Trabalho Escravo
Tão Pouco e Tanto —
Vivo preso, totalmente preso ao
que sinto.
Sou escravo devoto dos que têm os meus
sentimentos. — minh’alma.
De algumas histórias sem começo
e outras sem fim.
Trago, desde sempre, um sentimentalismo escancarado, muitas vezes vergonhoso, desmedido, desamparado. — quase infantil.
Dói: ninguém acerta-me! — tenho um
coração invisível e gasto.
E desejo tão pouco e tanto...
Ou conhecemos nosso próprio eu
Ou vivemos escravos do tempo...
Na ampulheta da vida resta pouca areia.
Todo mundo esta viciado em alguma coisa para conseguir seguir enfrente
Todo mundo é escravo de alguma coisa
Ultimamente o ser humano tem se tornado um escravo da sociedade de consumo, associando seu grau de felicidade aos seus bens materiais, por isso que nunca estão satisfeitos com suas vidas. A razão é que simplesmente nenhum aspecto externo é o suficiente: nem o dinheiro, nem o sucesso, nem o poder, nem a família, nem mesmo o fato de ser amado por fulano ou beltrano. Questione a si mesmo, você tem amor a sua vida? Eu estou dizendo “amor à vida”, estando feliz ou infeliz, e não à felicidade, pois qualquer um é capaz de amar a felicidade. Mas se é a felicidade que você ama, você só estará contente com a vida apenas quando estiver feliz, e quanto mais você for, maior será seu medo de não o ser mais. Assim como nos relacionamentos: As pessoas cometem o erro fútil de atribuir o grau de relevância apenas pelo que o outro é capaz de proporcionar a elas e não pelo que elas são, ignorando características e fatores que podem ser decisivos pra uma relação de sucesso. Escolhem seus parceiros baseados nos seus sentimentos e atributos superficiais, e quando começam a surgir os conflitos e diferenças entre si, sofrem por não terem suprido suas expectativas, até findarem. Esquecem que o amor é, na verdade, uma decisão moral, e que o desenvolvemos na medida que nos dedicamos e imergimos nele. Caso contrário, o amor como conhecemos é puro egoísmo. Amaríamos as pessoas apenas pelo simples fato de retribuição ou enquanto estes satisfazem nossas vontades. E amaríamos a vida somente por desfrutarmos de algumas alegrias, nos distanciando, então, completamente da felicidade.
Como alguém que é capturado e feito escravo, assim é o indivíduo que se deixa levar pelas suas emoções.
Quando o homem corre desesperadamente em busca do dinheiro, pois esse se tornará escravo dele e consequentemente terá carência de amor de quem deveria lhe dar.
"Não seja escravo da sua atividade profissional. Não se transforme em um robô, que não tem sentimentos e não sabe contemplar a natureza ".
Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina.
Todos nós, em alguma medida, somos ao mesmo tempo sinhô e escravo. Todos nós, sem exceção. A questão é sabermos o que será o nosso senhorio e, é claro, o que iremos subjugar em nossa vida. A resposta a essas indagações, gostemos ou não, indica a real substancialidade da palavra liberdade em nossa alma e, o quanto, de fato, somos senhores de nós mesmos.
Lúcio Aneu Séneca, Filósofo estoico disse "é livre quem deixou de ser escravo de si mesmo".
Porém reitero, É livre aquele que não se deixou escravizar pelas coisas, Nilton Mendonça parafraseia...
Escravos que desconhecem sua posição são mais eficazes. A população humana foi moldada para que só seletos tenham o prazer do universo e a grande maioria mantenha a casa em ordem.