Trânsito
Sabe quando você está de carro numa via de trânsito rápido, e tem aquele tanto de Outdoor? Então é assim que me sinto quando entro na maioria das páginas do facebook.
Bullying, o crime do desamor
O motorista que, no trânsito, por estar a bordo de um carro novo e possante, encosta no veículo da frente e exige passagem, deseducadamente, piscando os faróis, buzinando, pressionando, está praticando um ato de violência. O político que se acha mais importante do que o resto do mundo e trata as pessoas com arrogância, está sendo, de algum modo, violento. Podemos dizer o mesmo do empresário que humilha seus funcionários, só porque lhes paga salário. Essas pessoas, com atitudes que agridem ou intimidam, estão praticando o que possivelmente já praticaram em outros ambientes, inclusive na escola: o bullying. A palavra vem do adjetivo bully, que em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes, ao isolamento e até ao abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, o apequena pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral.
Esse comportamento agressivo tem sido observado nas escolas, e por isso mesmo é motivo de preocupação de pais e educadores, já há algum tempo, porque demonstra que está faltando afeto nas relações entre crianças e adolescentes, possivelmente em razão de problemas familiares. A falta de diálogo e de respeito parece ser a origem da agressividade infantil e juvenil, um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar no mundo inteiro.
Em Portugal, por exemplo, pesquisa feita com sete mil alunos revelou que um em cada cinco alunos já foi vítima desse tipo de agressão. Na Espanha, o nível de incidência também já chega a 20% entre os alunos. Na Grã-Bretanha, terra dos hoolligans, aqueles torcedores que saem em grupo pelas ruas, procurando brigas e agredindo pessoas, há mais motivos ainda para apreensão: foi apurado, em pesquisa, que 37% dos alunos do primeiro grau das escolas britânicas admitiram que sofrem bullying pelo menos uma vez por semana. Nos Estados Unidos, o fenômeno atinge também um percentual muito alto - estima-se que até 35% das crianças em idade escolar estão envolvidas em alguma forma de agressão e de violência na escola. Foi nesse país, no estado do Colorado, que recentemente dois adolescentes do ensino médio usaram armas de fogo para matar treze pessoas e ferir dezenas de outras. Depois do ataque, cometeram suicídio. Descobriu-se, mais tarde, que os agressores sofriam constantes humilhações dos colegas de escola.
No Brasil, um estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas fluminenses, revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvimento direto em atos como a humilhação por causa de defeitos físicos, obesidade, cor da pele, que ocasionam seqüelas emocionais nas vítimas e contribuem para que elas não atinjam plenamente o seu desenvolvimento educacional. Como efeito, observa-se a redução do rendimento escolar, e a conseqüência mais nefasta: a vítima de bullying pode se tornar agressiva ou até mesmo passar a reproduzir essas práticas horríveis contra a pessoa e sua dignidade.
Como identificar esse tipo de desvio social?
É fundamental que, tanto em casa quanto na escola, a criança tenha liberdade para dizer o que pensa e o que sofre. O diálogo ajuda a entender o cotidiano do aprendiz. O principal sinal de perigo está naquele aluno que vai ficando apático, e que se tranca na sua dor, sem revelar os sentimentos.
E qual é a saída para corrigir o problema?
Primeiro, é fundamental desenvolver nas escolas ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes. Estimular e valorizar as individualidades do aluno. Potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante.
Com toda a certeza, se a escola formar indivíduos melhores, teremos motoristas melhores, políticos melhores, empresários melhores. E cidadãos melhores.
Enquanto muitos reclama do tránsito e outros da roupa grande do calçado apertado, tem pessoas que nem carro tem pra enfrentar um tránsito, nem oportunidade tem de ter uma roupa pra vestir nem um calçado pra calçar nem o jantar dos sonhos nem a comida desejada para saboriar, pare e pense, tu tem até pc em casa, enquanto isso tem pessoas que nem sabe mexer nisso, e ainda tu fica reclamando da vida. Eii!! pare e pense. Eu aprendi assim e assim estou aprendendo, problema seu se você não quer aprender...
Motorista, seja gentil no trânsito, compartilhe as ruas, respeite o Atleta (Corredor de Rua) e o ciclista.
É dever dos motorizados zelar pela segurança dos não motorizados. Esporte é saúde, estacione seu veiculo, cuide da natureza e venha compartilhar desta ideia, pratique esportes.
Respeito, paciência e atividade esportiva, por um mundo melhor!
Sou mais lembrado do que dor de dente, do que multa de trânsito, do que casamento desfeito. E tudo isso, modéstia às favas!
Chuva mãe
E quando chove, sair para trabalhar se torna um tormento,o trânsito lento,do frio só ouço lamento.Mas parei para pensar em quanto os vejo a reclamar - Maldita chuva,atrapalhou meu final de semana,minha praia,minha balada. Da janela perfeitamente da pra se vê a felicidade das plantas, o balanço,o auê. Enquanto emburrados estamos olhando dos vidros do ônibus,lá fora elas cantarolam,refrescando suas raízes,a raridade caindo das nuvens que choram.
Chuva: você reclama, as plantas comemoram.
