Traços
Decepções_
traços no corpo
marcam profundamente,
sentimentos descartados.
em linhas definidas,
histórias em desenhos
que mostram a alegria a tristeza
sonhos e pesadelos,
num momento eternizado na pele.
FILOSOFIA DO POETA
(23.11.2018).
Na liberdade dos traços que alma deixa,
Vejo um céu transmitindo sua beleza,
Assim como as límpidas águas do mar,
Cujo sentimento anseio em banhar.
Será que eu tenho sonhado?
Qual será a essência da filosofia do poeta?
Quanto mistério existencial do amor,
Abrindo todas as janelas para o jardim.
“ Rabisco linhas incertas e vejo borrões no meio de traços incompletos, são rascunhos do meu destino incerto”.
Rascunho é um conjunto de traços iniciais, geralmente provisórios, de um desenho, de uma obra de arte ou de um texto. Considero a noção inicial de alguma coisa, muitas vezes representada pela sua síntese e por vezes nem sempre é finalizado, acabamos interrompe-la sem estar completo. Ao escrever sempre me atento a fazer um rascunho, elaboro a organização das ideias e antes de passar para sua finalização procuro exercer uma crítica, revejo o que não ficou interessante, analiso o que merece ou não ser colocado e faço as alterações necessárias para melhorar a qualidade do texto. A partir do treino e dedicação, fazer várias vezes, adquiri o hábito e somente posteriormente passo a produção e finalização. Penso, ao meu ver, que somos feitos como um esboço, na verdade vários. Ao ser criança aprendemos a brincar e representar situações de uma futura realidade, quando crescemos todos os erros que viram aprendizados são delineados para as nossas conquistas e crescimento pessoal. Vamos desenhando pequenos traços, linhas mal terminadas, rabiscos e borrões para compor uma grande obra de arte, a maior delas, a nossa existência, a nossa vida. Preciso passar a limpo para não a perder. Apaguei tudo e irei recomeçar tudo de novo, até acertar e ficar perfeito. Não, nem tudo se apaga e nem tudo é perfeito, mas a maioria das vezes pode-se tentar de novo. Amanheceu.
O pouco que tenho levarei comigo.
Mas não olharei para trás, não deixarei rastros nem traços, mas não buscarei refúgios.
Simplesmente irei seguir numa simples jornada chamada vida.
Quem sabe seja o desconhecido, quem sabe ninguém nunca saiba, mas não irei voltar, não irei mostrar nada, além do que a vida irá trazer para mim.
A existência é um quadro pintado por Deus. As cores revelam a intensidade das emoções, os traços do desenho representam a engenharia de Deus na Criação, a beleza da pintura descreve a perfeição de Deus em cada detalhe, o subentendido do quadro diz respeito a onisciência de Deus para o que é oculto ao homem, a mesclagem das tintas é a voz da abundância de seres viventes em todos os modelos, tamanhos, raças... Já parou para pensar que você é uma pintura de Deus? Deus é lindo!
Quanto mais criticam,mais você pode brilhar.A final : só criticam mais aqueles que tem traços de luz.
Um Edgi diferente!
Era uma espécie de Edgi
diferente do normal
Aquelas rimas, aqueles traços
Algo sensacional
Era um horizonte diferente do conhecido
Anormalidade que muitos haviam percebido.
Uma frequência insintonizável
Ondas difíceis de se ouvi
Calor indetectável
Um outro colibrí.
Um frio retundande
Um silêncio entorpecente
Um poema deslumbrante
Altamente balístico para a mente.
Era versos escrevendo uma história
Era neve caindo no verão
Era tinta saindo da memória
Era eu naquela estação...
Aquele que tem traços de Jesus jamais virará as costas para a fome, para a dor ou para a miséria que assola muitos em meio a Terra.
seria sopro da vida então
então foi arco da despedida,
foi traços que quis tanto amar,
em um entardecer á vi tão linda,
e percebi que tudo que quis se foi para sempre.
Padrão de Mulher
Mulher, mulher...
Criada com traços de uma vida qualquer
Mas nunca pra ser uma qualquer mulher
Mulher tem fases
Mulher tem frases
Que seu lugar é na cozinha
Que sua roupa tá curtinha
Que ser feminina é "modinha"
Que não pode sair sozinha
Que seu sexo é frágil
O machismo é cultural
Seu corpo escultural
Desenhado à mão
Parou no hospital por causa daquele "NÃO!"
