Trança
De tanto amor vou falar
Pulsando sinceridade
No frio, calor, claridade
Partindo do limiar
Não quero me habituar
À devastação da flor
Ao invés de viver dor
Doce de mel, de ameixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Amor em linhas gerais
Amor, fazer cafuné
Amor na paz e na fé
Amor em sonhos reais
Amor, amor, muito mais
Amor a todo vapor
Amor, a força motor
Amor assim, quem se queixa?
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Expressar suavidade
Cumplicidade e leveza
Amor intenso, agudeza
Mansuetude, unidade
Quietude, amenidade
Girassol libertador
Pôr do sol, que resplendor
Meada em fio, não me deixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor!
Na história, seu nome é esperança! Um olhar que encanta, uma pureza de trança, seu olhar de criança brilhando Perseverança, valor a identidade é sua herança, sorrir com altivez e autoconfiança.
As vezes você só precisa de um tempo pra você. Não precisa ir pra longe, se tranca no quarto. Liga o rádio, se desconecta do mundo e conecte a si mesmo.
Ouça suas músicas antigas, dance, se expresse, escreva. Lembre-se de quem você realmente é.
Grande menina, pequena mulher...
Moça de trança, que sabe o que quer...
Acorda, levanta e é para o que "der e vier"... (J.Dhany)
Eu tranco a porta
Pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora a porta está trancada
A porta fechada
Me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo que era seu
E o que você quer?
Orientação?
Eu tranco a porta pra todos os gritos
E o silêncio também está lá fora
Agora a porta está trancada
Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
E deixo as portas abertas
Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
Eu me tranco em você
E deixo as portas abertas
LIVRE LEVE E SOLTA
Livre leve e solta
em cambraia
fina envolta
uma trança no
cabelo carmim
com laço
de fita cetim...
Saiu a menina
em pensamento
seguindo a direção
do vento
queria conhecer
o mundo
mesmo apenas
por um segundo...
Foi tão feliz
na fantasia
que voltar
não mais queria...
mel - ((*_*))
05/05/2015
O mosquito escreve
O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.
Este mosquito
esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.
Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.
Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?
E ele está com muita fome.
Quando muito é machucado
Ele se fecha sem pensar
Se tranca se retrai
Sem ao menos hesitar...
Triste pobre coração
Triste alma a vagar
Coração que tanto sofre
Está na hora de se apaixonar
O que acontece quando a pessoa é rejeitada por alguém que ama que tranca os músculos do rosto? Uma enzima especial? (Possível descoberta científica. Sabe por que os rejeitados não sorriem? Todo mundo diz que não têm por que sorrir. Mas talvez isso seja o efeito de uma enzima especial, o que significa que não podem sorrir. Esse é o tipo de descoberta que ganha prêmios.)
Quando estiver triste, desanimado ou sem forças, entra no teu quarto, tranca a porta e vai orar, solta o que está te prendendo.
Entrega...
Tranca-me em teus segredos
Faz-me objeto de loucos desejos
Afoga-me nas profundezas de teu olhar
Para que não me sinta só...
Chora-me em efusivas lagrimas de alegria
Sonha-me em tuas insones noites embriagadas
Perde-me nas esquinas de teus caminhos
Para que eu não viva só...
Sacia-me com tua fome de beijos
Apraza-me em teus gozos lascivos
Ensurdeça-me com os ecos de teu silencio
Mas não me deixe só...
Escraviza-me na tua liberdade
Deleita-me com as dores da saudade
Completa-me com tua metade
E nunca mais serei só...
Não entendo por que razão
a vida tem que ser tão complexa
Tranca-se o coração...
Mas sempre resta uma fresta.
Destranca a tranca que tranca teu peito
Dá um jeito de se reorientar
Admita que nada é perfeito
E depois de tudo feito, comece a gargalhar.
Gargalhe pro tempo, pro vento e pra quem quiser mudar
O teu jeito de se apaixonar.
Pela vida, pela rua, pela chuva,
Pela gente que de repente vem urgente
Aqueles olhos que transpassam o instigante
Do faz de conta que se entende por viver.
A gente corre apressado pelo vento
E se esquece de olhar todo o passar
Passar de tempo, de rostos, de apresso.
A mudança de endereço, que isso tudo vai gerar.
Então, destranca a tranca e encosta.
Daqui a pouco a hora certa vai chegar.