Trabalho Escravo
Escravo do sistema
Segunda-feira, obrigação de ter que ir trabalhar.
O sono ainda reside em meu corpo, me sinto cansado,
o relógio já despertou, e me vejo novamente atrasado,
ainda há estrelas no céu, mas tenho que levantar...
Tomar banho, escovar dentes, enfim me arrumar...
Acelerando meu próprio ritmo ainda que contrariado,
rumo ao ponto de ônibus rezando que não venha lotado,
esquecendo o café da manhã; sem tempo para tomar.
Mero detalhe diante de tantas outras adversidades,
que durante a semana inteira irão me aborrecer...
No fim de semana o cansaço esgotará as possibilidades.
Trabalhar, trabalhar; trabalhar... E não viver.
Escravo do sistema, encurralado por minhas próprias necessidades,
não tenho direito a nada que me dê prazer.
trabalhamos como escravos de um sistema para sobreviver,
nos revoltamos numa guerra sem fim,
sempre vamos perder, tudo tem um lance financeiro,
de que no infinito a uma continua oportunidade sem fim,
quem perde são os mais fracos e nunca alguém do alto poder
ate que um dia as correntes que nos prende sejam cortadas,
pelo ador da realidade que podemos mudar,
que não precisamos de um sistema corrupto e fraudulento...
acordar desse sonho onde vivemos a merce da impunidade,
aonde sonhos são pesadelos contínuos,
pelo caos do consumismo, a vida de todos é controlada
por um mídia mentirosa, de senhores ladrões, golpistas,
do nada ainda há muitos que apoia está palhaçada chamada vida.
Ainda estamos em tempos coloniais... Submissos ao trabalho escravo, em busca da alforria capitalista, embora quanto mais se tenha mais se queira possuir... Ah, essa maldita agulha hipodérmica!
Estamos em eterna travessia do navio negreiro, alienados e vivendo de caridade dos sofistas...
Em uma caverna dando às costas para a saída. Somos zumbis modernos conectados por fios, que nos modelam e configuram, sem chance de falar, sem vontade própria e à base de chicotadas.Esse som é denominado censura.
A cultura inferior é produzida graças ao trabalho do escravo mental e religioso e ao sentimento de resignação em assumir uma atitude de profunda mudança.
FIM DA LINHA
Escravo de sua rotina
É esse trabalhador
Para seu trabalho e sua família
Ele mostra seu valor
Apenas passa pela vida
sem notar seu esplendor
Pois não tem tempo de parar
E olhar ao seu redor
Sua vida é trabalhar
Comer às vezes, dormir, e, só
Sua trilha foi marcada
Não com pão, mas com suor
Então nasce mais um dia
E a rotina já o espera
Mas esse dia é diferente
Para ele e para ela
Hoje ele se liberta
Dessa vida sem sentido
E logo perde a atenção
Quando a morte sem compaixão
Lhe cochicha no ouvido
E assim sem que ele perceba
Ela lhe rouba a luz dos olhos
Antes que o sol já tenha ido
Viveu como se não fosse morrer
Morreu como se não tivesse vivido
Não se contamine com pessoas materialistas que só trabalham por dinheiro, não seja escravo do dinheiro, trabalhe com o que goste, e o dinheiro virá de qualquer forma.
Mais é o chefe escravo de seu trabalhador do que seu trabalhador escravo de seu chefe. A hierarquia é somente algo que não te deixa perceber a dependência de seu superior.
ABSOLVIDOS PELO MERCADO
Só tive o meu trabalho escravo
(Sou dono de Trabalho, Escravo)
Lutei e fui alforriado
(Não luto e sou, alforriado)
meu corpo leva o caos a marcado
(Seu corpo leva, ordem, mascavo)
Minha luta gera, corpo lascado
(Sua luta leva o Caos ao Estado)
Com meus barracos edificados
Os seus barrocos, deificados
Suor e Sangue, pauperizados
Absorvidos pelo Mercado
(Vossos meninos, vilões armados)
(De mim distantes, pobres coitados)
(Minha segurança, ter Estudado)
(Absolvidos pelo Mercado)
(Racistas negros, cotistas pardos)
(Nas confrarias, brancos atados)
(Os homens bons escandalizados)
(Orgulho e raça do seu passado)
Cotistas Negros, Racistas Pardos
Entrando em salas, não desejados
Enquanto buscam serem igualados
Aos que não foram "Ventre-Livrados"
(Fui dono de Pobres coitados)
Só tive o meu barroco Lascado
(Não luto pelo seu Caos no Estado)
Cotistas Negros , Ventre-Livrados
Nas confrarias, alforriados
(Racistas Bons , Vilões Escravos)
Absorvidos, Não Igualados
(Absolvidos Pelo Mercado)
(Homem-Bom)
Alforriado
A diferença entre o trabalho escravo e o assalariado não é moral ou ético. É que o trabalhador paga suas próprias contas.