Trabalho Escravo
“Os homens que vinculam prazer à liberdade se tornam na verdade, escravos daquilo que julgam lhes dar prazer. Iludem-se ao acreditar que podem ter controle sobre suas vidas” (O Mentor Virtual – Pág. 37 – Ed. Komedi – Campinas-SP – 2008). - Fragmento publicado no artigo 'Disciplina. A Estratégia de Uma Marca Forte - no blog MARCAS FORTES - Dez,01/2011).
Deste mundo sou escravo, venho embusca
De encontrar o tesouro perdido
Um tesouro que se chama amor
O amor é um tesouro raro
Que tem um enorme poder
Sendo usado na medida certa
Tras alegria, uma medida um pouco a mais
Tras um poder de querer controlar outra passoa
Não sou escravo de ninguém e de nenhum coração e não devo satisfação a ninguém;
E nos dias desleais não abaixo minha cabeça, não diminuo minha coragem nem nas traições que passo;
Vejo a lua me mostrando a excelência da magnitude do amor real, mas por honra o meu coração se alimenta das certezas e razões;
A verdade assombra e a estupidez que não convém o acalento de um sentimento que não se entrega sem lutar;
Sou escravo da rima
Não sou senhor dos meus versos
Para cada palavra que escrevo
Imagino universos
Não há uma linha de chegada
Uma porta aberta
Ou uma direção certa,
Minha recompensa
É o ponto final."
Os escravos mentais tem tanto medo, que eles acham que tem que nós converter, para eles não serem punidos.
Para você, que é escravo do inexplicável sentimento chamado amor, deixo-lhe minha observação: o amor pode intensificar-se com o tempo, mas o tempo, pode ser o destruidor de tal ação.
Todos nós fomos um dia, escravos. Escravos dos nossos desejos, das nossas aspirações. Mas um dia temos que nos libertar e não ficarmos presos ao que nos retém. Talvez esse seja nosso grande dilema, quebrar as correntes. Mas quando conseguimos, seguimos em frente livres, com um enorme mundo de possibilidades, e uma vontade tão grande quanto para explorá-las.
Morto
Morto é o escravo do hábito
Deixando se levar
Pela rotina do dia-a-dia
Percorrendo os mesmo lugares
Fazendo sempre a mesma coisa
Não se importando em mudar
Morto é quem não se arrisca
A falar uma nova língua
Dá pelo menos um grito
E apenas se põe a calar
Morto se contenta com uma só cor
Um só sabor, nenhum amor
Morto é aquele que não faz amigos
Não é amigo nem de si
Se aproxima do nada
Deixando o tudo partir.