E o homem, está na prisão?!
NÃO!
Maltratada
Humilhada
Perdida
Taxada...
"Vagabunda!" eles dizem
Com as mãos sujas de seu próprio sangue
Seu corpo marcado por linhas contrastantes
Mulher não tem padrão
Mas criaram um padrão de mulher
Mulher não é produto pra padronizar
Mulher não é objeto pra usar e descartar
Mulher foi feita pra cuidar
Pra respeitar
Valorizar
Criar...
Lira
Noutro dia, talvez eu encontre em ti
Àquele pequeno cisco de amor.
Traços e formas do teu rir,
Em dunas ou subúrbios por ai.
Truanaz, pois, encontro-me arrebatado de fulgor.
Todavia, jamais me adiantara o agora.
És tu! Tu, somente!
Extasia-me ao menos essa vez
Com um belo ardor.
Ou àquela simples e
Clichê prova de amor.
Adianto-te logo, não serás lamentação!
Apenas fomenta a tormenta que,
Ao empatizar meu sentir,
Deve-te fazer, no mínimo, querer fugir.
Antes que pergunte, sim!
Há fuga pelos deletérios da solidão.
Às vezes ando por aí sem rumo, procurando em cada m ulher os seus traços... O suave movimento dos lábios ao falar e sorrir. Os pequenos gestos e até mesmo o seu doce rebolar ao andar. A maciez de sua pele sob minhas mãos. Procuro sua personalidade forte e meiga em outras mulheres, mas o que encontro são ape nas moldes vazios e incompletos de você.
Um dos traços mais soberbos que se faz presente nas teorias pedagogescas modernosas é aquela constante afirmação de que o objetivo da educação seria ensinar as pessoas a pensar. Ensinar as pessoas a pensar. Que coisa hein? Será que os caboclos que afirmam isso pararam pra matutar seriamente sobre as implicações e complicações disso? Provavelmente não. Essa gente julga-se muito "crítica" - criticamente crítica - pra fazer algo assim, não é mesmo?
Guardar-te-ei em poucas linhas,
Em traços de uma mera tinta,
Escusa pela incapacidade da escrita em dizer
Sobre o amor que tenho por você.
E nos versos não exibidos,
Oculta o seu sorriso, sua voz insistente que,
Por vezes, tira-me o ar.
Através da brancura do papel,
Afastam-se as letras quando a saudade
Invade a vontade de te amar.
Guardar-te-ei sem pressa,
Como quem carrega um cristal,
Uma flor, uma canção de amor
Feita pra te agasalhar,
Arrancando o frio das noites sem luar.
E sem esforço, ouço o seu chamado.
Esqueço a poesia e me atenho em você,
Pois é no falar do seu calar em mim,
Que a minha maior eloquência se faz no sentir.
Mostro traços da idade e de muitas lutas travadas no passado, mas vocês nunca verão minhas novas feridas – hoje, não luto mais contra carne e sangue!
Entendo aqui por humanização o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais como o exercício da reflexão, a aquisição de saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e do cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a cota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade e o semelhante.
É inevitável remediar os fatos, reinventar os traços e seguir viagem. A vida pede continuidade embora o sol esteja escondido por detrás das nuvens, as estrelas omissas pela escuridão da noite e o mar envolto pela braveza da tempestade. É arriscado seguir o curso do rio, mas necessário seguir a rota; o fim faz parte de toda modalidade da existência configurando a memorização fatal da humanidade diante da sua impotência de decidir se sim ou se não.
ATÉ CEGO VER
Nos traços dessa estrada sofrida
Encontrei uma moça que apesar de linda
Gostou da minha maneira de viver a vida
Com ela divido meus dias
De tristeza de alegria
E sei que é duradouro
Nosso amor que vale mais que ouro
A moça que me conquistou
Divide comigo um belo amor.
Até cego ver e mudo fala
Que eu te amo Ta na minha cara
Eu faço graça pra disfarçar
Estar escrito no meu olhar
Enquanto eu viver vou te amar.
Poeta Antonio Luís
9:34 AM 31 de outubro de 2015
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