Trago Dentro do Peito...
Eu tenho a idade do amor que tenho a vida
Eu tenho a idade do sorriso que trago no peito
Eu tenho a idade das lembranças do que passei
Eu tenho a idade da saudade dos que se foram
Eu tenho a idade da felicidade que em mim habita
Eu tenho a idade da paixão de adolescente
Eu tenho a idade da lua, do sol
Eu tenho a idade das ondas, do mar...
Eu tenho a idade do meus sonhos,
Eu tenho a idade do poeta, da poesia,
Eu tenho a idade da beleza que vejo nas flores
Eu tenho a idade do jardim que me perfuma
Eu tenho a idade do voo das borboletas
Eu tenho a idade das cores que me retrata
Eu tenho a idade do artista, da arte.
Eu tenho a idade do palhaço que interpreta
Eu tenho a idade do ator que se transforma
Eu tenho a idade do idoso de noventa
Eu tenho a idade da garota de quinze,
Eu tenho a idade da fantasia que me veste
Eu tenho a idade da canção que me toca
Eu tenho a idade do violão que me canta,
Eu tenho a idade do coração que bate,
Eu tenho a idade do sangue que pulsa
Eu tenho a idade das palavras,
Eu tenho a idade do silêncio
Eu tenho a idade da garota
Eu tenho a idade da donzela,
Eu tenho a idade da pureza,
Eu tenho a idade do tempo
Eu tenho a idade da mulher,
Eu tenho a idade da menina
Eu tenho a idade da criança
Eu tenho a idade do que vivo.
......"Angústia que trago comigo, peito sofrido, olhar rebelde e áspero em que te sentes morrer lentamente no passado do momento em que vivi em pleno"......
O que eu sinto agora as palavras não podem expressar;
Isso que trago em meu peito é imenso, não tem nem como explicar;
Se um dia eu pudesse fazer você enxergar;
Que era comigo que você poderia ficar.
Dizem que no amor vale tudo;
Eu não quero ser assim;
Minha opinião não mudo;
Eu só vou gostar de quem gosta de mim.
trago os sonhos a ruir, o medo a rasgar-me o peito, gaivotas a sulcar-me o rosto, e nos olhos os sorrisos silenciosos...
Eu quisera traduzir em palavras. No entanto impossivel esta. Externar o que trago no peito, nunca facil sera.
La dentro no peito esta, este desejo de te devorar no entanto ainda tenho, muito que esperar
Sei a hora ira chegar e devagarzinho eu vou lhe degustar no entanto te fazer feliz é o que vai me realizar.
Tenho marcas nos olhos
Trago cicatrizes...
Na alma guardo lembranças !
No peito
Bate saudades.
Ouvidos, lembro músicas
Em mim;
Trago o passado !
01/06/2017
ESTRADAS DA VIDA
Trago no meu peito as marcas de uma vida árdua que anda sempre ardendo em chamas, olho os meus pés descalços que hoje são escassos porque andou vários anos sobre a lama, e essa trilha que cobriu o caminho, hoje não estou sozinho e ando com a esperança...
Nasce mais um dia longo e eu abraço o tronco que lembra a labuta da minha infância, lembrança essa que não se faz mais magra e nem tampouco maltratada que passou dias ardis. Hoje sou mais calejado e não mais coitado como muitos já quis.
Penso que é preciso abrir os corações, acalmar vilões e cessar a inquietude, tudo se aprende logo e emudece os broncos pela juventude, logo pude dividir, ver padrões cair e estar com outras gerações. Vivemos juntos novas eras, semeamos a terra e cultivamos paixões.
Não posso ser mais invisível, ou o oculto perdido no meio das multidões, o poeta que abrilhanta a fresta que surge nas meras e vagas ilusões, a calada da noite já não são remanso e desfaz os mansos de livres corações.
Existem atalhos dessa vida, que se faz a trilha que retorna para estrada das emoções, caminho brando que corre aprumado e fugindo dos trancos ainda passa nos sertões.
Hoje já cruzam mais estradas, os municípios que tem casas e anda a perambular, não esta mais com esquivas a trilha e atinge as vidas de muitos cidadãos, logo passa nas cidades e atinge as majestades, jovens, maduros e anciões sem pendor de imprecisão.
Sabe, já faz tempo que eu queria te falar das coisas que trago no meu peito.
''Saudades'' já nem sei se é a palavra certa para usar.
Sabe já faz tempo que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito
Saudade, já não sei se a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito
Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração
Sabe já faz tempo que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito
Saudade, já não sei se a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito
Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração
Quando for tempo,
traz teu abraço,
junta-o todo calor
ao meu peito frio,
aquece-o em brasa,
toma dele o coração
que agora revive
para viver no teu.
Saudade que aperta, queima o peito,
Um sentir que nos faz vivos de um jeito,
Traz memórias que o tempo guardou,
De amores que a vida nos ensinou.
A saudade tem cheiro, tem cor, tem voz,
Ecoa no silêncio entre nós,
No sorriso que se perdeu no caminho,
E nos momentos que já foram carinho.
De noite, de tarde, pela manhã,
O coração chama o que se ama,
E no peito, o desejo floresce,
De trazer o passado que não se esquece.
Lutar para reviver o que se foi,
A busca incessante que nos reconstrói,
Porque a saudade é o fogo que aquece,
E o amor é o que sempre prevalece.
Pétala de Solidão -
Trago ao peito, ainda, uma pétala de solidão,
única que resta da flor airosa que já fomos,
agora, murcha, seca e morta pelo chão,
entregue ao pó da vida de onde somos!
Eu fui pó e nunca vida,
o que resta e nunca flor ...
O que sobra de uma esperança perdida
pois a vida nunca teve por mim amor!
E não há como salvar aquela flor,
jaz morta, apodrecida, pisada pelo chão,
que aos olhos da loucura, enlouquece a própria dor.
E que triste dor ardente
que consome de amargura
o olhar de toda a gente ....
Ela traz no peito uma dor,
Muito embora seja flor;
Que exala um agradável perfume,
E seu brilho é um lume.
Em momentos de dor nunca encontro palavras para exprimir o que trago no peito. Parece que o espírito fica preso, tornando incapaz o riso e o choro. Costumo desenhar sonhos, brincar com letras, sorrir para o horizonte e plantar flores, plantar árvores, mas as vezes me distraio e vôo com as borboletas, as vezes me distraio e sou arrastada por temporais e tempestades, tendo lápis e papéis levados nas correntezas, e vejo minhas palavras molhadas, sendo diluídas.
Mas como fui feita da terra, de flores, ar, cores e sentimentos, então me reúno a cada manhã, me misturo, me refaço, tiro o que está fora do contexto e recomeço. Dia a dia, uma noite por vez, para brilhar com o raiar do sol. Faltam palavras, faltam poesias, mas meus sentimentos riscam traços na linha infinita da vida!
G.M.
Quem vive de amor infinito, Traz no peito uma constelação, Sorri para as dificuldades, Faz dos pequenos momentos uma grande celebração...