Trabalhador Rural
Os três pilares do trabalho do Extensionista Rural: conhecimento, conexão entre pessoas e transformação social do meio rural.
Nem tudo na Extensão Rural é sobre trabalho e produção no meio rural, mas sobre acolhimento, compartilhamento e espaços de sociabilidade.
As organizações inteligentes e estratégicas contratam jovens com origem rural, justamente, porque carregam consigo competências humanas fundamentais para o sucesso como a garra, vontade, dedicação, esforço, resiliência e persistência.
Muitos agricultores familiares, em lugares muito diferentes, produzindo coisas diferentes, contribuem para o desenvolvimento rural.
Ainda observa-se, atualmente, que persistem e resistem preconceitos contra eles (trabalhadores rurais), de tal forma que a inserção no Plano de Benefícios é tida como uma benesse do sistema e não como um reconhecimento da condição de segurado-trabalhador e de contribuição para o país.
Indubitavelmente, a inclusão dos trabalhadores rurais, embora tardia, busca recuperar uma dívida histórica, posto que a Previdência foi se aproximando da população rural na medida em que esta migrava para o meio urbano. As estatísticas confirmam que a evolução do êxodo rural teve, dentre outras causas, a de inexistir proteção previdenciária.
O vínculo previdenciário de qualquer segurado se dá pelo trabalho e não pela renda. É o trabalho que o liga à Previdência. E a necessidade de afastamento do trabalho que faz surgir, em regra, o benefício (incapacidade, invalidez, morte, idade avançada, reclusão...).
Sempre que há uma mudança legislativa beneficiando os trabalhadores rurais, verifica-se resistência na sua aplicação. Infelizmente, ainda predomina um entendimento de que deve ser sempre restritiva a interpretação, geralmente com base numa visão assistencialista dos benefícios a que os trabalhadores rurais fazem jus.
O trabalho é o elemento central da Previdência Social na medida em que vincula o segurado, na condição de obrigatório, ao regime previdenciário.
Tudo que se refere à previdência aplicada aos trabalhadores rurais é mais complexo do que, quando se trata dos trabalhadores urbanos.
O trabalho é um dos melhores investimentos para o Estado;seja ele nas cidades ou no campo,porque contribui eficazmente com a circulação da riqueza de um país.
É POR AMOR
Sou como alguém que trabalha no
campo,
De sol a sol, sem descanso.
Basta uma gota de chuva ou
inspiração,
O poema nasce no compasso do
coração.
Cada pingo no telhado,
Dita o compasso.
Cada rima escrita,
Dita a batida.
Sou alucinado que nem Carlos, o
chacal
Transformo a literatura num teatro
musical.
Sem xenofobia, homofobia, ou
Islamofobia
Apenas a poesia que irradia,
Como a luz de uma virgem Maria.
Posso parecer um extremista da
América do sul,
Mas, sou menos terrorista que as
facções políticas do Ipu.
Que nem o orvalho que cai de uma
planta,
Ou uma criança que dança ciranda,
Assim é um poeta escrevendo,
Os traços faciais de quem está
lendo.
Pois poesia é pra mim e você,
Até um E.T. irá entender,
Que faço por amor, FOR EVER!
Canso mais que na maratona de São
Silvestre.
É por amor, é por justiça!
Escreve no meu túmulo,
Alberto Ativista.
" O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas.
Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera"
"Saindo da cidade em direção ao campo meu pensamento trabalha esquecendo muros de concretos,selvas de pedras,animais domésticos, fico encantado ao ver tanto verde,tanta água,tanto bicho solto,pessoas de bochechas rosadas de tanto sol,comida saudável,tem pato,galinha e marreco,banho de rio,peixe pescado na hora,passarinho,lagartixa,vaca,cavalo e cabra,a mente vai renovando,mas o dia vai passando e logo a realidade volta,barulho de obra e carro,poeira,muro e grades,esgoto, lixo e cheiro de maquinário, eita como o tempo voa,estou de volta,Cidade."
Penso que arrumei só mais um trabalho novo quando na verdade, Deus parece chamar isso de novo campo missionário.
A diferença entre os “nem-nem” das cidades e os do campo é que os primeiros nem trabalham e nem estudam e os segundos nem plantam e nem colhem.
"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam. Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" (Mateus 6:28-29).
E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso fútil e vazio, o desejo irrefreável de consumo, atendendo aos apelos do comércio, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
Sejamos como bons homens do campo.Que vivem plenamente;
Trabalhando, aprendendo, ensinando
Superando dificuldades de uma vida simples
seguindo os valores antigos, buscando apenas a felicidade em seus recantos.
Que possamos plantar o bem, cultivar o amor, regar a felicidade.
Colher os frutos do trabalho e do esforço de cada dia.
Valorizar a família, cuidar do que nos foi e é dado pelo PAI.
Ser feliz com o que se tem e por ser o que é, fazendo sempre o melhor de si.Sem temer os obstáculos diários.
Viver serenamente na simplicidade em seu lugar, sem se importar com o que à la fora, pois tudo que é necessário para viver está ao seu redor e alcance!
Um Pai tinha doze filhos, dos doze apenas um se pré dispunha a trabalhar com Ele no campo, enquanto os onze se divertiam e viviam a sua vida entregues aos prazeres. Estes só procuravam o Pai na hora de pedir, ou na presença obrigatória das reuniões à mesa de Jantar.
Quando chegava o fim do dia, todos se reuniam à mesa, porém ficava evidente que o Pai tinha muito mais assuntos com o filho trabalhador, enquanto os assuntos com os onze eram curtos e esporádicos. Além dos filhos tinha também o copeiro, que estava sempre disposto e atento à atender às vontades do seu Amo.
Em uma das reuniões, os onze filhos se queixaram da falta de intimidade do Pai para com Eles, argumentado que o Pai só dava atenção para o um dos filhos e que até o copeiro era mais prestigiado do que eles.
Então o Pai lhes respondeu com muito amor, porém de forma exortativa:
— A nossa falta de assunto deriva-se da ausência de vocês no trabalho, não dá Minha falta de amor por vocês!
O seu irmão e Eu, estamos em constante diálogo, sobre as nossas responsabilidades, projetos e desenvolvimentos da família no todo. Esse é o motivo da nossa aproximação, o mesmo vale para o copeiro, mordomo etc…
Contudo, o que nos aproxima é o serviço deles.
Então os filhos ficaram sem argumentos, alguns entenderam e procuraram melhorar, enquanto os outros endureceram a cerviz.
Moral da história, jamais exija mais intimidade à mesa, se as suas orações só estiverem presentes durante a as reuniões.
O que gera intimidade com o Pai, é o que é feito somente aos Seus olhos. E o serviço dos bastidores gera aproximação.
Por Junior Lacerda.