73 frases de trabalho que vão te inspirar a alcançar o sucesso
Cuidado com elogios tipo "adorei a sua produção poética" ou "belo trabalho poético", porque podem não ser elogios simplesmente, mas oportunismo puro de quem espera uma retribuição sua para printar e amanhã judicialmente alegar que você vendeu os direitos autorais para ela, enquanto você não vendeu e tampouco doou a sua poesia, e somente havia postado para compartilhar a sua alegria de poeta.
Desculpa ser cansativa, mas você que escreve poesia na rede CUIDADO com os elogios que amanhã podem se tornar uma arapuca para o seu direito autoral se os teus poemas não estão à venda, não permita que agradeçam pelo seu trabalho, porque amanhã a pessoa que agradeceu o seu trabalho pode dar um print na tua resposta, e num futuro próximo ela pode dizer que você vendeu os seus poemas para ela, e você pode perder o teu direito autoral para esta pessoa.
Um exemplo de como se esquivar de maneira delicada e esclarecer:
Os meus poemas não são trabalhos, e sim passatempo e respiração.
E quando a ousadia for grande seja objetivo:
Os meus poemas NÃO estão à venda.
Não se esqueçam: os meus livros de poemas e de outros temas estão todos disponíveis GRATUITAMENTE no #Wattpad, e nas minhas redes sociais.
A minha poesia
não é e nem
dá nenhum trabalho,
ela é respiração;
não me canso
de repetir este refrão:
"Só povo salva povo",
Isso tem ocorrido
não só na minha Nação,
o povo que é povo
acaba entregue
a sorte do destino
em desatino
e nos braços da orfandade.
Há muita gente que
sofre com a falta
de solidariedade
pelas fronteiras,
por falta de um simples
pedaço de pão
ou pela falta
de uma mão estendida,
tal como o General
há mais de dois anos
em injusta na prisão
que ainda precisa
de você que tem
a caneta do poder
na mão e pode
promover a justiça .
Nestes versos
que ecoam
há mais de três
semanas vozes
porque aqueles
que tem a vida
do General estão
em silenciação:
É digno, justo
e necessário
insistir e jamais
abandonar a convicção
de pedir a libertação
pela vida da reconciliação.
No total foram
vinte e nove
liberações em
um mês de trabalho
do Poder Judiciário.
Duas centenas
e mais a carta
vinte e dois
do baralho de tarô
no total de libertados;
Ainda não vi
uma saída igual
para a tropa
e o General
serem contemplados.
Enquanto a liberdade
de fato chegar,
Venho rezando em
dobro com o meu
santo rosário,
Até alguém o meu
pedido alguém escutar.
Trabalho com arte e por conta disto não tenho a menor possibilidade de competir com a beleza ao meu redor. Só mesmo internamente.
Não sei se conseguirei por completo mas tenho a máxima certeza do exato trabalho que vim aqui neste mundo para fazer.
Na criminalidade dizem que a ocasião faz o ladrão mas na legalidade do trabalho é a boa oportunidade que faz o novo milionário.
O trabalho infantil é crime, mas a ociosidade sem as políticas públicas ocupacionais efetivas para a educação é a mais dura perversidade cometida pela sociedade amoral diante do falso argumento e justificativas do social e da legalidade.
A fácil e incorreta ideia de que o dinheiro vale muito mais que o trabalho e o trabalhador em um lugar sem a ideologia na educação, cultura e da tradição chega bem mais rápido e eficaz. Logo após, a destruição das pequenas antigas industrias familiares em pouco tempo as regras de mercado e de valores serão impostas pelos produtos oferecidos só pelos monopólios internacionais.
A grande diferença de quem abraça em verdade o trabalho nas esferas criativas, educacionais, artísticas e culturais é que independente do retorno financeiro, das regras do mercado e do engajamento em emprego, o trabalho não para. Não é possível estacionar nem por poucas horas a sensibilidade constante que movimenta em ação, hiper-atividade e sede de experimento o pensamento. De certa forma por isto que cada qual em sua direção, interesse e plataforma sem dizer diz que o trabalho passa a ser o principal regente do trabalhador.
