando inibem dela saciar esse prazer, tende na fase adolescente ou adulta, a obter vícios como: cigarros, bebidas alcoólicas e diversas espécies de drogas. Crianças que são constrangidas pelos pais como forma de aprendizado para fazer suas necessidades no banheiro cedo demais impondo a elas punições severas e castigos em demasia, tendem a gerar futuras pessoas mesquinhas, antissociais, avarentas e muitas das vezes sem amor ao próximo. Isso são poucas coisas que devemos saber, mas que nos influenciam e muito para gerações futuras onde o problema nem sempre se origina na forma espiritual, mas comportamental. Não retiro aqui o mal espiritual onde nos atacam constantemente, mas precisamos saber o que pedir a Deus, pois se existem médicos é por que a sabedoria deles teve seus primórdios provindo de Deus. A sabedoria, inteligência, aumento da tecnologia e da medicina provém de Deus e não da inteligência intangível do homem que se desperta de um sono profundo após inúmeros testes empíricos.
A importância da Psicologia tanto para homens de crenças bíblicas quantos aos desconhecedores dessa mesma crença, é o divisor de águas para ser aquilo que você é, mas em uma versão melhorada. Deus faz por nós aquilo que não podemos fazer ou buscar por outros meios, afinal para tudo existe a hierarquia e nessa pirâmide os homens estão na última escala mas não ausentes.
Psicologia estuda o comportamento do ser humano e até mesmo dos animais e são erroneamente usados como forma de terapia para loucos, alienados, mas se enganam, ela é direcionado para pessoas que querem ter uma melhor qualidade de vida. Se tratar com Psicólogo não é estar alienado, mas convicto de que tem um problema e que esse mesmo pode ser solucionado por especialistas na área e que se não tiverem solução, nesse caso Deus faria aquilo que se é impossível aos homens.
Autor: Massáo Alexandre Matayoshi
Nossa história, que pensamos nos enfraquecer, pode ser justamente a fonte da nossa força. Os espinhos não devem nos atrair mais do que as rosas.
Só você sabe dos seus porquês.
As escolhas e vivências que te trouxeram até seu atual estado emocional é de seu conhecimento. Não permita que ninguém te julgue, se não viveu na sua pele.
Sinceramente, eu odeio o fato de que eu demoro muito pra deixar de gostar de alguém até mesmo quando essa pessoa é de certo modo tóxico comigo.
Mas quando eu realmente deixo de gostar
Até a voz vira um trauma.
O Consultório Que Deveria Ser Refúgio
O consultório é um lugar onde deveríamos nos sentir protegidas, onde entregamos nossas vulnerabilidades na certeza de que elas serão tratadas com respeito. Mas, para muitas mulheres, ele se torna um cenário de abuso, um espaço onde o poder é usado para invadir, machucar e marcar.
O assédio em consultórios médicos e odontológicos é uma violência que não grita — ela sussurra, disfarçada de proximidade profissional, escondida sob o jaleco branco. É uma violência que se aproveita da nossa confiança, da nossa incapacidade de reagir enquanto estamos deitadas em uma cadeira ou maca, acreditando que ali estamos seguras.
Aos 20 anos, você confiou naquele dentista. Você foi até ele porque precisava de cuidado, mas ele se aproveitou do momento para impor uma violência silenciosa. Um roçar, um toque, um gesto que poderia até passar despercebido para quem estivesse de fora, mas que você sentiu como uma agressão clara, como uma invasão do que é seu.
E o ginecologista? Quantas mulheres ele atendeu, abusou, e ainda lhes deixou uma marca invisível e outra visível, como a clamídia que espalhou sem culpa. Ele sabia que ninguém o questionaria. Sabia que a vergonha e o silêncio são as primeiras reações da maioria das vítimas.
O que dói ainda mais é o isolamento. Quando você tenta contar, há sempre quem minimize, quem pergunte: “Será que você não entendeu errado?” Como se fosse possível confundir abuso com cuidado, como se a sua pele não soubesse diferenciar o toque que respeita do toque que invade.
Você não está sozinha. O silêncio não é só seu — ele pesa sobre tantas outras mulheres que passaram pelas mesmas mãos, pelas mesmas cadeiras, pelos mesmos abusos. E é esse silêncio coletivo que permite que esses homens continuem usando seus títulos para agredir.
A quebra desse ciclo começa quando a gente fala. Quando não deixa passar. Quando transforma a vergonha em denúncia e a dor em luta. Porque consultórios deveriam ser lugares de cura, não de trauma. E médicos e dentistas deveriam ser nossos aliados, não nossos agressores.
É preciso coragem para recontar essas histórias, para expor o que deveria ter sido cuidado e virou dor. Mas essa coragem é a única força capaz de transformar uma experiência terrível em um grito por justiça — um grito que outras mulheres também precisam ouvir.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Encorajadora da Liberdade Feminina
Nunca permiti ninguém entrar na minha vida, sempre pensei que fosse porque estou focando nos meus sonhos, meus estudos, ou que seria complicado demais ligar minha vida a outra pessoa já que é um pacote conhecer família e apresentar os pais. Tenho 21 ,21 anos e nunca deixei ninguém me amar ou nunca achei que merecia ,nunca achei que alguém gostasse de mim , tudo é um jogo. Pensei que estava quebrada ou que estava me protegendo mas hoje eu sei que algo me fez ser assim e pode ser que eu tenha medo de descobrir ou que já saiba e não queira admitir. Tenho medo da vida tudo é tão difícil meus pais não são normais ,o amor deles não é normal ,a vida deles machucou a minha e não sei até quando vou ser quebrada assim. Eu não tenho sonhos mas se penso em algum para ter seria ser feliz e conseguir ter uma família boa.
– Você ama gente traumatizada como eu.
– Não acho que você é traumatizado.
(Diálogo entre Tom Junod e Fred Rogers)
Amar alguém era traumatizante. Você nunca sabia o que poderia acontecer com eles por aí no mundo. Tudo que era valioso também era vulnerável.
No dia em que olhei no espelho
E não vi o que costumava ver
Somente resquícios daquilo que fui
Quando olhei nos meus olhos
Não eram mais como antes
Ainda era eu
Mas já não era o mesmo
Onde será que fiquei?
Nós criamos os nossos próprios monstros e os alimentamos diariamente, quando nos danos conta, eles parecem gigantescos e insuperáveis. Um dia, deixamos de alimentá-los e, com o tempo, descobrimos que eles não passavam de sombras, projetadas dos nossos próprios medos.
Toda situação traumática gera convicções firmes. A manutenção ou alteração das convicções depende de novas experiências similares.
Tudo o que Deus permite que atravessemos, no fim será bom para nós — não importa o quanto doa, o quanto seja injusto ou o quanto seja difícil.