Trabalho Escravo
Quem se intitula poderoso e brinca aos dados com o sentimento alheio é um escravo de si mesmo e eternamente escravo.
O ser humano é escravo de si próprio, faz coisas que não quer para dar prazer aos outros. Compramos coisas para usar e nem sequer sabemos porque o fazemos, tomamos atitudes que não sabemos porque fazemos, somos amordaçados com desejos, frustrações e com acções desmedidas sem saber o porquê. Somos tipo marionetas controladas pelo jogo da mente por vezes perversa e que passa a vida a viver de aparências descabidas para ser aceite nesta sociedade de gado que andam aos pares. Criamos modelos de sucesso como formigas em que andam todos para o mesmo lado. Não sei se sou eu que controlo a minha mente ou é ela que controla o meu corpo.
Você vai amar de novo
Somos escravos do tempo
Sofra o tempo que precisar
Depois levante-se e abra seu coração
Escravos Da Maldade
Além de muito sol
Muito sal
E pouco mel,
A vida me fez assim
Me cravou no peito um anzol
E me deixou de cara pro céu,
Quando você partiu
E me deixou
E nem quis saber o que era certo,
Foi quando pegou fogo de vez
Em todo amor que era seu
Deixando tão longe
Tudo que era perto,
Além de muito medo
Muita mágoa
E pouco desejo,
O mundo te aponta o dedo
Te joga dentro da lagoa
E sempre nega aquele beijo
Te deixando atoa
Além de muito sofrer
É muito pouco
O seu querer,
Me enche de esperança
Fazendo todo que louco viver
E logo cair nessa dança
Além de muito cair
Poucos braços pra te levantar
Alguns por não querer sair
Outros pelo prazer de te maltratar
Além de pouca liberdade
Muita luta
E pouca igualdade,
Pouca gente nos escuta
Somos escravos da maldade,
Onde grita a melodia
Nos confins dessa cidade
Onde os loucos correm pra gruta
Assassinando a alegria,
Pela falta de verdade
Nessa louca rebeldia
Além de muito suor
Muita carreira
Nenhum pouco menor,
Tanta sujeira
E tanto sujeito sem dó
Que corta, mata e aproveita
O bem bom de estar só,
Na loucura travessa sujeita
De sempre se esconder à direita
Sem nunca deixar rastro,
Vestígio nem pó.
Não existe lei maior do que a do universo. Ela proporciona sua autonomia, sem precisar viver escravo do sistema. Você cocria, mentaliza, verbaliza, agradece e deixa o universo executar.
Perdão
Andava tão cego em meus vícios,
Escravo das minhas leis.
Com lábios louvando a um cristo,
Mas no coração era eu...
Pra lama voltei a lavar-me...
A fé de outrora, onde está?
Mas trouxeste a luz, revelando
Das sombras, o tolo que sou
Vergonha e dor causei,
Seca minh'alma está...
Pra teu louvor, renova-me!
Pois sei que me amas senhor.
Filho de Davi, por amor de ti,
Tens misericórdia de mim!
Clamo perdão!
Perdão!
"Dizem que somos sempre escravos de um vício. Confesso que o meu vício é viver. Mas viver não é a raiz de todos os vícios; o MEDO sim!"
samos escravos de alguma coisa, e fazemos varias tentativas para escapar, mas quando pesamos que já acabou, logo estou em um bar bebendo de graça
A confiança, pra nós que somos escravos de sentimentos de algo tão é maravilhoso e necessário, o chamado; AMOR ...... observo que: O amor e a confiança podem intensificar-se com o tempo, com o dia a dia, mas também o tempo de espera, o tempo vivido sem dedicação e empenho, estraga, acaba com tudo. Não se engana o Amor, não se trai a confiança, os dois andam juntos, e uma vez que a confiança é quebrada, é uma ida quase que sem volta pois, um não sobrevive sem o outro, o sentimento nunca mais terá a mesma plenitude, a mesma importância!
Acusas tanto, da mesma maneira que o escravo era chicoteado. me sinto condenado.
Talvez seja uma maneira de se defender.
talvez seja apenas pra ofender.
talvez medo de amar, e lutar para sofrer.
"Quanto ainda precisaremos mentir aos nossos corações; quanto ainda seremos escravos de nossas vaidades."
►Escravo Moderno
Passando madrugadas com a luz ligada
O sono atormentando enquanto soa um respiro
Com as pupilas cor de vinho
Um descanso foi emitido, mas fora esquecido
Buscando terminar logo com o trabalho infinito
O Sol, que antes tinha ido dormir, agora já era bem-vindo
O cacarejo do velho galo já pode ser ouvido
O céu observa, com os olhos fixos, aquele indivíduo,
Que não para nem por um segundo de alívio
Um escravo do novo mundo, do novo tempo
Não existe se quer um momento de passatempo
Vive apenas para transformar seus pensamentos em algo produtivo
Mas, ao passar dos anos, será destruído
Por viver naquele tipo de presídio invisível,
Onde cada gesto é repetitivo.
Com a vista serrilhada,
Com os bocejos que marcam as horas passadas,
Ele continua trabalhando, sem tempo para mais nada
Como uma engrenagem que não cessa na mente,
Mesmo durante a madrugada ela trabalha,
Nos gerando ideias engraçadas
Pobre do sujeito que se sustenta em pé de mal jeito,
Que não mais se aguenta, que está com defeito.
Levantando a cada hora só para se esticar
Observando a saúde, que continua a se distanciar
Outrora, ele notará que,
Preso em uma cama, por indefinidas semanas, ele permanecerá.
Seus pensamentos acabam por se tornarem centelhas
Possuindo apenas o fim da vida como uma certeza
Não sentindo conforto em uma bela ceia,
Tudo que enxerga é mais problema,
Correndo contra o tempo, aquele que o condena
Jamais esquecendo de usar suas algemas
A parti daí, a vida já não é mais plena
E assim, ele se auto-condena,
A uma vida com apenas um único dilema
"Assistir o tempo passar, sem nada mais para se importar".
Já não lembra mais o cheiro da rosa,
Não se recorda mais das noites luminosas
Exterminou as folgas, para render mais
Pensa agora que, ser pai é uma péssima proposta
E sua alienação, e escravidão, tomam forma
O indivíduo renegou a sua liberdade,
E não deseja mais aproveitar o lado de fora,
Pois o mundo o apavora, o sufoca.
Respiro o teu cheiro.
Sonho com você.
Acordo cedo.
Desejo você!
Sou teu escravo,
querendo te amar.
Tudo mexe com meu estado.
Não quero chorar.
Acordo desse sonho.
Não quero despertar.
Espero como num conto.
Você me olhar.
Me procura.
Me dá alegria.
Me dá loucura.
Se entrega a magia.
Amor novo.
Temor louco.
Vida que renovo.
Sem pensar tão pouco.