Tradição Gaúcha
Se os valores estéticos e técnicos fossem nulos espiritualmente nenhuma grande tradição teria produzido grandes obras de arte. Mas a história evidencia que a composição de hinos, a produção de instrumentos rituais, a construção de templos e outros bens surgem logo após o aparecimento de uma religião. Somente esse fato prova que os valores estéticos e técnicos possuem algo de espiritual. Nenhuma religião, em nome de um idealismo espiritualista, permitiu que os templos fossem construídos de qualquer jeito. O próprio São Francisco, talvez um dos maiores advogados da pobreza enquanto método espiritual, ao reconstruir templos, os resconstruía com o máximo cuidado e beleza. Certo dia um padre me disse que os poucos fragmentos das palavras do Cristo em aramaico indicam que muito provavelmente o Cristo discursava em verso. Então muito provavelmente todos os discursos do Cristo eram poemas. Essa é mais um prova do conteúdo espiritual da arte.
A beleza de um objeto material transcende a sua materialidade. É por isso que a beleza é amável, pois a beleza do objeto indica algo que é mais do que o objeto considerado em si mesmo. Por isso é frustrante ver algo ou alguém belo que não corresponda à sua beleza. São Boaventura dizia, e com muita razão, que os processos internos no ser humano que atuam na contemplação estética são exatamente os mesmos da contemplação mística. E como sétimo superior da ordem franciscana, ele também era um grande advogado da pobreza enquanto método espiritual.
Os franciscanos eram defensores da pobreza, não da feiúra. A pobreza não pode ser confundida com a feiúra. A renúncia é ela mesma bela enquanto ato humano. É belo ver um homem que privou-se de tudo por Deus. Além disso os franciscanos compensavam a sua penúria material com uma riqueza de cantos. Os franciscanos cantavam e riam o tempo todo. Isso até causava alguma estranheza em certos mosteiros beneditinos porque segundo a regra beneditina a gargalhada é proibida. Se os franciscanos não tinham a arte da arquitetura ou vestimenta, tinham, ao menos, a arte do canto.
Triste é ver alguém ser cegamente submisso à tradição mas extremamente equivocado quanto ao labor cristão
Nosso Sul tem civismo e tradição, churrasco e chimarrão! Cantamos o hino com amor no coração, trabalhamos de sol a sol, temos orgulho desse chão.
O churrasco é tradição, neste assado demonstro minha origem, minha cultura, orgulho que trago do pampa no coração.
A minha crença é desconexa e sem tradição. O catolicismo foi expulso de mim quando eu ainda habitava a infância, ainda que resquícios de uma ideologia cristã tenham ficado por aqui e surjam vez ou outra. Por isso acredito na lei do retorno, talvez em uma tentativa quase que desesperada de ter algo a acreditar.
Diário de Junior (Um Turista que passou o réveillon em Prado)
Ano novo em Prado já virou tradição
Todo fim de ano, Junior e sua familia de malas na mão
É pura alegria, é pura emoção
Fim de ano Junior e sua familia é pra prado que eles vão
Todos felizes esperando essa hora chegar
Garrafas de chanpagnes, o branco se perde na beira do mar
Junior se deslumbra com tanta gente, e diz
Deve ser a cidade que a felicidade escolheu pra morar
Pois aqui todo mundo é feliz
A cidade cheia de gente, trio desfilando na avenida bandas no palco a tocar
E junior e sua família, dançando, e brincando sem parar.
Crianças, adultos, idosos, aqui não se importa a idade,
Junior mesmo que pequeno, comemorou com sua familia
Alegres, todos numa mesma felicidade
Prado tem a mais linda virada de ano, e junior a pular e cantando
Amigos e amigas todos comemorando
É fim de ano e um novo estará por chegar
E junior se diz, ano que vem pretendo voltar
Muitos sucessos, dinheiro e felicidades a se desejar
Junior sem se lembrar que teria que pra sua cidade voltar
Curtiu muito esse inicio de ano, pois esse dia era só pra festejar
Como é bom passar este dia na cidade de prado
Que tem um povo alegre, de muito amor, eita povo civilizado
Posso passar todos os dias do ano em BH, ou qualquer outro lugar
Mas vai aqui o meu recado...
Sempre estarei na festa do ano novo, na cidade do Prado
Pois sei que lá, a felicidade vai me acompanhar.
Vida patética
As pessoas vivem rodeadas de formalidades impostas por uma tradição mal pensada. Situações da vida de momentos tristes e mórbidos transformados em um “evento”. O exemplo de tudo isso é o funeral de um ente querido ou não. O velório é a situação mais errônea de todas essas formalidades impostas, sei lá por quem. Na verdade nem imagino o porquê de tanta hipocrisia,pois se a pessoa morreu,morreu.
