Trabalho Escravo

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"Qualquer pessoa que se recusa a deixar Espírito Santo dominar seus instintos, é sempre escravo deles, porque sempre terá que satisfazê-los.


Ailton Nascimento

Os vícios de todo tipo - sejam do corpo ou do coração - transformam-nos, de senhores, em escravos da vontade que nos destrói.

Os ingleses nunca hão de ser escravos: eles são livres de fazer tudo o que o Governo e a opinião pública lhes permitem fazer.

Quem conserva uma "ferida", "mágoa", se torna escravo do passado, fica incapaz de viver no presente, e julga todas a coisas do presente com os olhos do passado. Liberte-se e viva o melhor de Deus hoje. Semeie as sementes do amor e do perdão e receba a cura para uma vida livre, leve e solta!

Quem se corrompe já não e mais senhor de si e das situações mas escravo das próprias paixões !

Sucumbir ao monstro e suas vontades
Não te faz bem, nem te faz mal
Só mostra que ainda é escravo de tuas algemas
Enquanto sua cabeça se divide ao meio com os dilemas
Questionando se esse monstro é normal
Ou é uma fonte que ganha força, uma fonte de maldades.

Ser dominado por um sentimento sádico
Gargalhar perante à dor de outro ser
Um ser que chora e que implora
E que te desperta prazer, lhe aflora
Um prazer que desperta o "querer"
Querer cumprir o objetivo, frio e prático.

Esconde quando decide que seu hospereiro, criador
Um ser judiado e castigado
Precisa de uma postura agressiva
Uma atitude mais que decisiva
Que possa reviver seu coração fatigado
Cansado de sentir apenas dor.

Servidão


Numa época de senhores e escravos, certa feita, um causo se sucedeu. Um dos escravos, o mais velho e obediente que já houvera por aquelas bandas, teve seu único filho envolvido numa pendenga. A sinhazinha, moça de poucos atributos e coração de pedra, vira o menino comendo uma fruta.
Coisa boba, pedaço de sobra da refeição anterior, mais que ele tivera a ousadia de pegar. Antes os porcos do que os serviçais da casa. Caso passado ao sinhozinho, o menino fora chamado a responsabilidade: iria pagar com seu lombo franzino e a carne magra, os desaforos do arroubo. Assim fora marcado: o menino ia apanhar do capataz da fazenda no alvorecer do dia, para que diante de toda a negrada ficasse bem claro: só poderiam comer do angú que lhes fossem servidos.
O pai do negrinho, vendo que o capataz não ia tremer a mão na hora do castigo, tomou de força e pediu:
- Sinhô, sei que meu filho errou, sei que vosmecê tem filho também, e coisa que aprendi morando aqui como vosso servo, é que pai educa filho. Deixa eu educar o meu também. Permita que eu dê a coça, mode ele aprende a não pegar nada que não seja dado. E assim foi. O pai bateu até que o sinhô desse a ordem de parar, que foi quando o menino desmaiou.
Menino franzino, 10 ou 12 anos, tanto fazia. Se fosse pela mão do capataz, duas e teria tombado morto. Na madrugada, Quando o choro miúdo do menino se fazia grande na senzala, ouviu-se um sussurro: pai, por quê você me bateu? Bem sabe que eu só tinha fome, e as sobras iam para os porcos...
O pai entre lágrimas respondeu: bati porque eu sabia onde podia bater sem te matar. Cada chicotada que dei, tua pele eu parti, mas meu coração eu sangrei!

Sou escravo dos meus sonhos,
refém da imaginação.
Tenho ilusões me atirando à estaca
cravando-me uma dor...
Acordo, e me vejo em um pesadelo.
Minha mente é um inferno
que controla o meu corpo,
deixando rolar no rosto lágrimas.
Os erros me conduzem ao arrependimento,
e isso apenas me maltrata.
Retrocedo o ponteiro do relogio,
seguindo anestesiado à beira do abismo.
Meu corpo voa pela inexistência,
e a mente me faz retornar.
Sou nada, ou pouca coisa...
Desperdiçando a minha cura,
ou quem quer me curar.
Ao que consta nos autos,
a loucura já não rodeia a mente,
a mente já transpassou a loucura.

Somos escravos duma sociedade doente onde coisas doentes são consideradas normais e coisas normais são consideradas doentes

Anjo Negro




Saído do submundo
Escravo de Hades
Domador do Cérberus
Anjo negro
Anjo do mal
De olhar profundo
De corpo escutural
Na porta do Tátaro guia á escuridão
Nas passagens estreitas e sombrias
Ao inferno fui enviada
Lá encontrei esse anjo e me apaixonei
Segui o exemplo de Perséfone
Ao submundo me rendi
Ao anjo negro me entreguei
Minha alma assim se transformou
Escuridão
Desejo
Paixão
O seu mundo no meu mundo se transformou
Anjo Negro
De asas negras
Rosto de um deus...


Letícia Andrea Pessoa

Vivemos uma democracia em que somos escravos das circunstancias.

Por medo de dizer Não, viramos escravos do acovardado Sim

Ao Dominador compete observar e respeitar os limites de seu escravo, e manter a postura a ele imposta.

O que o escravo da sua própria retidão e o escravo dos seus próprios vícios têm em comum?
Ambos são irredutíveis e incomodam um bocado.

A liberdade total é ser escravo de seus próprios desejos.

Como escravos fugitivos, fugimos de nossa realidade ou
produzimos um falso eu extremamente admirável, levemente
cativante e superficialmente feliz. Escondemos o que sabemos ou sentimos que somos (que pressupomos ser inaceitável ou inamável)atrás de algum tipo de aparência que, esperamos, seja mais agradável. Escondemo-nos atrás de rostos agradáveis que vestimos em benefício de nosso público. Com o tempo, podemos até mesmo chegar a esquecer o que estamos escondendo e pensar que nos parecemos realmente com o rosto agradável que assumimos.

Somos escravos do nosso próprio egoísmo e servos da desconfiança.

Nenhum ser humano é OVELHA pra ter PASTOR,
e nem ESCRAVO pra ter SENHOR,
somos todos livres pra viver e aproveitar o
privilégio que é poder existir em um Universo tão vasto!

Não ha pessoas úteis ou inúteis, escravos ou senhores, ricos ou pobres, fiéis ou pecadores, há apenas diferenças, triste são aqueles que não compreendem isso e se julgam santos!

Quando não lutamos pelos nossos objetivos, nos tornamos escravo do nosso próprio comodismo.