Transparente
Meu sentir é aguçado, meu sorriso é largo e meu olhar é transparente!
A interpretação fica por conta de sua responsabilidade.
Só não coloque em mim um peso que é seu!
A lágrimas na arte da fauna e flora.
Um palco transparente,
E verdades escondidas.
Muitos conhecem esse cenário.
E sabem para onde ele vai,
E até onde ele chegará...
Um palco,
E muitas platéias.
Onde a natureza sufocada se engasga.
E a fauna grita e chora pelo ar.
Oh! Vida de Poeta,
Poesia que murmura com a arte da flora.
Meditando,
Eu pergunto;
Que início é esse?
Que fim isso terá?
Que oceano infinito é esse nesse meu remar?
Será se perdi o remo?
Será que ainda navegarei?
Ou decido de vez me afogar ?
Será se o meu veleiro suportará essa ilusão.
Ou no fundo do mar ela já está?
Não imaginava que ia sentir,
Mas sinto.
Não imaginava que ia mudar o meu destino,
Mais ele por si próprio mudou.
Na Poesia de um Poeta qualquer,
Seje ele lá famoso ou desconhecido.
O sangue escorre sem parar mais não mancha a alma dos que não sentem o que sinto.
Quantos animais a deriva.
Quantas aves contaminadas.
Quantas plantações querendo emitir ao menos um pouquinho de oxigênio.
E pedindo socorro, estão.
Até a água peleja com sua tamanha misericórdia.
Parece que vivo a dor de cada flor e folha que caem no solo.
Poucas coisas faz a Poesia morrer e o Poeta se calar.
O emaranhado é extenso.
Existem,
Embalados narrados que faz até os animais acreditar.
Seus destinos?
A prisão e a morte.
Será?
Será se sou o único a pisar nesse teatro espinhoso onde o poder e ganância próspera ?
Abrem-se então as cortinas,
que eu quero ver para crer.
Façam algo para esse cortinado vir ao chão que até eu quero mentir.
Façam!
Queimadas absurdas em busca do ouro chamado terra e madeira para fazer o dinheiro.
Crateras enormes em busca de minérios, e desmatamentos sem freios.
Só queria um pouco mais de compaixão com a fauna e flora. Pois no caminho que ela anda, machuca até o ar dessa minha inspiração....
Como ator,
Só não quero participar desse evento destrutivo como figurante.
E muito menos como, coadjuvante principal....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Um sobrevivente
Talvez um imortal
Eu sou transparente
Acima do normal
Um emergente
Talvez um temporal
Eu sou um dissidente
Acima daquele trivial
Um permanente
Acima do memorial
Eu sou coerente
Talvez um sensorial.
Eu e a transparente poesia…
Assim tento fazer, com que a tal seja;
por juntamente em ela tão mostrar;
tudo o que ambos tão temos para dar;
a todo o humano olhar, que a nós, pois, veja!
Pois nela em tais, dar, máscaras não usamos;
devido a não andarmos cá pra agradar!
mas somente contra o injusto, lutar;
porque ambos de INJUSTIÇAS não gostamos!!!
Oxalá, tudo o que pra aqui recito;
tenha só por poucos, mau interpretar;
dado a verdade ser tão de ambos lema…
Por em nós não haver, único poema;
onde possais a mentira encontrar;
dado a um de ambos: tão JUSTO dar, inscrito.
O coração transparente foi pixado
Aquele cuja sinceridade era lei
Tinha tons doces
Suas cores fluía
Eram um baile pra mim
Sua voz adocicava minhas tempestades
Seu olhar sanava minhas dúvidas
Eu era amor; hoje saberá quando...
O panda e o maluco
No escuro despidos de vergonha
Incandecentes contatos semanais
O julgo
O exaspero mais gostoso
Antes claro, de amar
Hoje vela-te
Regrida-te a pureza
Eu lhe desejo o renovo
Mas nunca levarás
O meu amor cravado
Do eterno exagerado
"Será que os serás se encontrarão novamente, ou, era mais uma minissérie curta?"
- N. O, W. Quarta, 03 novembro de 2021, XXI.