Não é justo colocar em cheque o amor ou não de pessoas em volta de outra que nem ali esta. E os parentes, ficam ali disfarçando a dor e a vontade imensa de sair daquele âmbito e pode chorar em paz a dor e a saudade que já começa a ter um efeito.
Demonstramos o amor em vida, e não depois de sua morte. Subjetivo, falar de morte, mas o que vejo por ai é uma hipocrisia em relação ao assunto. Ficar horas acordado na madrugada, em um lugar jamais pretendido por qualquer um, seja você um parente ou um amigo de alguém que passa por essa situação, simplesmente por que é imposto, e claro que jamais da vontade de alguém.
Nossas vidas são complementadas por amor, raiva, sofrimento, alegrias dentre outros adjetivos. Devemos compreender que tudo tem uma razão de ser, que deve acontecer naquele momento. E posteriormente tirarmos respostas daquilo vivido, mas não compreendido quando aconteceu, por pensar:
Oh Deus, porque esta acontecendo comigo?Feliz é aquele que compreende que acontece, pois estamos nessa vida para viver tudo o que há pra se viver. Seria estranho se passássemos pela vida como se fosse uma cartilha pra ser seguida, onde saberíamos exatamente, a trajetória de nosso caminho.
Portanto o “evento”, o agradecimento, o afeto e cumplicidade com o outro deve ser demonstrada durante a vida aqui e não tentar resgatar tudo isso; quando já não tem mais sentido de ser.
Sardinhas na brasa
Em Portugal se tem a tradição de comer sardinhas assadas, nas ruas, durante as festas populares, dos Santos.Em todo o território isso é um espetáculo. São lindas essas festas e deliciosas, essas sardinhas.
Agora mudando de assunto.
"Puxando a sardinha para a minha brasa"...
Expressão em que muitos querem se beneficiar a custa dos outros...
_Atitude feia, né...
Não entendo essa vaidade e esse orgulho em querer se dar bem, prejudicando os outros?...
E querendo diminuir as outras pessoas, para querer que achem "que elas" ou "eles" São fantásticos, bonzinhos e que sabem fazer tudo corretamente...
Tenho pena dessas pessoas que agem assim. Ainda não encontraram e descobriram o poder que tem em suas Essências, para não depender das avaliações dos outros para se acharem importantes...
Se elas soubessem a força universal que trazem dentro de sí, não ficariam mendigando por um aplauso e uma palavra de consolo...
Mal sabem eles ou elas, que aqueles para quem querem chamar a atenção, muitas vezes reconhecem essa fraqueza nelas, e querendo mais lenha na fogueira, aplaudem esse tipo de comportamento só para terem os seus interesses, ocultos, atingidos...
Vida que segue...
Farinha pouca, meu pirão primeiro...
Esquecem que o mundo gira e um dia a Água vai faltar para fazer o próprio pirão...
Vamos aprender a compartilhar, dividir e ajudar os irmãos e amigos. Mesmo que eles estejam saindo da rota. Assim, com a consciência tranquila, vamos seguindo em paz na vida, na alma e no coração.
Tem se ter muita paz no coração!...
Usar um nome ou sobrenome, de tradição no mercado de arte que não lhe pertence é a forma mais estupida, covarde e dissimulada para tentar alcançar méritos imaginários por incompetência e falta de personalidade.
Erva-Mate: Alma e Tradição
No coração da terra guarani,
Nasceu a erva-mate, presente divino,
Histórias de lutas, glórias e dor,
Enraizadas no solo, no amor.
No passado distante este fato ocorreu, conta a lenda que um velho guerreiro,
Cansado, sem forças, sem paradeiro,
Foi abençoado por uma divindade Guarani com uma muda de erva-mate, símbolo de união força e amizade
Na roda de Tereré, a sede se desfaz,
Entre amigos e desconhecidos, a paz, erva-mate.
Patrimônio imaterial da humanidade,Unindo povos, criando irmandade.
Ponta Porã e Pedro Juan, cidades gêmeas, Na fronteira, histórias que o tempo semeia. De um passado cheio de lutas e glória,
A erva-mate, se torna a guardiã da amizade e da memória.
Seu poder de curar a alma e o coração,
Transforma a dor em união.
Na roda de Tereré, surge a boa conversa,
Erva-mate, tradição que nunca cessa.
Prof. Me. Yhulds Bueno
Ser anglo-católico é abraçar a tradição da fé com a abertura ao diálogo e à inclusão, sempre voltados para o Deus da vida que nos renova diariamente.
