Trabalho Escravo
A Amendoeira
Todos tremem como escravos sobre a neve, Livre eu me escondo dentro dos meus sonhos
Com o orvalho de flores opino sem medo
Sinto as andorinhas e minha terra
Quebraram meu coração
Rouxinóis vão bicar meu ventre
Desesperado em minha casca triunfarei, atrelado a guindastes, perdizes, pardais
a procissão roubada da princesa. Desperdiçando minhas flores para afugentar o medo das pontas de Ananthos,
oh sábio, Tanyontas o santo arco de loucura
E que face pálida é a noite afiada?
Eu trago uma mensagem e eu não me importo!
Η αμυγδαλιά
Κι αν όλοι τρέµουν σκλάβοι µέσ’ στα χιόνια,
λεύτερη εγώ µέσ’ στ’ όνειρό µου κραίνω
τη γνώµη µου άφοβα και µε άνθια ραίνω
το χώµα µου και νιώθω χελιδόνια
να µου σπαθίζουν την καρδιά κι αηδόνια
να µου βαράν τη µέση.
Απ’ το σκασµένο
φλούδι µου θριαµβικό χυµάει, ζεµένο
σε γέρανους, περδίκια, σπουργιτόνια
το ψίκι της κλεµένης Πριγκιπέσας.
Να, τους ανθούς µου ασώτεψα να διώξω
το φόβο από τις άνανθες κορφές σας,
ω Φρόνιµοι, τανυώντας τ’ άγιο τόξο
της τρέλας. Τί αν µαδώ χλωµή στ’ αγιάζι;
Φέρνω το Μήνυµα και δε µε νοιάζει!
*Transcriação por Sebastian Vassilopoulos
Nikos #Kazantzakis sob o pseudônimo de Petros Psiloritis, abril 1914
Pintura: Vincent Van Gogh, 1890
#nikoskazantzakis #Kazantzakis #αμυγδαλιά #amendoeira #petrospsilotiris #psilotiris #sebastianvassilopoulos #vassilopoulos #vangogh #https://www.facebook.com/OficialKazantzakis/ #OficialKazantzakis
Quem se intitula poderoso e brinca aos dados com o sentimento alheio é um escravo de si mesmo e eternamente escravo.
O ser humano é escravo de si próprio, faz coisas que não quer para dar prazer aos outros. Compramos coisas para usar e nem sequer sabemos porque o fazemos, tomamos atitudes que não sabemos porque fazemos, somos amordaçados com desejos, frustrações e com acções desmedidas sem saber o porquê. Somos tipo marionetas controladas pelo jogo da mente por vezes perversa e que passa a vida a viver de aparências descabidas para ser aceite nesta sociedade de gado que andam aos pares. Criamos modelos de sucesso como formigas em que andam todos para o mesmo lado. Não sei se sou eu que controlo a minha mente ou é ela que controla o meu corpo.
Você vai amar de novo
Somos escravos do tempo
Sofra o tempo que precisar
Depois levante-se e abra seu coração
Escravos Da Maldade
Além de muito sol
Muito sal
E pouco mel,
A vida me fez assim
Me cravou no peito um anzol
E me deixou de cara pro céu,
Quando você partiu
E me deixou
E nem quis saber o que era certo,
Foi quando pegou fogo de vez
Em todo amor que era seu
Deixando tão longe
Tudo que era perto,
Além de muito medo
Muita mágoa
E pouco desejo,
O mundo te aponta o dedo
Te joga dentro da lagoa
E sempre nega aquele beijo
Te deixando atoa
Além de muito sofrer
É muito pouco
O seu querer,
Me enche de esperança
Fazendo todo que louco viver
E logo cair nessa dança
Além de muito cair
Poucos braços pra te levantar
Alguns por não querer sair
Outros pelo prazer de te maltratar
Além de pouca liberdade
Muita luta
E pouca igualdade,
Pouca gente nos escuta
Somos escravos da maldade,
Onde grita a melodia
Nos confins dessa cidade
Onde os loucos correm pra gruta
Assassinando a alegria,
Pela falta de verdade
Nessa louca rebeldia
Além de muito suor
Muita carreira
Nenhum pouco menor,
Tanta sujeira
E tanto sujeito sem dó
Que corta, mata e aproveita
O bem bom de estar só,
Na loucura travessa sujeita
De sempre se esconder à direita
Sem nunca deixar rastro,
Vestígio nem pó.
Não existe lei maior do que a do universo. Ela proporciona sua autonomia, sem precisar viver escravo do sistema. Você cocria, mentaliza, verbaliza, agradece e deixa o universo executar.
Perdão
Andava tão cego em meus vícios,
Escravo das minhas leis.
Com lábios louvando a um cristo,
Mas no coração era eu...
Pra lama voltei a lavar-me...
A fé de outrora, onde está?
Mas trouxeste a luz, revelando
Das sombras, o tolo que sou
Vergonha e dor causei,
Seca minh'alma está...
Pra teu louvor, renova-me!
Pois sei que me amas senhor.
Filho de Davi, por amor de ti,
Tens misericórdia de mim!
Clamo perdão!
Perdão!
"Dizem que somos sempre escravos de um vício. Confesso que o meu vício é viver. Mas viver não é a raiz de todos os vícios; o MEDO sim!"
samos escravos de alguma coisa, e fazemos varias tentativas para escapar, mas quando pesamos que já acabou, logo estou em um bar bebendo de graça
De tudo me chamam, de servo á plebeu; de escravo a sorrateiro; mas em verdade ! no mais longe dos ecos, eu só quero amar.
Liberdade
A liberdade está em seu interior,
Juntas nela estão à razão e emoção.
Como os escravos diante do opressor
Que se humilham por medo do tirano.
Ao deixar de falar da liberdade,
O homem novamente se escraviza...
Decorrem seus dias, sem cuidados!
As vossas noites sofrem fadigas.
As portas da cidade a testemunham,
Vossos lares prostram-se em adoração,
É a liberdade em vós se levantando...
A vergonha sofre arrogante altivez,
A inquietação quer sempre expulsar,
Quanto à liberdade, é sua hora e vez!