É como na estrada e nas regras de trânsito. Se tem um sinal proibido, é para indicar que não podes ir por ali. Ou pelo menos para te precaver de que não deves. Nós até podemos ir. Vamos em sentido contrário, ou em contra-mão, mesmo sabendo que ir por ali é sinonimo de risco. Vamos porque o coração, ou a pele, ou as emoções no limite nos pedem para ir. Vamos porque no fundo é daquilo que gostamos. Da pele arrepiada, do coração a bater como se nos fosse sair disparado a qualquer momento. E se calhar até podemos ir muitas vezes. Desafiamos as regras e ignoramos qualquer sinal. É por ali que queremos ir e é por ali que vamos. É por ali que somos felizes.
O que não nos lembramos é que por ali há sempre a possibilidade de choque frontal, e que do choque frontal podem resultar ferimentos múltiplos. Há os arranhões e os golpes fundos. A diferença é que os primeiros dão uma certa comichão, incomodam , mas desaparecem. E os segundos demoram mais tempo a passar e na maior parte das vezes a marca fica lá...
Acordar e não pensar
escovar se arrumar perfumar
transito de carro a pé
cheguei
Correria calmaria
irritar stress
parar comer descansar voltar
Correria calmaria
irritar stress
sair
Comer Surpreenda - me
aproveitar dormir
Novo dia
Entre ficar preso no trânsito das marginais e tomar um banho de mar antes do trabalho, o carioca prefere a segunda opção. E é isto que fundamentalmente o diferencia do paulista.
Visto a roupa de sempre. Não tenho problema de alguém ver meu figurino repetido pois transito como passageiro sem ticket de volta.
Um vai e vem
Pessoas, carros, trens
metrô, catraca, escada rolante
Prédios, concretos, trânsito
Correria.
Restaurante árabe
Logo ao lado um japonês
na esquina uma padaria
com várias iguarias
opções.
Cartão de crédito
Cartão de crédito
Tiquet do metrô
(mais cartão de crédito)
Guarda-chuva
Terno e gravata
Manta suja e rasgada
Brancos, negros, pardos
amarelos
Cabelos castanhos
Cabelos estranhos
E continua o vai e vem...
São Paulo
Metrópole de todos
Metrópole de ninguém.
Você acordou, se aprontou e ao sair... trânsito parado. Todos correm, não andam, simplesmente Correm, buzinas e motoristas impacientes e pedestres desatentos, vice e versa. Essas cenas são típicas na nossa vida. Então é quando devemos nos dar um minuto ou pelo menos dois a essa rotina, e torná-la menos pesada. Vamos parar e focar no que traz satisfação. Algo como uma recompensa por um dia estafante ou até mesmo uma forma de buscar momentos especiais e tornar o dia mais LEVE, vamos adoçar nosso dia! Reunir e buscar o nosso melhor, gentileza, amizade, papo conexo e generosidade num encontro com amigos em uma cafeteria no final de tarde. Estou aqui, pensando como é bom estar pessoas que nos emite boas energias, isso sempre traz benefícios emocionais e fortalece nossos relacionamentos. Trato esses gestos de carinho, atenção e interesse na vida do próximo como a prática da CARIDADE POR AÇÃO. A recompensa com pequenos gestos de carinho com você e com os que nos cercam. Estou aqui lançando uma campanha em prol de nossa reforma intima e paz nas relações, Adoce a si mesmo e assim “adocica” a vida do próximo! Isso me fez lembrar uma música, ah... qual é mesmo? “(...) Adocica, meu amor, adocica, Adocica, meu amor, a minha vida, oi... (...)” Sei que é brega, mas quando alguém tentar amagar seu dia e colocar um pitada de sal, você para e canta mentalmente... “Adocica, Adocica..” ou até mesmo cante alto e em bom som... não há nada mais energizante do que a música, desarma qualquer um e a pessoa vai ficar com a musiquinha na cabeça o dia inteiro, isso é que eu chamo de colocar doce na vida alheia... Experimente!!!
Parei no transito e reparei nas pessoas rostos amargurados, marcados como uma estrada sem destino, um sofrimento, um tédio... Qual seria o seguimento: a estrada de cicatrizes em seus rostos, ou uma estrada infinita de gestos inadequados de desilusões? Ah, não terei resposta, pois ainda não cheguei à estrada, só sei que vou segui-la sem destinos.
Trânsito sensacional. Placas, faixas e sinaleiros são meramente decorativos. Seta é acessório opcional - na hora de comprar o carro você opta “sem seta” e ganha um desconto básico. Motoqueiros se multiplicam como gremlins. Atirar lixo pela janela, para muitos, é atitude escusável. A cada parada, você acumula um panfleto, assiste de camarote a um show de malabarismo e é quase coagido a compartilhar sua renda com pedintes e flanelinhas. E ainda há aqueles que pensam garantir sua vaguinha no céu estimulando a miséria e a mendicância.
Certa vez ao ser indagado qual o remédio para o caótico transito de recife. Incisivamente o médico prescreveu: Bromazepam. Fervorosamente o padre indicou: uma oração. Sucintamente e fundamentado o advogado impetrou: O habeas corpus.
Transitar na capital pernambucana está cada vez mais complexo.