"Tradição sem princípios como fundamento,não vale..
cantar muito, adorar pouco e se a joelhar com frequência e não se- submeter "
O SUCESSO
“O sucesso deve ser uma tradição, e requer ser explorado e implantado no cotidiano como algo indispensável, ou ainda como propósito eficaz à sobrevivência humana”.
- Esse governo - o que vem a ser ele senão uma tradição, tentando se transmitir inteira á posteridade, mas que a cada instante vai perdendo porções de sua integridade? Ele não tem a força nem a vitalidade de um único homem vivo, pois um único homem pode fazê-lo dobrar-se à sua vontade.
Qualquer tipo de governo se transforma numa espécie de revolver de brinqueto para o próprio povo; e ele certamente vai quebrar se por alguma razão o povo o usar seriamente uns contra os outros, como uma arma verdadeira. Mas nem por isso ele é menos necessário; pois todos precisam dispor de uma máquina complicada e barulhenta para preencher sua concepção de governo.
No entanto, quero me pronunciar como cidadão, distintamente daqueles que se chamam antigovernistas: O que desejo é um governo melhor e não o fim do governo. Se cada homem expressar o tipo de governo capaz de ganhar se respeito, estaremos bem próximos de conseguir formá-lo. Como formá-lo? "Tendo a convicção de que isto será o melhor. Tendo consciência e pensamentos livres para escolher e formular o que achar que é o melhor, e sabendo que depois de formá-lo sua consciência estará em paz consigo mesmo. A partir dai, reconhecê-lo, respeita-lo e se dedicar inteiramente para ajuda-lo a comandar".
Mas um governo no qual prevalece o mando da maioria em todas as questões não pode ser baseado na justiça, mesmo nos limites da avaliação dos homens. Não será possível um governo em que a maioria decida virtualmente o que é certo ou errado? No qual a maioria decida apenas as questões às quais seja aplicável a norma da conveniência? Deve alguém decidir de sua consciência, mesmo por um único instante? Na minha opinião devemos ser em primeiro lugar homens, e só então súditos. Não é desejável cultivar o respeito às leis do mesmo nível do respeito aos direitos. A única obrigação que tenho direito de assumir é fazer a qualquer momento aquilo que julgo certo. Costuma-se dizer, e com toda razão, que uma corporação de homens conscienciosos é uma corporação com consciência.
Ha muitos homens, que serve algum governo só com a cabeça, pois raramente se dispõem a fazer distinções morais. Há um número bastante reduzido que serve algum governo também com sua consciência; são os homens que acabam com isto, mais resistindo do que servindo; e os tratam geralmente como inimigos. Um homem sábio só será de fato útil como homem e não se sujeitará à condição de "barro" a ser moldado para tapar um buraco e cortar o vento; ele preferirá deixar esse papel, na pior das hipóteses para suas cinzas.
Toda votação é um tipo de jogo, tal como damas ou gamão, com uma leve coloração moral, onde se brinca com o certo e errado sobre questões morais; e é claro que há apostas neste jogo. O caráter dos eleitores não entra nas avaliações. Proclamo meu voto de acordo com meu critério moral; mas não tenho um interesse vital de que o certo saia vitorioso. Estou disposto a deixar essa decisão para a maioria. O compromisso de votar, dessa forma, nunca vai mais longe do que as conveniências. Nem mesmo o ato de votar pelo que é certo implica em fazer algo pelo que é certo. "Um homem sábio não deixará o que é certo nas mãos incertas do acaso e nem esperará que sua vitória se dê através da força da maioria". "Ha escassa virtude nas ações de massa dos homens".
Existem leis injustas; devemos submeter-nos a elas e cumpri-las, ou devemos tentar emendá-las e obedecer a elas até sua reforma, ou devemos transgredi-las imediatamente? Numa sociedade com o governo como o nosso, os homens em geral pensam que devem esperar até que tenham convencido a maioria a alterar estas leis. A opinião de muitas pessoas, é de que a hipótese da resistência pode vir a ser combatido. Mas é precisamente o governo o culpado pela circunstância de o remédio ser de fato pior do que o mal. É o governo de homens que não sabem governar que faz tudo ficar pior. Porque o governo não é mais capaz e se antecipa para lutar pelas reformas? Porque ele não sabe valorizar sua sábia minoria? Porque ele chora e resiste antes de ser atacado? Por que ele não estimula a participação ativa dos cidadãos para que eles lhe mostrem suas falhas e para conseguir um desempenho melhor do eles lhe exigem? Poque eles lhe exigem? Porque eles sempre crucificam Jesus Cristo?
Ensaio extraído do livro desobedecendo de "Henry David Thoreau".
Reconheço esse guerreiro como um Ninja da tradição Hosho Ryu Ninpo.
Em nossa família aprendeu a suportar o insuportável e defender com honra os valores humanos e morais.