Traição
Get ready for the knife in
Já levei muita paulada da vida até aprender que ninguém conhece ninguém de verdade, passamos a vida no escrutínio até mesmo de nós mesmos, então não coloco minha mão no fogo dizendo: - essa pessoa jamais seria capaz de fazer tal coisa.
O âmago da questão é que não conhecemos e jamais conheceremos alguém, este entendimento lhe deixará preparado para quando sobrevier uma eventual facada nas tuas coisas.
Então busquemos viver com as pessoas menos oscilantes do pêndulo de suas atitudes
Sinto estar sendo enganado por você
Sinto que se aproveita de meu gostar por você
Como posso continuar a te querer
Sabendo e tendo quase a certeza que vou sofrer
Uma decepção que não desejo para você .
Intuição
Intuição: substantivo feminino
instinto quase canino
de descobertas antecipadas
de noites já passadas
na noite de ontem descobri
tudo aquilo que me escondia
dentro de mim nasceu o caos
quis terminar tudo ao nascer do dia
mas meu querer era falso
não importava para mim o que fazia
a lógica dizia para terminarmos
mas o coração não queria
nisso, não adianta intuição feminina
mesmo sabendo da outra menina
meu amor não se mata na esquina
ainda dói saber que tu me fascina
eu te amo, mesmo que não mereça
mas não te darei outra oportunidade
de novamente eutanisiar meu coração
sigo sozinha, confiando na intuição
Palavras de mentira
Assim como ao sol da meia noite não posso enxergar em suas palavras de mentira não posso acreditar
Jesus lida com o diabo como uma águia lida com uma serpente.
Ofídios: cobra, serpente, víbora
Símbolos do pecado: diabo, satanás, dragão
Cobras, serpentes, víboras, figurativamente pessoas más, traidoras, traiçoeiras, falsas, infiéis, desleais; possuem características que revelam sua tendência à perversidade, a atos iníquios.
Àqueles que não querem saber de Deus, há um lugar reservado por Deus:
“É esse o fim dos maus, daqueles que não querem saber de Deus”
(Jó 18:21)
Qual fim? Jó 18:5-20.
(Refrências cruzadas: Os 4:1; Jr 9:3; 19:25; 1 Ts 4:5; 2 Ts 1:8; Tt 1:16)
Etimologicamente, o termo "demônio" vem do grego δαίμων /daímôn/ que significa "divindade", "deus", "poder divino", "espírito", "gênio", inteligência". O termo em latim é "daemon" do qual surgiu o termo "demônio" em português.
Um daemon pode ser "bom" ou "mau" de acordo com as circunstâncias da relação entre ele e qualquer outro ser que se submete à sua influência. Teologicamente, há dois termos para classificá-los: εὐδαίμων /eudaemon/ - o prefixo /eu/ que significa "bom", "favorável"; κακοδαίμων /cacodaemon/ - o prefixo /kakos/ que significa "mau", i.e., bom daemon ou bom demônio e mau daemon ou mau demônio.
O termo não designa necessariamente seres malignos, mas espíritos que são regidos pelo bem ou pelo mal. Assim também, no tocante ao homem, a acepção apropriada para "demônio" é alma humana que pode ser boa ou má.
No Livro dos Espíritos (questão 131), há uma indagação: "Se houvesse demônios, eles seriam criação de Deus, e Deus seria justo e bom se tivesse criado seres devotados eternamente ao mal e infelizes?"
Diante dessa sugestão, seria Deus mentiroso como o diabo?
"Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” (Is 45.6-7). "Pois é ele quem abre a ferida, mas ele mesmo a trata; ele fere, mas com suas próprias mãos pode curar" (Jó 5:18). "O Senhor é quem tira a vida e a dá; faz descer ao Sheol, à sepultura, e da morte resgata" (1 Sm 2:6).
Deus criou daemons que podem ser bons ou maus - aqueles que decidem seguir o bem e aqueles que decidem seguir o mal após alguma tentação, como foi com Lúcifer que decidiu ser igual a Deus (Is 14:12-14) e, incorporado em uma serpente (Gn 3:1), incitou Adão e Eva à mesma atitude ao decidirem seguir seus conselhos ocultos (Gn 3:6).
Deus criou todos com o livre arbítrio (Gn 2:17; Js 24:15; Pv 1:29; 3:31; Sl 25:12) e foi através desse dom divino da capacidade de escolha que satanás pecou espontanea e volitivamente contra Deus assim como o ser humano por sua influência diabólica, sendo, porém, detentor da própria decisão que resultou no pecado original (Gn 3:1-6).
Tirando do ser humano o arbítrio, a culpa pelos males seria só de Deus - uma forma de culpá-lo pelos pecados ou males da humanidade quando o homem é o único culpado e responsável pelos próprios atos. Trata-se de uma artimanha maligna do cacodaemon, i.e., o demônio mau; no caso em questão, o diabo com suas investidas malignas embasadas em más interpretações dos atos divinos.
Deus criou o bem e o mal, mas também criou o livre arbítrio para que fôssemos responsáveis pelos nossos atos e não seres robotizados:
"Hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal. Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição" (Dt 30:15,19).
Na realidade, assim como Jesus em sua sabedoria e discernimento espiritual estava sempre vigilante quanto às maquinações do seu arquirrival que pretendia destruí-lo e destroná-lo uma vez por todas, tentando lhe incutir na mente ideias contrárias à vontade de Deus, seus filhos, crentes no Senhor, também precisam estar vigilantes contra as astutas ciladas do diabo (Ef 6:11) que pretende continuamente derrotá-los.
Uma das suas grandes investidas é a tentativa de lançar dúvidas no coração do crente quanto ao poder de Deus, a obra salvífica de Jesus Cristo, o poder de seu sacrifício expiatório vicário, e tudo o mais relacionado aos feitos e propósitos divinos voltados para o bem da humanidade. Além de tudo isso, pretende persuadi-los a acreditarem que não são responsáveis pelos próprios atos, contraiando o princípio da responsabilidade pessoal e da não-assunção de culpabilidade conforme descrito no Livro de Ezequiel capítulo 18.
Quando uma mulher que foi traída e humilhada diz que perdoa, pode-se claramente ver por trás do seu esforço toda a vingança que prepara.
Há dois males possíveis no relacionamento humano:
o primeiro é ser traído.
o segundo é viver desconfiando de todos.
No entanto, no segundo caso a culpa será inteiramente sua.
Ama se várias vezes na vida.
Talvez o que não consigamos é confiar várias vezes.
Logo, só amar não basta.
É preciso confiar também.
Elimine todos os excessos, as desculpas, culpas, dependências, barganhas, exigências, joguinhos, vaidade, orgulho, competição...
E veja se ao final sobra algo nesse relacionamento.
Se houver amor no que restou, talvez ainda valha a pena.
Quando a gente ama de verdade a fidelidade acontece de forma espontânea, ela não será forçada, tampouco cobrada. Quando o amor é verdadeiro, somos fiéis por opção. Até porque a traição é uma escolha e ser fiel, também.
A gente só vai evoluir como humanidade quando algumas coisas, por exemplo o adultério, deixarem de existir.
Quem é traído se sente envergonhado. E quem trai tinha que ser exposto, em praça pública, como um otário.