Diante de qualquer investimento profissional de trabalho para o sucesso, a cordialidade, a educação e a humildade perante todos os caminhos são a tríplice coluna divisória de águas entre o verdadeiro e qualificado empreendedor e o mero empregado.
O trabalho do operário de todas as horas aos poucos se aperfeiçoa, norteado pelas luzes surge as novas técnicas para a construção real do sonho, que se agiganta em glória de ter um resultado mais abrangente e ser uma realização cada vez melhor.
Trabalho e Roubo não são nunca duas faces de uma mesma moeda. Na verdade, são imagens energéticas de duas moedas extremamente distintas, pois uma delas é preciosa e verdadeira confeccionada de ouro no mais alto teor e a outra é falsa numa liga impura de metal opaco sem valor.
Só Deus pode apontar o trabalho da sua vida e só Ele que irá providenciar para isto, sua fé, seus dons, todos os materiais e as melhores ferramentas.
Ouvir é uma das habilidades mais importante de um grande líder,seja no lar,na igreja,no trabalho. Não se preocupe com os ruídos ao contrário em sua volta,ouça tudo e por fim tire as conclusões de tudo que ouviu.
Escreves leve como uma pena,
toda a nossa história.
Sim tu minha amiga Lena!
Este trabalho fazes a toda a hora.
O teu serviço é escrever.
Trabalhas sem medo ter.
Nas coisas desta Unidade.
Mas fazes tal, com tanta caridade.
Que também escreves com a alma,
a todos dás muita calma,
trabalhas até que em nossa alma,
escreves um poema de amor.
Com uma força tanta,
que por ti nosso ser Clama...
Vem nos tira toda a dor!
Então vens com ligeireza.
Atendendo, quem te chama.
Para dar o teu grande amor.
Disso todos temos a certeza,
que és rainha do bem.
Com o qual cantas e danças tão bem.
Por vezes até aos aflitos dás pão.
E sempre com um sorriso.
Aos doentes estendes a mão.
És assim, porque em Deus tens inspiração.
Por isso, eis que no céu tens teu galardão !
Dedicado a Lena, Administrativa da Unidade de Longa Duração e Manutenção de Albufeira
Com muito
Carinho
A MAIOR MISSÃO NA TERRA
Enquanto trabalho em minhas planilhas, lembro das suas pequenas unhas do pé que precisam ser cortadas.
Enquanto almoço rapidamente, penso se as professoras da escola integral insistem algumas vezes para você comer o brócolis, assim como eu faço lá em casa.
Na academia (que tento fazer no horário do meu almoço, entre uma reunião e outra), tento levantar um pouco mais de peso nos equipamentos. Meu corpo precisa estar inteiro e saudável para organizar a sua festa de 15 anos.
Olho o extrato bancário e vejo que já debitaram a parcela mensal do meu seguro de vida que fiz antes mesmo de você nascer. Mesmo em minha ausência, caso ocorra, quero lhe deixar algum conforto.
Sorrindo, engulo mais um sapo a seco e aguento agruras no trabalho pois preciso do salário ao final do mês para o seu nobre sustento.
Viajo para as minhas aulas do doutorado muitas vezes em lágrimas e com o coração apertado por uma noite a menos com você, mas com a certeza que será melhor para o seu futuro. E com a esperança de tê-la orgulhosa citando a mãe doutora.
Faço questão de percorrer algumas horas de trânsito por dia para levá-la e buscá-la do colégio, pois são horas em que me dedico só a você, mesmo desviando dos ciclistas e cachorros que cruzam o nosso caminho.
Aliás, no percurso até a sua escola, fico inventando uma nova brincadeira para interagirmos até chegarmos em nossa casa, na esperança que não pegue no sono e durma sem jantar.
Colei os seus desenhos ao lado da minha mesa do trabalho para eu lembrar que um dia duro faz todo sentido quando se tem um “pedacinho de gente” dizendo que te ama ao final da tarde.
