Tortura
Chuva ácida
Cadê o sol?
E por que me tortura
me dando dias de chuva?
Vamos! Ilumine meu dia!
Por que não aparece,ó sol?
Cada vez mais me resfria...
Que acumula e acumula.
Apareça sol! Apareça!
Ah! Apareceu afinal...
O que aconteceu?
nas noite d'amarga solidao,
forte saudade tua me tortura.
Tal como a Eva era para Adao,
tu es a minha unica cura
TORTURA FRIA
Vivo assim, um tanto desesperado.
Busco a sombra do sol na noite fria...
Por queimar-me a pele a luz do dia
Onde me pus o coração desprezado!
Vivo, assim, sob o mantéu enfeitado.
A devorar a minha vultosa nostalgia...
Vê-me a lua: sou a estrela fugidia
Que o deste o clarão tetro sufocado!
Sim, eu sou o Poeta que te enfeitas,
Que não quer no mundo a tua dor.
Sou quem tu vês, no leito que deitas!
Sim, que seja em mim o teu langor...
Por devorar-te a noite que rejeitas,
Por queimar-me a pele o teu amor!
MENDIGO
Posso ser o que me quiserem ser;
Amor... Tortura... Astro pungente!
Aos versos, um grito incoerente,
Ou um tolo mendigo ao se merecer...
Belos segredos d’um vil viver,
Hás em meu peito para toda a gente...
Hás amarguras; dor do que sente,
A minh’alma em vos compreender!
Pregado a cruz de minha estrada,
Podem me ver como luz de alvorada,
Ou como ocaso d’um são pecador!
Posso ser sol, trevas, mutável deserto,
Ser porta fechada, ou lírio aberto
Sob as esmolas d’um só pouco amor!
Palavras machucam. O silêncio tortura. Meu antídoto sempre foi a solidão, ela nunca me abandona, nunca me machuca e nunca me torturará. Tudo passa, só ficam cicatrizes, mas tudo passa.
“Senti sua falta essa noite, mas não queria admitir nem sob tortura. Então abracei o travesseiro, respirei fundo, era teu perfume, mas não era você, meu abraço não fora correspondido. Nada era a mesma coisa sem você aqui. Porém a saudade não trouxe lágrima alguma dessa vez, apenas um vazio.. um vazio extremamente impreenchível e doloroso.”
E o que fazer dessa imensa solidão
A qual dilacera meu coração
E que aos poucos tortura
Mais e mais meu pobre coração.
Saudade, saudade boa ou ruim.
Só quero que ela saia de mim
Vivo na tortura intensa de tentar
Esquecer esse amor que parece não ter fim.
Ô saudade dos velhos tempos,
Do tempo em que a gente apenas conversava
Sobre a vida e que as horas logo se passavam.
E depois íamos embora com o sorriso no rosto
E alegres por ter se visto um ao outro.
È o jeito esquecer, tomamos rumos diferentes.
Cada qual com um par pelo menos mais decente.
Esse foi nosso triste fim!
O coração pesa tanto que fica até difícil de se carregar, a consciência tortura e o medo de um futuro incerto predomina.
Antes de agir reflita!
É um ato de covardia e tortura psicológica quando uma pessoa desiste de um relacionamento e, tal como David Copperfield, desaparece de cena sem um diálogo claro, honesto e decisivo.
Não se comunicar por medo de fazer a pessoa sofrer, torna o sofrimento dela ainda maior. Tenha coragem, enfrente a situação do momento e comunique-se!
Depende de Você!
Ei! Acorde e ande, sonhe, brinque,
Não te faça um objeto de própria tortura,
Não se permita viver o que não te agrada,
E viva uma vida a sua altura.
Sim, a sua altura,
Você tem que se impor,
Não foi a toa que veio a esse mundo,
Algum motivo terá pra expor.
Encare os desafios de cabeça erguida,
E não se cabisbaixe por não conseguir,
Na verdade você atingirá o alvo,
Mas existe um tempo certo a seguir.
A força de que necessita para vencer,
Sempre estará bem perto de você,
É preciso que apenas abra os olhos,
E viva o que a vida lhe proporciona a viver.
Depende de você!
Autor: Riller Soares Diniz