Musicalizando-se com: KoRn - Can You Hear Me
O espírito da alma, é transparente no olhar, que se faz sentir em cada momento que se passa no mundo, e ainda assim está limitado à percepção de poucos...
As pessoas pensam que te engana, mas as redes sociais delas, dizem tudo.
Seja transparente com seu caráter. A mentira só te leva a dois lugares a vergonha e ao abandono.
O Automapeamento é a capacidade de se autoperguntar, procurando de forma transparente e sincera, encontrar os próprios fantasmas mentais.
A minha vida é como um rio
Cuidado e limpo
Com água transparente e doce
Fértil em suas margens
Fluindo pelos espaços livres
Contornando obstáculos
Passando por muitas paisagens
Sofrendo mudanças
Recebendo afluentes
Que me vão tornando mais forte
Tendo como objetivo o oceano.
solidão
A solidão é transparente...
É parente da saudade
É prima de uma prima ausente...
A solidão é irmã de quem não veio,
Amiga de quem faltou,
A solidão é multidão em lugar nenhum...
Moveis empoeirados, teias de aranhas
Catando assombração...
Passos no porão...
Um gotejar inoportuno madrugada afora...
A solidão é um riso sarcástico na lembrança,
É uma lembrança fugaz de um doce momento,
É vulto passando, e cortina balançando com o vento...
A solidão me fez poeta,
E cria espaços, mas me aperta contra a parede,
Mostra-me um mar de desejos
E me mata de sede...
A solidão mente,
Diz que eu posso voar da cobertura,
É uma ternura delinqüente
Me oferecendo chocolates com cianureto
Segredos
Eu não sou tão transparente assim...
Os meus maiores medos e os meus
mais sacanas e obscenos segredos,
estão bem guardados. Escondidos.
Trancados a sete chaves dentro de mim!...
Carrega as verdades dentro dum saco preto e as mentiras num saco branco, transparente, e deixe as pessoas afundarem na própria ingenuidade.
Ah, se soubesse como é fácil ver tudo de alma contente e de coração transparente. Trocaria as armas pelo calor de um abraço.
Com o tempo ficará tão frio quanto uma nevasca, tão duro quanto diamante e transparente igual a um cristal
TRANSPARENTE
Andamos talvez a morder as palavras
No dia a dia, desfeito tédio das noites
Em tempestades particulares já nossas
Grito nos escombros em verdes sulcos
Ramos inclinados escondidos esticados
De joelhos sozinha, parece já assustador
Banho solitário no toque suave do vento
A harmonia dorme o pensamento abatido
Deleito-me nas palavras, escritas na pele
Procurando um abrigo para a minha solidão
Desnudo-me no meu intenso sentimento
Zelando o mar repleto de muitas emoções
De um ser que vive na felicidade do amor
Andamos a morder as palavras no dia a dia
Sentimento tão transparente aos teus olhos
Tu consegues desnudar-me o corpo, a alma.╰☆╮
A chuva
Ela inveja a tristeza
Transparente que todos almejam.
Que desce do rosto
Em tempos chuvosos.
Como um grito,
Angustia infinita
Remorso sem dor.
Ela inveja aquela beleza
E como ela expressa
Escorrendo como novela,
E como pousa em sua boca
Transformando sorrisos
De casais que se apavoram
Como se não houvesse “outrora”.
Ela inveja as lágrimas.
Sim!
Pela vontade de prosseguir;
De continuar,
De nunca desistir.
Ser recebida com enorme carinho
Nos braços do amigo.
Ela inveja aquelas gotas
(por mais que a chuva tente)
Ela não consegue viver.
Mora e morre em seu rosto
O sol aquece o corpo
E esconde as gotas de amor.
Melancolia?
Nunca faltou.
Na falta de colo
Ela cai como flor
E como for
Enfeita o pôr do sol
Que se põe.
Dor e soluços
Sente-se estalos nos músculos.
Ela inveja aquelas lágrimas
Que não se matam,
Que criam romances,
Quem fazem filmes,
Que criam belas novelas,
Que cai solitária e fria.
Ah chuva! A chuva.
Haja chuva.
Molha-me!
Sim. Sim. Sim.
Sim!
Quero ser gotas.
Prefiro ser lágrimas
Mas quero ser chuva
E te fazer amada!