Declaro com um sorriso escapando do rosto que aprendi a matar baratas, fazer omeletes, cantar no chuveiro, assistir desenhos animados e cuidar bem melhor da minha saúde depois que você nasceu.
Morri um pouquinho quando me pediu, pela primeira vez, para deixá-la no portão da escola e vê-la caminhar sozinha, e não deixá-la pessoalmente dentro da sua sala, aos cuidados da sua professora, como eu sempre fiz.
E falando de novo em morrer, quase morri de culpa quando vi uma cárie microscópica em seu dente do fundo. Eu me senti a pior mãe do mundo por isso. Fui derrotada, mesmo tentando cuidar dos seus dentinhos da melhor forma possível.
Revolto-me discordando das pesquisas que relacionam mães que trabalham muito com filhos com problemas psiquiátricos. Escolha cruel e injusta demais entre ser pobre ou ter sucesso, ter filhos saudáveis ou doentes.
E falando de doenças mentais, saí chutando a lixeira do consultório do meu psiquiatra quando ele me disse que a minha doença se chamava “sono” e que bastaria eu dormir oito horas por noite para eu sarar. Alguma mãe aí pode me dizer como faço isso?
Falando de perder sono, foram incontáveis as vezes que saí da minha cama e fui até a sua só para certificar se estava tudo bem, se você respirava, se a janela entreaberta te incomodava, se algum pernilongo te rondava, se sua “bexiguinha” suportaria até o amanhecer, se a manta que te cobria te protegia do frio ou te dava calor…
Chorei com a maior das paixões quando jogamos a primeira partida de xadrez juntas. E você só tinha 4 anos.
Chorei de novo quando soletrou “batata” e “boneca”. Quando pegou os meus dedos e contou-os até dez… Em inglês.
E falando em chorar, só “aprendi” a chorar mesmo, quando você contorceu de cólicas pela primeira vez, aos 20 dias de vida, e nós duas sozinhas em casa na madrugada. Antes eram só lágrimas de crocodilo ou derramadas sem um motivo tão nobre.
Depois que você nasceu, reconheci que fazê-la dormir segurando as suas mãozinhas pequenas é muito mais prazeroso (e saudável!) do que comprar uma garrafa de absinto e beber sozinha, andar em alta velocidade com um carro novo ou fumar um maço inteiro de um importado da Indonésia, sabor canela, pela madrugada…
O suor infantil exalado dos seus pezinhos após um dia todo de estripulias é muito mais perfumado do que uma “explosão de rosas”: o cheiro daquele meu perfume que você desde bem pequenina sempre pediu um “tiquim no pecôço”.
E quando fecho os olhos, naqueles dias que parecem não ter fim, eu lembro do nosso diálogo no dia da mais terrível tempestade que passamos juntas, sozinhas, você com apenas 4 anos de vida, salvando a minha:
– Filhinha, se tudo o que temos for perdido, tudo o que a mamãe precisa para recomeçarmos está aqui dentro, ó (e apontei para a minha cabeça).
– Mamãe, não se preocupe. Só não fique olhando para a chuva, nem para o vento, nem para as árvores (que se contorciam nessa hora). Me abrace, me dê as suas mãos (pegou as minhas mãos nas delas, tão miúdas), olhe aqui pra mim, para os meus olhinhos e repita comigo várias vezes: “eu não tenho medo, essa chuva vai passar, eu não tenho medo…”.
Obrigada meu amor por me fazer piloto dessa nave, na maior missão na Terra.
OS DENTES DE JOÃOZINHO
Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.
No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.
Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.
Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.
– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.
– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.
Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:
– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.
– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…
Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.
– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.
Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:
– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.
Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.
Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.
No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.
Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.
– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.
João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.
– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.
– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.
Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.
– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.
E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…
Sorria se seu trabalho for questionado... Pois se foi é porque valeu a pena ser escrito. Questionar não significa desvalorizar, significa que seu trabalho foi digno de reflexão! E a reflexão é a ação transformadora do intelecto!
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